Quem..?

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TV-- Novamente três pessoas foram vítimas de assassinato na noite passada e até agora a polícia não sabe quem é o culpado.
O assassino está matando aleatoriamente, por prazer. O governo anuncia que apartir de hoje haverá horário de recolher, antes das 22:30 todos os cidadãos terão que estar em seus aposentos, principalmente os adolescente-

-- Que horror, mais uma vez? Esses policiais são um bando de inúteis! Faz cinco dias e até agora não capturaram uma simples pessoa. Não chega em casa tarde, Tatsu.

T-- Calma mãe, ficarei bem. Estou indo...

Me chamo Tatsu, sou um estudante noturno do colegial-3°, vivo minha vida normalmente mesmo odiando a humanidade e preferindo que todos morressem. Não, não sou o assassino em série, no entanto, o respeito por fazer o que sempre quis. Não tenho nenhuma justificativa lógica para odiar os humanos, apenas acho todos falsos. São tolos, usam máscaras mas deixa suas mentiras e desejos transbordar de seus olhos... bem... tem exceções.

M-- Tatsu!! O sinal já tocou, está atrasado!

T-- Sim, sim...

Esse é Mikage, um cara bondoso... Embora eu nunca saiba o que ele pensa ou quer. Nós nos conhecemos há dois anos, porém não somos íntimos como as pessoas costumam dizer... Eu nem sequer sei onde ele mora, o que gosta e essas coisas. Mas gosto da sua companhia.

As aulas começam e eu como sempre, sem nenhum interesse, fico olhando as nuvens pela janela enquanto Mikage presta atenção como robô nas aulas.
As aulas acaba tarde, quase perto do toque de recolher, eu e Mikage voltamos juntos até o centro conversando coisas aleatórias...

M-- Já está tarde, tome cuidado ao voltar para casa, não quero que morra.

Ele fala as últimas palavras em tom de brincadeira, provavelmente não querendo acreditar na possibilidade de me matarem

T-- certo, você também tome cuidado, apesar que eu adoraria não te ver mais.

Falo sorrindo piscando um de meus olhos, ele solta uma gargalhada e beija minha testa. Normalmente Mikage tem essas manias carinhosas, eu não me incomodo, muito menos com o que as pessoas ao redor acham ou como olham.

M-- sério, tome cuidado.

Assinto com a cabeça e espero o mesmo virar a esquina. Já é tarde e para não ser pego pelos policiais vou pelo caminho mais curto e sozinho, um beco. Conforme vou adentrando sinto uma atmosfera estranha... Até escutar uma voz..

-- Em um lugar tão escuro há essa hora? Não andou vendo as notícias na TV?

Paro de imediato fechando meus olhos sentindo um objeto afiado, algo como uma faca, ao lado do meu pescoço e uma voz grave perto do meu ouvido...

-- Últimas palavras?

A Insanidade no Amor [Pausada]Onde histórias criam vida. Descubra agora