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Boa noite lindos Híbridos... estou lhes trazendo mais um capitulo e espero que gostem e se possível comentem, serio quero saber se estão gostando e claro ler suas opiniões para quem sabe não afundar na praia de lua... (dramatismo nunca é demais) beijos e abraços deste Urso Serpente carente... Boa leitura.

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Como odiava dias como esses, bom, realmente odiava a maioria dos dias, dias em que estava sozinho, embora devia admitir que sempre estivesse, claro, quando não estava com Tom Riddle rodando ao seu redor.

Sorrindo para si mesmo se encaminhou ao seu armário entre tropeços apressados. Faz uns dias que não saia de sua casa e esse poderia ser um grande momento para poder sair sem que o mal humorado o seguisse, seguramente estaria em uma festa ou festejando com algum amigo ou familiar.

Dia perfeito para poder encontrar alguma pessoa que o convidasse a jantar e desfrutar de uma agradável velada em companhia de alguém.

Esta vez lhe tocou ser um jovem de cabelos negros de olhos azuis claros, quase prateados. O cabelo lhe fazia destacar muito bem seus resplandecentes olhos, coisa que lhe agradava.

Se colocou uma camisa e calças negras, para logo adornar sua cabeça com um gorrinho da cor de seus olhos que fazia jogo com um cachecol que se encarregava de abrigar seu pescoço, algo simplesmente charmoso. Olhou a hora e tomou a poção, seria uma pena que se esquecesse, isso só serviria para arruinar seus planos.

Desapareceu da sua casa segundos depois de calçar seus tênis e suéter cinzas. Se dirigiu a uma bonita e iluminada rua, na qual estava rodeada de luxuosas casas, quem seria sua próxima vítima? Observou as casas uma por uma, descartando algumas que, pela cor de suas paredes, lhe diziam que as pessoas dentro dela não seriam muito generosas com ele.

Sorriu ao ver a casa ganhadora, uma pintada de uma ligeira cor cinza e com flores rosas e vermelhas rodeando com carinho a casa, apostava todo seu dinheiro em que ali vivia um casal de avós carinhosos e, a julgar pelos carros muggles, tinham visitas. Talvez uma família muito amigável.

Se acercou com fingida torpeza a casa, não estava de mais atuar desde um princípio, um não sabia quem o estava vendo. Se parou com inseguridade na porta, disposto a tocar, ação que não ocorreu quando sua mão se viu obrigada a retroceder. Franziu a testa e olhou para trás.

Tom Riddle estava vendo-o com um sorriso encantador, tanto que dava medo. Deu um passo para trás.

―Por acaso não descansas? ― grunhiu baixinho― Só quero descansar uma noite.

― Se aproveitando da amabilidade de uma família?― Respondeu/perguntou.

Harry se soltou do seu agarre e se dirigiu para a rua com irritação, sim, sabia que algo assim ia passar... Então, por que o fez?

―Foi uma sorte que aparecesse perto da minha casa, gostaria ir ou terei que obriga-lo?

O disfarçado fez uma careta enquanto era guiado pelo maior a algum lugar que, supostamente, era sua casa. Viu todo mundo mover-se ao seu redor antes de aterrissar em algum lugar, e teria caído no solido chão se os braços de seu acompanhante não o tivesse agarrado justo a tempo.

―Tudo bem, querido? ― perguntou com burla Tom.

Quando os olhos azuis prateados recorreram seu arredor, se deu conta da grande sala que se encontrava frente a ele. A elegância era tanta que tirava o acolhimento que devia dar uma casa. Franziu os lábios.

―Não me surpreende que viva aqui― mudou de tema caminhando por uma prateleira e vendo pequenos prêmios nele, tudo estritamente acomodado ―Já entendo porque me persegue cada vez que tem uma oportunidade. Isto é muito solitário e tedioso.

Moveu uma cadeira e a pôs mais próxima a fogueira, puxando -da mesma maneira- a mesa até um ponto exato da habitação, abrindo passo para o que, segundo Harry, era um estilo aconchegante.

―Hey, o que está fazendo com meu mobiliário?

―Só estou tornando sua casa mais acolhedora, se é que era antes,― disse olhando as estantes com Whisky de fogo e algum que outro vinho caro― poderia mudar essa estante a um lugar mais sério, como em seu escritório ou algo como aquilo, logo colocar algum tipo de mesa aqui com um jarro de flores e um objeto significativo ou colorido. Por favor, a mesa de uma tonalidade clara.

―Não farei.

―Te ajudarei com a decoração,― anunciou―se algum dia me encontrar desocupado podemos arrumar este... Este exemplo de orfanato.

Tom se enrijeceu ao escutar a última frase e olhou ao desconhecido-não-tão-desconhecido com interesse e curiosidade.

―Se, isto parece ser parte de algum orfanato,― continuou vendo-o― o quarto onde a diretora do lugar fala com possíveis pais para que adotem alguma criança, as cadeiras demonstram a distância que queria ter com as pessoas ao seu redor... Viveu em um orfanato? ― perguntou olhando o jornal na mesinha principal do salão― Esqueça, é uma pergunta estupida, claro que esteve, como pude não me dar conta? ― balbuciou para si mesmo― Você é tão direito, estrito e com falta de carinho que dá indícios da sua infância, e, a menos que seja sangue puro, –coisa que duvidou por muitas razões- a forma de arrumar a habitação delatava sua antiga procedência...

―Está bem,― grunhiu Tom― posso permitir que mude meus móveis e fale mais do que escuta, isso me encanta em você, e isso que não falo de sua fascinante mente, mas não permito que venha me dizer coisas como... Como essas.

―Estou correto? ― perguntou Harry sorrindo.

O menor se aproximou ao herdeiro de Slytherin e acariciou seu rosto com delicadeza, algo que incomodava e apaixonava ao jovem, como um toque poderia ser tão dês-conhecidamente desejado dentro do seu ser?

―Não é o único que está só, Riddle.― Sussurrou começando a levar sua mão ao pescoço do maior e aproximando seu corpo, abraçando-o com carinho― Todos estamos sós em algum momento de nossa vida, só que uns mais do que outros― as últimas palavras foram ditas com profundidade, deixando em claro as referências do menor.

―Não estamos sós, pequeno. No mínimo este dia...

―Feliz Natal, Tom Riddle.

―Feliz Natal, Desconhecido.

Essa noite, Tom dormiu abraçando uma linda e delicada figura.

DISFRAZ (TRADUÇÃO)Where stories live. Discover now