O desafio

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Eles espreitavam através das grades do portão pesado de ferro o grande casarão por dentro da propriedade que estava literalmente abandonada a anos.

Estátuas de pedra cobertas de plantas, ou lascadas; jardim cheio de espinhos, pedras quebradas, pintura comida e vários vidros quebrados. Era uma magnifica mansão da era das grandes guerras de Sadala. Sem dúvidas tinha grande imponência e era a maior da pequena cidade do Oeste.

Histórias?

Muitas delas...

A casa da morte.

A casa infernal...

Muitos apelidos, muitas superstições e muitas curiosidades sobre a mesma.

A casa que já fora palco de mortes horrendas, assassinatos sombrios e inexplicáveis, suicídios...

Agora, uma joia largada de lado no coração da cidade. Ninguém tinha coragem de comprar ou aluga-la, e estava vazia totalmente a pelo menos uma década inteira. A última família que alugara morrera misteriosamente nela. Bom, isso era o que falavam...

Sabe como lendas se espalham?

A mansão do Barão Turles Son Kakarotto.

Um homem mal e cruel. O barão sangrento, como era conhecido, costumava decapitar seus inimigos e pendurar suas cabeças como frutos da morte na grande árvore de cedro que ficava nos limites da cidade, mania essa que o tornou conhecido como o homem da arvore do poder e do medo. Era tão hostil que nada entorno do cedro vivia, só havia morte. Diziam que ele nunca teve sentimentos por nada, nem ninguém, diziam as más línguas que ele matou a golpes de punhal sua esposa por ciúmes. Ele era vingativo...

—Puta que pariu Kuririn! Me dá arrepios só de pensar em passar a noite nessa droga de lugar! – murmurou Yamcha, um jovem moreno de cabelos meio bagunçados e compridos. Ele carregava uma cicatriz na bochecha feita em uma das travessuras ainda adolescente quando quase se matou junto dos amigos.

—Ei! Eu já te disse que não tem nada demais, eu já passei a noite aí outras vezes, se sabe, com a...

—Aí. Não quero pensar em você trazendo sua namorada pra fuder num lugar desse – disse com uma careta.

—Ahhh ela gosta de coisas esquisitas, quem sou eu pra negar, olha pra mim e olha pra ela. Se ela me pedir pra me vestir de papai-noel eu faço –

O outro suspirou.

—É seguro mesmo?

—Super, mas é claro, precisamos combinar tudo – disse o outro. Um jovem baixo demais pra idade que agora estava careca depois do trote dos veteranos na sua recém admissão na grande universidade de Oozaru que havia ali naquela cidade. – Vem, vamos entrar, deixa de ser medroso – riu Kuririn ao caminhar disfarçando até próximo de algumas arvores onde conseguiriam pular o muro da propriedade e saltar para dentro.

Com as mãos no bolso do jeans, Yamcha seguiu ainda com medo – embora ele tentasse parecer que não – junto de seu amigo Kuririn em direção a mansão. Para o nanico não foi nada difícil entrar na casa, as marcas de uso da casa eram notórias junto de toda poeira e teias de aranhas. O cheio de velho se perpetuava. Vários moveis cobertos com tecidos, quadros virados, algumas boas pichações ali dentro, e restos de latas de bebida que jovens traziam para beber e passar a noite. Pelo visto era comum.

—Dizem que nos anos noventa uma garota morreu bem aqui – disse Kuririn que parou no arco que dava visão da escadaria principal da casa – ela era entrou com os colegas pra curtir a noite e então, misteriosamente se matou enforcada... sinistro.

—Medonho isso sim! Ai kuririn esse lugar me dá arrepios – disse Yamcha e kuririn gargalhou. – tá.. qual é a ideia?

—Bom, tem a turma, e estão querendo um desafio de verdade para o halloween desse ano. Todo o ano alguém fica responsável por um, esse ano sou eu, e quero superar o idiota do Vegeta, principalmente depois da do ano passado.

Halloween: A mansão do medoOnde histórias criam vida. Descubra agora