Céu de um cinza favorito
O coração descompensado
No proibido do cinza preferido
Sob território da Arte
O sorriso matreiro do êxtase.
Sensação trás lembranças
Entre pontadas e fisgadas
O chão gelado e o vento frio
Tão aconchegante e promissor
Quanto este pseudo-galpão
Cheirando à fantasia, ego e inseguranças
Tragadas, selos em saliva
Babylon Bye bye
Suspiros que escapam
Maltrapilhos
Reforçado em garantias de orgãos estrangulados
Embarcada no trem de viagens improváveis e entrelaçada com as possibilidades
Nesse jogo de palavras que me desafiam histórias de memórias das sensações.
Nunca vai saber se não estiver, impossível reproduzir as histórias corporais, pés frios, calafrios, desconfiança, na deliciosa dúvida de verdadeiras alucinações.
Se sente
O sorriso está na lida entrecortada de futuros utópicos
Se sente
A segurança na insegurança é viciante
Não dá pra virar a página
Mas se acredita no progresso do herói
O fim é certo
Segurança na insegurança
Viciante tanto, quantos? os cinzas favoritos.
111019
