Capítulo 14 . Rompendo muros

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Atrasada mas aqui postando, espero que me perdoem mas a vida adulta as vezes me suga e não consigo evitar.

Boa leitura .


Depois de uma semana corrida,  estou finalmente começando a terapia, no momento me encontro dentro do carro de David a caminho da minha psicóloga, com uma barriga parecendo que abriga mil e uma borboletas, só de pensar em fuçar meu passado, já me deixa desconfortável, passei o caminho todo calada, David tentou de todas as formas conversar comigo, me distrair mas a verdade é que não consegui me concentrar em nada que ele dizia, então ele apenas acabou desistindo e fazendo o resto da viagem calado, me olhava às vezes com um sorriso que não conseguir esconder a sua preocupação.

- Kate? Escuto David chamar minha atenção.

- Hum ? Digo sem olhar para ele, olho para a frente mas não estou realmente prestando atenção.

- Chegamos.

- O quê ? Me sobressalto olhando para o consultoria a nossa frente. – Nossa nem me dei conta.

Digo me arrumando para sair, David segura meu braço levemente me fazendo virar para ele.

- Está tudo bem senhorita Madison, fica tranquila. Diz sorrindo gentilmente.

- Vai ficar garotão. Digo segurando seu rosto, ele me puxa para um beijo terno, leve, calmo,

Quando nos afastamos ele me abraça e diz ao meu pé de ouvido.

- Estarei aqui para você minha senhorita Madison, agora vai lá. Diz me soltando.

Sorrio e desço do carro, caminho meio apreensiva para dentro do local, nunca me imaginei

fazendo terapia, na verdade eu nunca achei que precisava mas vendo como Pietro estava

machucado e como tem demonstrado melhora desde que começou a fazer, decidir me desafiar

também ainda que desconforto seja o que eu estou sentindo, me direciono a recepção do

consultório para confirmar minha hora , me sento em uma cadeira mais ao fundo, pego meus

fones de ouvido e coloco umas músicas para tocar, não porque realmente eu esteja me

concentrando na batida da música mas para fingir que estou fazendo, algo olho em volta não

há muita gente no local, além de  mim só uma senhora, e uma garota que deve ter seus

15 anos, fico olhando para minhas mãos por um longo período de tempo, a recepcionista

anuncia o nome da senhora e ela segue para o corredor largo, assim que um cara trajando

roupas prestas, e toca sai de lá e segue para fora do consultório, ficamos só eu e a garota na sala,

uma hora se passa e agora chamam a garota, mais uma hora se passa, e começo a ficar mais

nervosa a casa minuto, quando finalmente me chamam eu já estou com as mãos muito suadas,

o que não tem justificativa além do nervosismos já que estamos no ar- condicionado e ele está

bem frio por sinal.

Sigo o corredor largo, e paro diante de uma porta, bato duas vezes, e a voz da mulher me manda

entrar, quando adentro a sala ampla, a doutora Bruna está sentada em um sofá com uma

Bad Girl (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora