Capítulo 37 - Apaixonado por vocês

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Estou sentado na minha cama a mais de meia hora olhando o notebook atrás de alguma vaga de emprego, não estou suportando mais ficar dentro dessa casa, principalmente, quando a Laura está na delegacia parece que as horas demoram a passar e o que me...

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Estou sentado na minha cama a mais de meia hora olhando o notebook atrás de alguma vaga de emprego, não estou suportando mais ficar dentro dessa casa, principalmente, quando a Laura está na delegacia parece que as horas demoram a passar e o que me resta é só jogar vídeo game, ficando na internet e comer.

Grr! Tô de saco cheio disso, estou me sentindo um inútil e eu odeio me sentir assim! 

Fecho o notebook irritado e respiro fundo, após ver que todas as vagas de jornalista disponíveis pediam antecedestes criminais, me jogo bruscamente na cama e cubro o meu rosto com o braço pesando na merda que eu fiz na minha vida.

Se eu soubesse que a minha vida se transformaria nesse inferno jamais teria cogitado a ideia de ser o sub do Vidigal, isso vai estar pra sempre um marco na minha vida, na minha ficha criminal e desde aquela época não era algo que eu me orgulhasse, pelo contrário sempre tentei me livra de qualquer jeito, mas parecia que a vida queria pregar um peça em mim e no Lucas sempre que tentávamos sair, éramos puxados pra aquela maldita vida de novo e quando finalmente saímos já era tarde.

Fiquei a um triz de perde a minha morena e não ter minha pequena perto de mim e não ter elas comigo seria pior do eu qualquer presidio, o que me preocupa agora é a adoção da Thamires nenhum juiz vai querer dar a guarda de uma criança para um ex-presidiário, eu quero muito adotar aquela pequena e poder ver o brilho de felicidade nos olhos da minha morena.

E pra completar a minha sorte quero dizer... o meu azar ainda tem aquele clube do mal patético, eu e o Lucas precisamos resolver isso logo eles precisam saber que se tentarem fazer alguma coisa contra nós vai haver consequências e vão acabar aonde eu parei no presidio.

Continuo com os olhos fechados pensando nos problemas que me rondam quando eu conheci a Laura, escuto passos no meu quarto e logo em seguida sinto a cama afundar do meu lado e uma mão delicada toca de leve o meu rosto, com um simples toque dela eu esqueço de todos os meus problemas.

Ela me acalma de um jeito surreal. 

— Tá todo mundo lá em baixo tomando café da manhã por que não desceu amor? — Pergunta e sinto um pouco de preocupação em sua voz.

— Só queria dormi mais um pouco, quase não dormimos por causa da Lavínia aprontando na sua barriga — Minto e mudo de assunto.

Ela não precisa saber que estou me sentindo um merda por ficar em casa o dia todo e por não conseguir emprego na minha profissão de novo (Jornalismo/Fotógrafo). 

— Sei... — Fala não muito convencida da resposta que eu dei.

Prometi que não mentiria mais pra ela, mas não quero ela preocupada comigo atoa, eu vou dar um jeito de voltar a trabalhar ou quem sabe fazer uma nova faculdade e mudar de profissão. 

— E aí mais algum desejo estranho? —
— Pergunto pra mudar o foco e tirando o meu braço do meu rosto e faço cara de nojo e ela me encara e depois ri.

Entre o Passado e a Maternidade Livro IIOnde histórias criam vida. Descubra agora