DELINQUENT | ChanBaek

Capítulo Único: O jeito que a gente se fode é diferente.

Nota importante da autora:

Essa é uma fanfic postada também pelo SocialSpirit e me pertence. Ela está dividida em 3 partes, pois foi postada separadamente por lá. E pra quem não gosta de ler Chanyeol!bottom (Chanyeol passivo) é só pular a partir da pontuação *, assim todos saem satisfeitos, combinado?

Cada parte dessa fanfic foi betada por uma pessoa diferente, então gostaria de dar os devidos créditos a cada uma dessas maravilhosas que me ajudaram tanto: para Kimbiih pela Parte I, para a AlbuquerqueTriz pela Parte II e para a Maisa, Kristal Jinguji e  Beenthrough pela parte III. Vocês foram muito adoráveis comigo, obrigada de verdade.

Enfim, boa leitura pra vocês! <3

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Parte I

Era final da tarde, mas o sol continuava forte. Quatro jovens andavam tranquilamente sem rumo pelas ruas da cidade, entregando folhetos para todas as pessoas que se deparavam pelo caminho.

O tradicional evento beneficente mais famoso da cidade estava com data marcada. Byun Baekhyun e seus três colegas, Kim Jongin, Chen e Alisson entregavam panfletos onde dizia em letras garrafais que dali uma semana o evento iria acontecer, este que tinha como objetivo arrecadar a maior quantia possível de alimentos e de dinheiro para doações.

Os alvos não tinham restrições, eles apenas se metiam na frente das pessoas que caminhavam na rua, esbanjavam simpatia com um sorriso de orelha a orelha e os conquistavam com seus discursos comoventes.

Após entregarem vários folhetos, o momento de risadas entre o grupo foi interrompido por um som alto surgindo pela rua, com ruídos de gritos de fãs, talvez porque se tratava de uma gravação de show. Baekhyun não era fã de músicas do gênero, mas reconheceu a irritante música que ele havia escutado uma vez num festival.

Era Red Hot Chili Peppers surgindo gradativamente de longe, ficando cada vez mais audível conforme a moto vinha em alta velocidade. Todos olharam para a direção contrária, babando no visual agressivo da modelo chopper toda prateada e customizada na intenção de imitar detalhadamente um esqueleto onde havia o tanque de gasolina e com uma caveira grudada em frente ao painel da motocicleta.

Sem tempo para uma estratégia de escape, o grupo acabou sendo atingido pelos respingos da poça acumulada na rua, ao lado de onde passavam. Os respingos da fusão de água e terra sujaram alguns deles. Baekhyun sentiu seu braço ficar levemente molhado e berrou um palavrão alto em contrapartida. No entanto, a moto estava tão veloz, que talvez o grito nem tenha sido entregue para o alvo correto. Ele bufou impaciente e limpou a região afetada com o avesso da roupa, amaldiçoando as gerações futuras do motoqueiro mal educado.

Depois de esbanjar sorrisos convincentes para inúmeros desconhecidos, eles perceberam que os folhetos estavam acabando. Pararam em frente a um ponto de ônibus, cientes de que deveriam ficar próximos daquele lugar para que mais tarde pudessem cada qual voltar para sua casa.

Baekhyun estava mais uma vez cooperando para algo que ajudava a comunidade órfã e os asilos da cidade pequena e isso não era bem uma novidade, afinal, ele sempre se envolvia em causas beneficentes como a da vez. O que era novo para si foi quando o grupo resolveu entrar em um bar apenas para distribuir os últimos folhetos, após a insistência do líder para que eles abrissem mais a mente e se arriscassem para conquistar outros candidatos. Mesmo que aos olhos de suas conservadoras mentalidades, um bar não fosse o lugar mais apropriado para aquele tipo de finalidade.