Capítulo 27: Sexo no fogo

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Erick...
Na tarde de ontem.

- Desculpe! Mas... Não vai dar. - Afasto meu corpo de Tais, parando antes mesmo de começar qualquer coisa e me sento na cama apoiando os meus pés no chão, enquanto ela continua deitada.

- Desculpe pelo quê? Se você ainda nem fez nada. - Tais me indaga.

- Não estou no clima. - Falo, me levantando e recolhendo as roupas do chão.

-É por causa que estou com outro perfume não é? Eu não deveria ter mudado.

-Não é nada disso, claro que não, eu disse que gostei do perfume, não te disse? Eu só não estou em um dia bom, sei- lá com toda essa bagunça que virou nossas vidas. -Eu tento fazer com que ela entenda.

-Espera... você broxou? -Ela me encara com a sombracelha arqueada.

-Não.... e você sabe muito bem disso Tais. -Digo irritado terminando de me vestir.

-Me Desculpe meu querido. -Ela se desculpa, ainda nua na cama.

Eu não sinto aquela paixão de antes por Tais, desde o dia que ela matou a própria mãe e escondeu o corpo dela, eu sei que não me tornei nem um anjo ou santo, mas sei-la, algo se apagou, e atualmente ela está tão chata, prepotente e tão possessiva que chega a me sufocar, que chega a me assustar, mas não quero abandona-la, gosto dela como alguém que eu tenho e quero cuidar e proteger, ela precisa de mim, ruim comigo, pior sem mim.

- Posso ao menos durmir aqui com você? Não quero dormir sozinha naquele quarto. -Tais me pede.

-É...eu acho que...

-Por favor, amanhã antes do dia clarear eu volto pro meu quarto e ninguem nem vai ficar sabendo que estive aqui. -Ela implora.

-Ok, fica então. -Eu permito que ela fique, retorno para cama e ela se cobre com o cobertor.

Eu me deito de frente para o teto e Tais chega mais próxima do meu corpo se acochegando em meu peito e acabamos pegando no sono.

No outro dia...

Eu desperto com os olhos ainda meio fechados, e sonolento olho para o lado e me deparo com...

- Milena...O que está fazendo aqui? -Me assusto ao vê-la nua em minha cama.

-Erick... Tais abre a porta e grita por meu nome batendo a porta tão forte que achei que as paredes que a segurava iria desabar com a batida me fazendo encara-la sem reação.

-Tais? Mas você... eu não entendo.

-Não se faça de louco Erick, você passou a noite com essa prostituta.

-Não, sim, quer dizer não, eu achei que fosse você, na verdade era você.

-Ah! Claro, acho que virei sonâbula e vim aqui me divertir um pouco... eu vou matar essa vagabunda. -Tais diz quase pulando em cima de Milena.

-Não, se acalma, não faz issso. -Digo segundo-a a tempo... -Milena... se veste agora e sai daqui vai, sai do meu quarto. -Digo ainda segurando Tais , enquanto a Milena se trocava rapido e se retirava do local.

-Olha pra mim, não rolou nada está me ouvindo?-Digo a virando para mim e olhando nos olhos delas.

-Mas você e aquela meretriz de uma figa estavam na cama.

-Olha eu não sei como eu posso explicar, mas ontem a tarde você venho no meu quarto e foi tirando a roupa e quase transamos, mas eu teoricamente te dispensei, não estava no clima.

-Por que? Broxou?

-Outra... Olha ouvir isso uma vez ja é ruim, agora ouvi duas vezes teoricamente achando que é a mesma pessoa já é demais.

-ok, ok, foi mal amor, mas depois que entrei no meu quarto eu dormi e acordei agora, não tem como ter sido eu.

-Acho que doparam a gente. - Falo suspeitando.

-O suco? Falamos ao mesmo tempo.

-Sim Milena me trouxe um suco ontem antes de "você que não era voce" entrar no meu quarto.

-Um cara ruivo me levou algo para eu comer e um copo de suco, depois disso eu realmente fiquei bem sonolenta... que desgraçados.

-Está explicado... batizaram nossos sucos para te fazer dormir e para mim: Enchegar Milena como se fosse você. -Digo.

-Então vocês não...

-Não Tais, quantas vezes vou ter que te dizer.

-Tem certeza que não broxou? É que se teoricamente você pensou que ela era eu, e não broxou, então significa que não sente mais atração por mim? Você nunca disse que me ama amor.

-Eu gosto muito de você, mas sabe que não acredito nessa baboseira de amor, isso é a mais pura hipocrisia, pessoas que dizem que tem amam hoje, amanhã te apunhalam pelas costas, se fosse assim pais não matavam os próprios filhos e nem filhos matavam seus próprios pais e... não haveria traições entre casais.

-Parece que não estamos mais falando da gente estamos, Erick? Você está se referindo ao que o seu pai fez com sua mãe nao é? Está se referindo, ao que ele fez ao seu coração. - Tais diz se aproximando com a sua mão sobre o meu coração.

-Eu vou tomar café, estou cheio de fome... você vem? -Digo me desviando do seu toque e indo em direção a porta.

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