O mundo estava cheio de pecados. Os deuses que governavam o sistema do planeta, insatisfeitos com a audácia dos homens em poluir o paraíso que fora construído para que eles vivessem de forma plena, decidiram unir suas forças e com isso literalmente refizeram todo o planeta. A civilização era mais evoluída, a tecnologia tornou-se mais inteligente e o contraste dos antigos humanos serviriam como ruínas da época em que o planeta era coberta pelo pecado. Isso tudo aconteceu cerca de cinco mil anos atrás, porém, os registros destes eventos ficaram arquivados. As divindades, tendo usada suas forças combinadas para reescrever o mundo, foram forçados a se selarem em dimensões paralelas que representavam seus próprios templos para recuperarem suas forças. A Terra, por sua vez, foi dividida em duas dimensões: a Dimensão Humana, onde os humanos desde cinco mil anos atrás não sabiam da verdade do que ocorreu e a Dimensão Divina, onde alguns dos deuses formaram territórios mais simples e passaram a administrar longe do mundo humano para não causar confusão. Os deuses, possuindo soldados confiáveis chamado de guardiões, em sua maioria filhos de outras divindades, mantinham a absoluta ordem em seus territórios.
Então, numa bela cidade com prédios tão reluzentes e brilhantes que pareciam até mesmo refletir o espírito de quem estivesse ali, um garoto de cabelos loiros estava correndo de aparentes policiais que haviam na cidade. O garoto trajava um uniforme escolar composto por uma blusa social branca, uma gravata que alternava entre as cores vermelho e azul com um linha branca as separando, bem como trajava uma calça jeans azul. Ele também vestia uma blusa azul escuro, com alguns botões, sendo ela parte de seu uniforme. Os policiais, por sua vez, trajavam uniformes de cor preta compostos por uma blusa com mangas, calça e sapatos. Os policiais, estando com um total de cinco homens, perseguiam o garoto sem deixar brechas. Então, decidindo parar de correr, uma estranha aura negra emanou do corpo do jovem loiro, manifestando em seguida duas correntes da cor negra que enrolaram-se ao redor dos braços do menino. Agora, balançando apenas o braço esquerdo, a corrente anexada aquele braço de repente movia-se numa surpreendente velocidade, tal como acontecia a mesmo com a direita, fazendo-as girarem ao redor dos policiais e produzir um tornado negro que os lançava para o ar, fazendo-os cair no chão.
[ Mainyu ] - Não direi para seres patéticos como vocês o meu nome, mas podem me chamar de Mainyu, a encarnação dos pecados humanos... - O jovem falou aquilo num tom sombrio, sendo que seus olhos tomaram uma coloração mais escurecida. Então, utilizando-se daquela misteriosa aura negra para criar três outras correntes, as cinco avançaram contra os policiais, acertando diretamente seus corações, mas por alguma razão eles não morreram, sendo a verdade que suas almas teriam sido retiradas. As almas, emitindo uma aura negra, eram absorvidas pelas correntes e depois pelo garoto, que seguidamente suspirava. - Eram apenas assassinos baratos usando farda, uma coisa que acontece bastante hoje em dia, na qual ladrões usam gravatas...
Aquela cena inteira, para todas as pessoas da Cidade Astral, foi praticamente ocultada. Somente a perseguição teria sido vista, mas ao mesmo tempo um rapaz teria visualizado aquele fato surreal.Era um jovem alto, loiro e com cabelos bagunçados. Possuía olhos azuis. Ele trajava uma blusa social branca com mangas longas, uma blusa preta de caráter social sem mangas e calças e sapatos também pretos. Ele, por sua vez, trabalhava meio período num restaurante fino daquela cidade reluzente.
[ Akaryu ] - Mainyu, o filho da morte... - Nada dizia o loiro, exceto dizendo o nome pelo qual o outro teria se chamado e complementado com uma outra alcunha. Ele virou-se, decidindo caminhar até uma outra localização, no caso um ponto de ônibus há alguns metros dali, só que depois de alguns segundos o braço direito dele era agarrado por alguma coisa, no caso, uma corrente negra.
[ Mainyu ] - Estou desapontado, filho do sol... Alguém como você, ligado diretamente neles, deveria entender o que eu tentando fazer nesta cidade. - Aos poucos uma pessoa aproximava-se do loiro, mostrando-se o garoto que anterior pegou as almas dos policiais. Enquanto dizia aquelas palavras, ele calmamente recolheu suas correntes. - Vamos resolver isso de uma vez por todas. Minhas correntes contra sua espada ou sei lá que arma você usa. Entenderei de recusar, afinal, seu pai é aquele dito ser o mais covarde entre eles e que não se manifestou até agora desde o ocorrido.
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O Legado dos Deuses
FanfictionO mundo, cinco mil anos atrás, foi tomado por uma quantidade de maldade tão grande que se espalhou como um vírus. Essa maldade afetou bilhões de pessoas e as ações dos humanos de tal época junto do grande derramar de sangue fizeram o mundo ser recri...