Como dizer disso que faço - Pétala (3)

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Ao perceber-me a necessidade de caminhar para envolver o pensamento, na companhia de Nietzsche, e do esgotamento físico como uma forma possível de pensar o esgotamento - um dos "personagens conceituais" (DELEUZE; GUATTARI, 1997) que escolhi a priori para usar como uma das engrenagens da pesquisa tanto como teoria quanto como experiência estética do texto -; e com o incentivo de uma colega ao dizer "escreve sobre isso", comecei a produzir textos.

Eram e são fragmentos. E como esses textos pequenos inicialmente me incomodavam! Ainda queria, talvez por uma questão estética, um texto que fosse contínuo e longo e com cara de livro.

Dadatal inquietação, tive que ler o que Barthes fala sobre texto "romanesco" (PONTIERI,1989). Em um procedimento ético do saber o que se faz. Descobri então quea escrita fragmentária é utilizada por grandes nomes da literatura e, mais além,de outras áreas, como o próprio Nietzsche. Talvez tivesse algo de certo nissotudo, não que o certo ou o errado sejam a questão, está para além disso, sei,trata-se de uma questão de "experimentação".

Sem título & com muitos nomes - ÔmegaOnde histórias criam vida. Descubra agora