recomeço

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FP- Você precisa cuidar para onde anda.
Alice- Foi um acidente.
FP- E onde está o garoto?

Nessa mesma hora eu já me arrependi de ter deixado ele ir posar na casa do amigo.

Alice- Foi dormir na casa de um colega.
FP- Então... Estamos sozinhos?
Alice- Obviamente.

Eu não sei porque eu estava sendo grossa com ele, acho que é a minha maneira de manter o meu auto controle e não agarrar ele ali mesmo.
Poxa, que pedaço de mau caminho.
Ele, ali, só de toalha, com os cabelos molhados, ...

Que droga Alice, foca.

FP pov.

Alice estava ainda encostada em mim, nossos corpos estavam colados. Eu não estava conseguindo pensar direito, ela, ali na minha frente, nossos corpos tão colados, eu não aguentaria por muito tempo.

Eu percebo que ela me olha também tentando decidir o que fazer, o que era certo e o que era errado.

O telefone toca e nos tira desse transe, ela vai atender  e vou para o meu quarto arrumar as minhas coisas, eu iria passar a noite no hotel. Era mais seguro.

Alice me vê saindo pela porta e não diz nada, acho que ela também sabe que é o certo a se fazer.

...

Eu passo a segunda feira no hotel e depois vou buscar o garoto na escola, eu iria levá-lo a uma pizzaria. Na terça eu vou com ele para a escola e depois disso vou para casa. Esse foi o plano e tudo ocorreu como o planejado.
Nesse meio tempo também não vi mais a Alice.

...

Chego em casa e conto o fato de eu ter um filho para a Gladys, ela fica meio contrariada mas aceita.
6 meses seguem comigo mandando presentes e a pensão todo mês para Charles.

Era uma quarta feira chuvosa, eu voltei mais cedo do trabalho, não tinha muito o que fazer lá, a não ser fazer companhia para os presos.

Abro a porta de casa, e sinto um clima estranho. Algo parecia errado.
Subo as escadas e a antes mesmo de abrir a porta do meu quarto, já percebo o que está acontecendo.

Abro a porta e encontro Gladys se contorcendo de prazer com outro cara.
Quando eu entro eles se assustam e olham para mim.
Ela tenta se explicar mas eu não escuto, só saio dali o mais rápido possível.

Pego a chave do carro e saio andando pela cidade, até que quando me deparo estou na frente do Whyte Wyrm, desço do carro e entro no ninho das serpentes, aquela noite seria longa.

Bebo um pouco mais do que o adequado, e vou para casa. Pego algumas roupas, enfio tudo em uma mala, e saio. Gladys tenta falar alguma coisa mas eu não dou ouvidos.

FP- Você já tomou a sua decisão na hora em que decidiu me trair, agora só me deixa sair daqui em paz, acabou.

Entro no carro, jogo a mala no banco de trás e vou dirigindo, mesmo bêbado eu sempre dirijo bem.

Dirijo até chegar em um ponto de paradas para viajantes, durmo um pouco e compro um café, e vou dirigindo até chegar em Miami.

Eu vou até a delegacia de lá e digo que era sheriff em Riverdale, e por sorte minha, o sheriff deles tinha a recém se aposentado, e eles estavam precisando de um.

Em uma semana lá, eu já consigo organizar a minha vida, alugo uma casa perto da escola do Charles e perto da delegacia e contato o departamento de Riverdale e digo que me mudei e não vou mais trabalhar lá. Eu não poderia voltar lá e pedir demissão, tinha que ser por telefone, Riverdale é um lugar fora de cogitação por enquanto.

falice, apesar - concluídaOnde histórias criam vida. Descubra agora