interno

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Céu azul

me traga uma luz,

conceda a mim

tal resposta:

o porquê...

Do inconsciente negro

E as paupérrimas palavras

subitamente, como um tiro certo;

Macular minhas falas.

O porquê...

Dos lados sombrios,

E as inúmeras falhas

veemente, adiarem o medo;

Distorcendo minhas fábulas.

Do porquê...

O convívio com o incerto

E os sofismas e traumas;

Fazem brotar cedo,

Sementes enraizadas?

do porquê ódio e dor

E fracassos frustrados;

Despertar as defesas

De um leão enjaulado.

E o pobre animal

Só que a resposta:

Do porquê tanto rancor,

Se anseia apenas por cuidado.

Amor cortêsWhere stories live. Discover now