Me desculpem a demora, eu estava (estou) sem tempo. E também fiquei uns dias sem celular. Mas aqui está o capítulo e eu espero que gostem!
João estava no pátio brincando com suas crianças. Ele não percebeu quando Luciana se aproximou com a madre Bernardina.
-Ali está ela senhora Duval -Apontou para Clarice, que no mesmo instante virou-se na direção das duas, e ao ver Luciana ficou surpresa.
-É ela, é a dona Luciana -A menina disse emocionada por vê-la novamente no orfanato. Ao ouvir isso, João virou-se para olhar e sorriu surpreso.
-Sim, Clarice. -Luciana estendeu os braços para abraçar a pequena, que foi correndo ao seu encontro.
-Eu falei que voltava para te ver não foi? -A apertou no abraço.
A madre se aproximou de João, e viu seus olhos marejar, olhando aquela cena.
-Eu senti tanto medo de não vê-la mais. -Disse a menina entre o abraço.
-Agora você não precisa mais
sentir medo. Eu estou aqui -Luciana a abraçou com força, tinha um grande carinho por todas aquelas crianças do orfanato, mas por Clarice era algo diferente que nem ela mesma entendia. Aquela meninazinha doce havia conquistado seu coração.Ainda em meio aquele abraço, Luciana abriu os olhos e sorriu ao encontrar o sorriso do amado, que estava emocioando com aquela cena.
{...}
Todos notavam a mudança de Luciana, que agora já não era aquela mulher obcecada pelo trabalho, que não tinha tempo se quer para ela mesma.
Essa nova oportunidade de vida lhe fizera refletir sobre tantas coisas, principalmente sobre a importância de sua família que era sem dúvidas o seu bem mais precioso.***
Cristina e Víctor descobriram que seriam papais de mais uma menina. Victória deu pulinhos de alegria, já que estava torcendo para ganhar uma irmãzinha.
Mas as surpresas não acabaram por aí. Poucos dias depois Elizabeth descobriu que também estava grávida e a notícia surpreendeu a todos. Luciana não conteu as lágrimas, sua família estava crescendo tão rápido, e ver a casa cheia de netos era tudo que ela sempre sonhou.
Porém em meio a tantas notícias boas, uma a deixou triste:
-Mamãe, e eu o Artêmio estávamos conversando, e... -Fez uma pausa olhando o marido -Chegamos a conclusão de que... Já está na hora de irmos para a nossa casa.
Elizabeth viu a mãe abaixar o olhar e segurou em sua mão.
-Não queremos que fique triste...
-Mas porque vocês decidiram sair assim, tão de repente...? -Perguntou, preocupada.
-P-por acaso eu fiz ou falei algo que os desagradou?-Claro que não mãe... A senhora sempre nos tratou tão bem...
-A Elizabeth tem razão -Artêmio falou logo em seguida -E eu não posso deixar de dizer que... para mim a senhora foi como uma mãe.
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O privilégio de amar -Luciana e João da Cruz
RomanceNenhum amor é proibido se dois corações o permitirem.