Capítulo 34 - Fogo no parquinho

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Essa porra desse clube do mal não passa de uma reuniaozinha de pessoas mal amadas e mal comidas

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Essa porra desse clube do mal não passa de uma reuniaozinha de pessoas mal amadas e mal comidas.

Começando pela Aline. Aquela puta maluca, drogada e obsecada pelo Thiago. Diz que faz de tudo por ele, que ele é dela, porém não faz nada. Ainda mais agora que está brincando de casinha com aquelas duas crianças.

Melissa é uma mal amada e muito mal comida, por que diz que não é obsecada pelo Lucas, mas é só o Gustavo, outro otário, falar que vai tirar Loren das mãos dele que ela cria esperança de novo. Lucas deve te sido o único homem que a pegou de jeito.

Não pensaria menos de um Videira.

Não posso esquecer do viado incubado do Gustavo. Diz que ama a Loren, porém é outro que só fala e não faz porra nenhuma nesse caralho! Eu não sei como eu fui aceitar a ideia deles.

Fora que eu consegui o dinheiro dos três pra continuar de bico quieto, porém não é o suficiente. Foi uma felicidade momentânea, porém dinheiro não trazer meu sossego, minha paz.

Tenho que começar a mexer as peças desse jogo antes que tudo vá pros ares e eu não consiga fazer a minha vingança. Queria começar com a drogada da Aline, porém com aqueles bebês fica muito mais difícil, então vamos começar pela trouxa da Melissa.

E pro meu agrado, Ian pai do Heitor entrou na jogada, ele tem cara de que faz qualquer coisa pra ter o que quer, então com ele eu preciso ser muito cauteloso. E quero descobrir por que Aline ficou tão tensa na frente dele.

Esses dias, Ian e eu ajudamos Dorival a sair do presídio, mesmo eu sabendo que minha ficha é mais limpa que piso de hospital, aquele lugar me traz péssimas recordações. Porém pro meu plano dar certo, esse cara é essencial.

Levanto da cadeira, parando de ninar Bernardo, que dorme como um anjinho no meu colo. Por ele eu faço de tudo, pra ele não acabar como eu, eu faço de tudo.

— Vocês são tão lindos juntos. — Ela diz assim que eu coloco Bernardo no berço.

Olho pra Bárbara, a vinda dela pro Rio de Janeiro foi uma boa jogada, o problema todo é que ela está virando amiga de Aline que se droga por diversão, a mesma vibe que ela curti. Sinceramente se ela se drogar mais uma vez eu a largo de mão.

Posso arrumar outra mãe pro meu filho, isso não vai fazer com que ele fique revoltado. Ainda mais que ele é pequeno. Se ela morrer, vai ser escolha dela, apenas dela. Já fiz tudo o que podia.

— Tenho que sair. — Eu digo passando por ela e ela me segura.

— Vai aonde? — Ela pergunta.

— Cuida da sua vida. — Eu digo sem olha-la e ela me puxa pro meu quarto.

— Minha vida é você! — Ela diz alto e eu me aproximo rápido e fecho a sua boca.

— Para de gritar, meu filho acabou de pegar no sono. Sabe muito bem que o sono dele é leve. — Eu digo irritado. — E se sua vida se resume a homem, deveria ao menos ser do seu filho, Bernardo. Você não liga pra ele. Eu fiquei sabendo pela babá que você parou de amamentar. Coloca o leite na mamadeira e dar e ele. — Eu digo e tiro a mão da sua boca.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora