Adolescência é a pior época para um humano normal, por simplesmente contêr caracteristícas pelas quais são completamente destetáveis, como: Hormônios. Amizades. Falsidade. Paixão. Choro. Pressão escolar. Pressão dos pais. Pressão da sociedade. Dese...
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O garoto corria como nunca. Ele estava muito atrasado para se encontrar com sua mãe que o esperava à algum tempo, que ele não sabia. Tinha se esquecido do compromisso que sua mãe tinha marcado com ele, de novo. A mulher com certeza o mataria por chegar tão tarde de novo.
- Onde você estava? – a mulher perguntava com as mãos na cintura.
O garoto alto, cabelos desgrenhados mas que davam um charme á ele, olhos verdes escuros, pele bronzeada. Vestia um casaco preto por cima de uma camisa branca e uma calça cinza com um tênis verde. E um pequeno brinco redondo na orelha esquerda.
- Me desculpe mãe! Acabei dormindo demais depois do almoço. – disse o garoto rindo.
Jane estava irritada. Ela tinha cabelos pretos e longos, chegando ao meio das costas. Olhos verdes que o filho lhe puxara, e pele branca como a neve. Ela estava com vestido florido longo e largo, que lhe dava uma elegância, bem como os sapatos prateados que lhe faziam ser bem mais nova.
A mulher à sua frente o encara irritada e dá um tapa no braço do garoto.
- Seu muleque! Eu te disse para está aqui á meia hora atrás Butch! Será que nem um simples horário você consegue cumprir garoto?
- Aish Mãe! Me desculpa, você sabe que sou péssimo com horários. – o garoto coloca as mãos na cintura.
- Sim, eu sei meu filho. Mas você irá fazer 18 anos, precisa ter mais responsabilidade! Você devia aprender mais com o Brick nisso!
O garoto revira os olhos.
- Dá pra parar? Quantas vezes tenho que te pedir para não me comparar ao Brick? – o moreno a encarava entediado.
- Eu sei meu amor, mas não estou comparando vocês dois! Estou apenas dando uma sugestão de uma característica que por coincidência o Brick tem, e é uma característica que eu gostaria que você tivesse, bem simples meu tesouro! – diz a mulher o encarando debochada.
Butch solta uma risada abafada. Tinha puxado sem sombras de dúvidas sua mãe, o mesmo ar debochado, assim como as piadinhas.
- Acho que estou entendendo porque o pai largou a gente. – diz o moreno rindo.
Jane rir debochado novamente.
- Cuidado com o que fala garoto.
- Falando no diabo, cadê ele? Já tá lá dentro esperando a gente? – pergunta o garoto tentando encontrar o homem pelo espelho do restaurante.
A mulher suspira profundamente, chamando a atenção do seu filho. Ele sabia que quando sua mãe suspirava assim, coisa boa não estava por vir.
- O que foi?
- Ele foi embora a meia hora atrás, assim que chegou e não te viu aqui, te chamou de irresponsável e foi embora. Você sabe que seu pai odeia atrasos e é muito ocupado. Ele não podia te esperar se você não estava aqui. Sinto muito. – explica a morena o encarando.
Butch solta uma risada abafada. Não estava nada surpreendido com tudo isso. Era de se esperar do seu pai isso, afinal, o homem não encontrava para o ver á tempos. Ele não se importava com seu filho, apenas estava concentrado no seu querido trabalho.
- Velho idiota! Se ele iria embora então por que ele marcou isso? Por que ele sempre marca isso e nunca aparece? Eu não entendo aquele babaca!
- Butch! Seu pai só está tentando se aproximar de você, ele quer conversar com você! Mas você sempre chega atrasado, e ele não quer ficar esperando, eu tentei fazer ele não ir embora mas-
- Aproximar meu c*! Ele ta pouco se f*****o pra mim! Ele quer mais que eu me f*** mesmo! Ele só se importa com o próprio rabo dele!
- Butch!
- Falei mentira? Ele não tem ai pra gente, nunca teve! Ele fez um caralho com você mãe! Abandonou nós dois por causa de dinheiro! Ele é idiota babacão que se acha o riquinho!
- Butch! Dê mais uma chance á ele! Ele ainda é seu pai e te ama! – diz a mulher o olhando preocupada.
- Não mãe! Ele não me ama! E nunca me amou! E dá pra senhora parar com isso? – o garoto falava irritado.
- Com o que?
- Para de tentar marcar esses encontros com o pai e falar que foi ele que marcou, eu sei que é a senhora ta bom?! Para de marcar essas p****s desses encontros entre mim e ele! Eu odeio demais aquele cara pra dá mais uma das mil chances que já dei! – gritava o moreno fazendo a mulher á sua frente deixar algumas lágrimas caírem.
Mas logo uma explosão chama atenção dos dois. Um prédio ao lado tinha acabado de ser atingido, fazendo uma explosão enorme no alto.
O céu se encontrava vermelho, gritos e mais gritos de desespero podiam ser ouvidos. Os dois morenos olhavam aquilo desesperados e confusos, afinal, o que estava acontecendo?
- O que é isso? – se perguntava a mulher.
- Temos que sair daqui a mãe! – grita o moreno.
Mas já não tinham mas tempo, uma luz estava vindo em direção ao moreno e sua mãe. O garoto suava frio, e a única coisa que ele pôde fazer na hora foi jogar sua mãe o mas longe possível dali, recebendo toda aquela luz.
A mulher caída, ouve o som de uma explosão bem próxima de dela, e quando passa o barulho, ela se levanta, encontrando seu filho a poucos metros de distância inconsciente no chão. Jane corre até o filho desesperada. Ela se abaixa e fica de joelhos no chão ao lado do menino, colocando a cabeça dele no seu colo.
A morena começara a chorar ali mesmo com seu amado e único filho em seus braços. Mas um brilho lhe chama atenção. O corpo do menino todo brilhava intensamente uma luz branca, assim que ela parou, os olhos do menino se abriram, saindo um brilho verde escuro muito brilhante que a mulher teve que tampar os olhos.
Logo que aquele brilho parou, a orelha esquerda do menino começou a brilhar, fazendo o brinco redondo se formar num losango verde.
- Mas o que... que maluquice é essa gente...
" Não precise mas de tanta raiva meu filho, a guarde, pois você a usará no momento certo, mas se controle, ou ela te consumirá por inteiro. "
