Capítulo 1

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     No horizonte das ilhas britânicas via-se estranhas figuras distorcidas em frenético movimento, onde pareciam emergir das profundezas das águas turbulentas com incrível rapidez, e através da ilusão do olho humano, formavam criaturas que se ass...

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     No horizonte das ilhas britânicas via-se estranhas figuras distorcidas em frenético movimento, onde pareciam emergir das profundezas das águas turbulentas com incrível rapidez, e através da ilusão do olho humano, formavam criaturas que se assemelhavam a dragões que navegavam sobre o furor daquelas ondas indomáveis, onde somente homens destros e guerreiros eram capazes de conter tamanha fúria daquelas águas revoltosas.

   Não muito distante dali, um sentinela que fazia guarda no forte da base militar do Reino de Britânia, ergueu o máximo que pôde sua luneta para avistar ao longe aquela confusão óptica que os seus olhos insistiam em visualizar criaturas mitológicas que pareciam "galopar" sobre as ondas das águas turbulentas.
  Ao ajustar a lente do rústico e preciso equipamento, o soldado recuou assustado para trás e saiu em disparada até a saleta do Forte e deu três toques no sino, alertando todo o reino sobre uma possível invasão dos bárbaros nórdicos.
  Trêmulo, o sentinela pegou a luneta e deu mais uma espiadela e viu as "criaturas" que se tratava na verdade da frota invasora dos germânicos Vikings, os tão famosos e temíveis Drácar, navios-dragões que surgiam no horizonte e que navegavam em alta velocidade sobre as águas frias e gélidas das ilhas britânicas.

   O formato dos navios eram feitos com esculturas de dragões e no alto do mastro tremulavam as bandeiras dos invasores nórdicos e a escultura soberba de um dragão que parecia cuspir fogo sobre as águas.
   Os navios-dragões pareciam se multiplicar sobre as águas, e o soldado sentinela viu que a frota invasora era imensa e cobria todo o horizonte das águas.

   Pela sua observação e susto, o sentinela contabilizava um total de mil embarcações que navegavam a toda força dos trirremes que os bravos guerreiros imprimiam nos braços.
   Nesse ínterim, surge o Rei de Britânia com sua escolta e o Estado-maior de seu reino onde prontamente foram avisados por seus homens de confiança, que a frota invasora planejava invadir e saquear as ilhas britânicas.

— Deus livrai-nos desses profanadores! Comandante Ulisses reúna nossos melhores homens e convoque uma assembléia em nome de vossa excelência com os demais senhores destas terras. — exortou o Imperador e auto proclamado Rei de Britânia, Claudius II. Prontamente seus oficiais o obedeceram e deixaram o recinto com o documento em mãos.

   Os vikings eram bastantes conhecidos por todos os reinos e povoados pela suas piratarias e saques em reinos e cidades. Mas pelo cálculo e a montanha de navios que se aproximavam daquelas terras, os objetivos deles não eram saques, mas sim uma invasão em massa nas ilhas britânicas.

   Comedido, porém temendo a invasão, o Rei Claudius II ordenou que o seu exército fosse reunido e expediu de imediato um comunicado aos reinos vizinhos alertando sobre a presença dos vikings na região, onde o soberano e os demais Reis os tratava por invasores pagãos.
  Os bárbaros invasores não eram cristãos.

   Nesse mesmo dia, o comunicado foi enviado para todos os habitantes que temiam a fúria e a invasão dos guerreiros nórdicos nas terras dos antigos Celtas.

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    Enquanto que o Rei da Britânia convocava seu exército e os aliados para tratarem da elaboração de um plano de contra-ataque aos invasores nórdicos, os navios numerosos dos vikings aportavam pouco a pouco nas ilhas próximas da Britânia

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    Enquanto que o Rei da Britânia convocava seu exército e os aliados para tratarem da elaboração de um plano de contra-ataque aos invasores nórdicos, os navios numerosos dos vikings aportavam pouco a pouco nas ilhas próximas da Britânia.
   Pelo número assustador de navios-dragões, o desembarque das falanges encerraria em duas semanas, tempo crucial para que uma parte dos guerreiros tomassem de assalto cidades vizinhas. Assim o fizeram.

   Sob as ordens do Rei germânico Detlef I, que comandava a invasão e tinha em seu domínio 24 mil guerreiros, entre nórdicos e germânicos, que eram homens fortes e acostumados a cravar as espadas no corpo dos inimigos, tinha esse Rei plena certeza de sua Vitória naquelas terras distantes da sua pátria Germânia.
  O Rei era um homem vigoroso de corpo, barbudo, louro e tinha a barriga saliente, as peles de animais protegia-lhe o corpo do frio, o seu sorriso era discreto, porém, charmoso, assim como seus lábios finos e retilíneos.

   Os deuses germânicos foram generosos na criação de sua figura de semi-deus, e o seu aspecto era de homem augusto.
Seu olhar tranquilo e semicerrado, escondia duas orbes azuis penetrantes que só era vista, se alguém o encarasse reto nos olhos. O que para ele era uma afronta olhá-lo diretamente nos olhos. O último homem que se atrevera a encará-lo, teve seus olhos arrancados pela ponta da espada do Rei e lançados ao mar como comida aos animais marinhos.
   Rei Detlef tinha aspecto cavalheiresco, cortês e gentil, não era a toa que os seus mais bravos guerreiros o chamavam de: "Nobre Rei" por vê-lo como tal.

  Mas alguns homens e inimigos o temiam. Eles detinham informações sobre o Rei Germânico em batalhas.
Detlef era conhecido por degolar as cabeças dos inimigos e colocá-los presos na ponta de estacas e ficava horas a fio fitando o sangue escorrer da cabeça do inimigo, até que   coagulasse. Ele também empalava os inimigos em combate.
  Era ele um Rei sanguinário temido, mas muito admirado por seus homens mais bravos, que o viam montar naquele instante o seu cavalo Dimitri, assim que desembarcara dos navios-dragões .

   Rei Detlef escolheu duas falanges para acompanhá-lo em um passeio de inspeção pela região. Ele ambicionava invadir Britânia e anexar as terras ao seu vasto reino.
   Ele trouxera a esposa Svetlana para sua campanha militar de invasão ás terras de Britânia. O Rei não tinha filhos com ela, e nem substituto ao trono. Sua esposa era uma mulher madura e que não tinha mais idade para procriar rebentos.

   O Rei somente a desposou com o intuito de unir suas terras ao reino que o pai dela na época comandava em seu povoado nas fronteiras de Roma. 
   O Nobre Rei prosseguiu com a esposa e seus 200 homens para conhecer a região e montar um plano de ataque contra o Imperador Claudius II.

  Os demais soldados preparavam suas armas e montavam seus aposentos perto das praias das ilhas britânicas, isso mostrava que Britânia já estava sitiada por um exército de 24 mil guerreiros do Nobre Rei Detlef.
   E assim, ele embrenhou-se por aquelas terras frias com a esposa e seus bravos guerreiros.

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