Capítulo 2: A lei do retorno

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Anteriormente uma pessoa já começou a agir. Numa dimensão alternativa, um dos locais afastados da Terra para não arriscar a vida de humanos quando deuses ou seus filhos resolvem ter confrontos, a batalha da vez foi entre Mainyu, o filho da morte e Akaryu, o filho do sol. Mainyu demonstrou-se extremamente superior ao seu adversário, chegando a retirar-lhe completamente a visão, além de feri-lo gravemente durante a finalização da batalha.

Mainyu, não querendo que problemas viessem contra ele, decidiu então acionar as suas correntes por uma última vez e tirar a vida de Akaryu. Ele preparava-se para dar o golpe final com suas Correntes do Caos focadas diretamente no coração de Akaryu, quando de repente uma parede grossa de gelo surgia entre o filho da morte e o seu alvo. A partir dali ele recuou tanto as suas correntes como também recuou seus passos, usando-se de sua força física para tentar dar um salto sobre a parede e logo atingir o seu adversário anterior. Focando as suas trevas nas duas mãos, duas esferas negras surgiram, sendo elas atiradas contra o loiro que estava caído.

[ ??? ] - Você não entendeu que não passará e muito menos vai encostar nele novamente, Mainyu? - Uma vez feminina surgiu naquele local, assim como a partir do gelo da parede uma cúpula formava-se ao redor de Akaryu, protegendo-o das esferas de forma que elas foram refletidas como se fosse um espelho, atingindo direções aleatórias daquela dimensão. Por algum motivo a essência da vida daquele gelo sequer teve danos, surpreendendo a Mainyu de forma que ele recuasse alguns passos, mas ainda pensando em como acertar o adversário anterior.

A dona da voz feminina então revelava-se. Era uma garota jovem, de aparência bela e com um olhar inocente. Ela possuía cabelos longos e brancos como a neve, também tendo uma franja que cobria sua testa e um de seus olhos, bem como trajava um vestido longo com bordas parecendo flores e uma longa capa azul que era tão bonita quanto as águas de um lago. A partir dali ela então criou uma energia branca que cobriu todo o ambiente, restaurando as forças de Mainyu, curando boa parte dos ferimentos de Akaryu e ao mesmo tempo demonstrando que a garota era habilidosa o suficiente para fazer aquilo sem se importar com Mainyu.

[ Mainyu ] - Desgraçada, tem noção do que fez? Agora eu a matarei com minhas próprias mãos e aproveitarei para eliminar esse inútil do Akaryu! Correntes do Caos, liberar! - Mainyu dizia aquelas palavras com uma certa raiva, desde o início liberando todas as suas forças e fazendo suas correntes balançarem pelo ambiente de forma que suas investidas pouco a pouco faziam aquele gelo imenso rachar, até que logo depois era despedaçado. - E então, só tem isso, mulher de gelo?

[ A partir daqui insira a OST: The Power to Resist - Dragon Ball Super ]

[ ??? ] - Quem deveria dizer isso sou eu... Eu estava me contendo por causa do Akaryu, mas vejo que não terá piedade com o ferido, então não devo ter piedade com você... Aliás, pode me chamar de Yukino Yurei... - A garota, chamada de Yukino, liberava sua energia completa por todo local em questão, fazendo-o ser congelado em instantes de forma que até mesmo Mainyu ficou surpreso. - Tomara que consiga resistir, afinal ninguém gosta de convencidos que sequer são dez por cento do que dizem ser.

Sem mais delongas a luta começaria. Yukino tomo a iniciativa, fazendo estacas de gelo fortes e rápidas de forma que elas cobriam praticamente todo o ambiente, avançando contra o filho da morte numa grande velocidade. Então, focando sua corrente do caos do braço direito para uma defesa, Mainyu liberou e concentrou suas trevas de forma densa, aprimorando ainda mais as capacidades daquele elemento em consumir a essência vital que formava o ataque, pouco a pouco diminuindo-o. Porém, não esperando seu adversário se defender, do chão congelado Yukino criou uma plataforma de gelo a partir de onde Mainyu pisava, fazendo-o perder o equilíbrio. A partir dali, desfazendo a plataforma, Yukino fez agulhas extremamente pequenas de gelo a partir do material da plataforma, mirando-as nos ombros, braços, antebraços, joelhos e outras partes de Mainyu, O loiro então focou as suas trevas junto das duas correntes para criar uma cúpula que defendia boa parte daquelas agulhas, embora uma parte delas tenha lhe acertado e deixado seus membros dormentes por algum tempo.

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