I WILL SAVE YOU!

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Olá, tem uma atualização "pequena" na história e peço que eacolha a sua rota (ou leia os dois finais).

Espero que goste da leitura✧

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Meu nome é Jung Hoseok, tenho 26 anos e sou enfermeiro com muito orgulho e amor (apesar de ter pensado em desistir do curso algumas vezes por motivos de: tinha uma galerinha chata demais na minha turma). Moro com meu primo Seokjin e nós dividimos o aluguel do apartamento mixuruca com um pivete, vulgo Park Jimin, que passa o dia todo fora. Não sou rico nem tenho muita frescura a não ser: 1- ODEIO pepino, aquilo não tem gosto de nada; 2- Ninguém pode mexer nas minhas roupas, nem para lavar; 3- Não saio sem minhas luvas.

É difícil a parte do pepino porque Jin tenta me obrigar a comer (ele fez Nutrição), e Jimin vive fuxicando minhas coisas – acho que em busca do portal para Nárnia, porque não tem outra explicação. Pelo menos eles não me perturbam sobre as luvas.

Estou saindo do hospital e indo para casa, depois de um plantão cansativo de quase 36 horas. Peguei a necessaire, catei os dois suplementos que Jinnie me dera e joguei na boca, sem água nem nada. Eu precisava urgentemente dormir durante umas 8 horas sem interrupção ou acabaria colapsando – e a última coisa que eu queria era ter um bagulho no meio da rua às onze horas da noite – , até que vi um mercadinho aberto, um ponto de luz naquela via escura, e resolvi entrar, pensando em comprar algo para comer. Escolhi dois sanduíches de micro-ondas, um tablete de chocolate meio amargo, uma caixinha de achocolatado, um pacote de batatinhas e uma garrafa grande de refrigerante.

Kim Seokjin que me perdoe, mas eu me recuso a comprar maçãs ou cenourinhas, ou qualquer coisa que chegue perto de "saudável", não quando eu preciso de um boost de energia imediata. Peguei também um daquelas bebidas de anime que parecem energético, por pura curiosidade.

Saí depois de pagar as compras, já bebendo do vidrinho marrom e me arrependendo na hora. Era como uma mistura de guaraná sem açúcar com remédio para tosse, com um toque demoníaco de gengibre amargo no fundo. Abri o chocolate e mordi um terço do doce, só de desespero, e quando ia morder mais um pedaço, escutei um barulho horrível de golpes. Parei de andar e fiquei atento, tentando identificar a direção do som. Parecia vir da parte de trás da loja, e eu, como um bom abelhudo, fui lá para saber o que estava acontecendo.

Três caras socavam e chutavam um outro rapaz que estava jogado no chão, sem defesa nenhuma, o xingando e falando impropérios. Eram basicamente adolescentes, atacando outro sabe-se lá por qual motivo. Alguma coisa dentro de mim se acendeu, então taquei a garrafinha na cabeça de um dos caras, possesso. O grupinho parou de bater no garoto no chão e me encarou, já vindo na minha direção com cara de que poderiam chutar meu rabo sem esforço (e com certeza poderiam mesmo). Esperei eles se aproximarem mais, puxei o ar até encher totalmente meus pulmões, e berrei:

– POLÍCIA, SOCORRO!

Foi tão inesperado que até quem estava no chão virou para ver o que estava acontecendo. Os três esquisitos correram pelo susto, indo embora, e a vítima ficou me olhando, o rosto todo sangrento e inchado, o cabelo preto grudado na testa e as roupas imundas. Andei devagar até o garoto, sem saber exatamente o que fazer – já que eu não sabia se era um injustiçado ou se merecia levar umas porradas. Ele começou a se mexer, tentando levantar segurando o braço esquerdo, mas ele não tinha forças suficientes para conseguir se erguer sem apoio. Foi aí que eu notei que ele estava com mais medo de mim do que eu dele, então relaxei, porque isso significava que dificilmente tentaria fazer alguma coisa contra mim.

✓Try Sleeping With A Broken Heart - SOPE✓(2019)Onde histórias criam vida. Descubra agora