Um pequeno acordo.

Capítulo 1- Único

Fiz esse one para servir de agrado a minha mana, a Titia_Fujoshi! Espero que gostem!

   Fazia tanto tempo desde que os irmãos do mistério junto com seus companheiros derrotaram Bill Cipher para todo sempre mas para Dipper os anos que já tinham se findado tinham passado como segundos, a sensação de sentir que o demônio ainda podia estar a brincar com sua mente estava impregnada em seu corpo, as páginas do diário em que falavam do triângulo ficaram gravadas como ferro quente em sua memória. Mason nunca mais passou um verão em Gravity Falls, seus pais se separaram e cada um levou um dos gêmeos. Mabel estava com sua mãe em Piedmont na velha Califórnia enquanto ele tinha se mudado com seu pai para Manhattan na grande Nova York, tinham se passado cinco anos que ele não tinham contato, os Pines estavam afastados.

   Dipper se revirava na cama, sua mente não conseguia mais se aquietar depois de tudo que tinha passado, as lembranças das folhas do diário, os monstros, "estranhezas" que rondavam a "pacata" cidadezinha de Gravity Falls, os gritos, as pancadas, as discussões lhe roubavam-lhe o sono que custava a vir. O garoto tinha seus dezessete anos e já sentia a um passo da cova. Seu pai já tinha sido um homem bom, mas é como dizem por aí, existe sempre um outro homem. E esse homem está dentro de todo homem, este segundo sendo frio, calculista, demoníaco e egoísta. O mais velho dos gêmeos estava tão cansado de ouvir "é para seu próprio bem", seu pai sempre dizia isso antes de lhe atirar no porão imundo da velha casa em que moravam. Kevin Taylor Cooper era o homem que tinha feito a vida do pobre menino ruir. As bebidas, drogas, jogos, mulheres e dinheiro mudaram aquele homem... mas não viemos falar do passado, viemos falar do problema de Mason ao dormir.

   O gêmeo do mistério que agora andava solitário se revirava na cama, sua cabeça doía junto com seus olhos ao forçar sua ida ao reino de Morpheu. Ele estava esgotado, precisava dormir mas as memórias não lhe permitiam, seu corpo ainda estava em recuperação. Enquanto tentava lhe forçar a dormir escutou o barulho de coisas caindo e pensou que seu pai tinha chegado mais cedo dessa vez mesmo que o som parecesse muito perto. Uma voz que ele nunca poderia esquecer soou: "Uou! As coisas são muito apertadas nas casas humanas!"

   O castanho se sentou num pulo e olhou para o lado; um homem flutuava sorrindo com seus dentes pontudos, sua pele bronzeada no tom caramelo, a ponta de seu nariz estava coberta por sardas, o seu olho esquerdo era tapado por um tapa-olho triangular preto com uns tijolos desenhados ali, o único olho amostra era todo amarelado com sua pupila fina e cílios longos, seu cabelo era dividido em duas cores sendo a parte da frente loira e atras preto, uma cartola pequena flutuava inclinada sobre seus fios bicolores, a gravata borboleta escura em seu pescoço lhe dava um ar meio cômico, seu fraque amarelado com detalhes de tijolos, em uma das suas mãos cobertas por luvas estava uma bengala. O desconhecido disse sorrindo largamente: "A quanto tempo, não?"

   Aquela voz com um toque robótico nunca poderia ser esquecido pelo agora adolescente que disse assustado: "B-Bill?"

   "Yes! Acho que temos um vencedor!" *O amarelado estalou os dedos fazendo uma chama azul surgir, vários confetes coloridos surgiram e caíram sobre Dipper que disse irritado: "O que você está fazendo aqui? Nós te matamos há cinco anos!"

   "Ah, criança! Não se apegue a esses míseros detalhes!" *Flutuando deitado até o mais jovem enquanto continuava a dizer: "Como vão as coisas, Pinetree?"

   E lá estava aquele maldito apelido de novo, o mesmo que Dipper fervia de ódio apenas de ouvir mas que agora lhe causava uma sensação estranha na barriga. Mason respondeu ainda com raiva: "Isso não te interessa! Que porra você está fazendo..."

   Um zíper apareceu na boca do Pines o fazendo se calar, deitado no ar de barriga para cima e fazendo um "nananinanão" com os dedos Bill disse sério: "Nada de palavrões Pinetree!" *Alargou seu sorriso mostrando seus dentes afiados: "Bons meninos não devem falar tais palavras!"