tell me how it is

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e eles sempre se encontravam.
era quase inevitável para renjun não ver mark em algum lugar, o garoto desengonçado era conhecido pela faculdade inteira e é claro que ele seria o centro das atenções.

mark lee. ele tinha aquela cara de quem sabia de tudo e até mais um pouco. e com aquela maldita jaqueta preta que cheirava a couro, ele faria qualquer um cair por si.

a república se enchia cada vez mais, pessoas desconhecidas passavam por aquela porta velha o tempo inteiro. mark percebia todos, e renjun também percebia ele.

na varanda, com um cigarro de maconha entre os dedos e alguns botões abertos, renjun fitava o mais velho com aquela maquiagem borrada no canto dos olhos e aquelas mãos cheias de anéis se prendendo a cintura de yoobin. os dois dançavam tão próximos. era evidente que a garota ansiava algo de mark.

o mais novo não iria fazer muita coisa, só esperar que o canadense o notasse ali, sorrindo com a feição mais calma que ele podia expressar. o mesmo sabia que se o visse, mark iria querer matar a saudade dele. quem sabe, ele esperava por uma foda melhor do que aquela no banheiro do auditório.

"then you'll leave and come back." os lábios doces de renjun silabavam a letra da música que invadia seus ouvidos. mark viu. viu com os próprios olhos o chinês em meio a toda fumaça, o observando com aquele sorriso de merda e cantarolando baixinho. e assim, ele virou o rosto. exatamente quando yoobin tentou beijá-lo.

— bom garoto! — entre risadas, renjun disse baixo apagando o baseado na mesa da varanda e assim, passando por ele, caminhou lentamente até a cozinha.

provocar ele era tão divertido. céus, o garoto era tão fraco por renjun, mesmo sabendo que ninguém conseguiria fazer o que o mais novo fazia.

a cozinha estava praticamente vazia quando mark entrou também. — eu te odeio. — o canadense mal olhou para aquele garoto a sua frente. apenas pegou um copo com qualquer bebida que achara e deu um gole notável.

— adivinha. — retrucou sorrindo feito uma criança. — eu não me importo! — o mais velho estava nervoso. renjun não era o tipo de pessoa sabia que sabia se controlar. — você não beijou ela porquê? — mordeu os lábios encarando ele. — você estava com... medo?

mark suspirou e olhou de volta para o mais novo. as mãos dele caminharam sobre o pescoço de renjun, apertando um pouco. — é engraçado... você tentando ter controle. — o mais novo riu mais uma vez, agora passando a língua entre os dentes enquanto ele o apertava mais. — markie.. eu sei que você só se ajoelha por mim. — renjun era realmente um provocador nato.

a cozinha ficou vazia mais uma vez. os dois entraram no quarto um tanto com pressa, desejando execessivamente por toques alheios. mas de repente, tudo ficou mais lento. mark se encostou diretamente na porta, fechando-a atrás de si enquanto analisava cada pequeno detalhe do rosto bonito de renjun, aproximando-se mais ao seu. ele podia ouvir a respiração do mais novo e podia também sentir o olhar pesado sobre ele.

— vamos acabar logo com isso, certo? — renjun disse baixo entre um sorriso sádico e esperou que o mais velho concordasse com a cabeça. feito, passou rapidamente a língua entre os próprios lábios e chegou mais perto de mark, fazendo com que o mesmo batesse as costas na porta. assim, deram início a um ósculo tentador e necessitado. aquilo havia começado de forma intensa e iria continuar assim até o final. os dois exploravam as cavidades alheias matando uma saudade imensa, que só eles conheciam.

as mãos pequenas de mark se encostaram no peitoral largo de renjun, desabotoando botão por botão daquela camisa de estampa colorida horrivel que aquele tanto gostava. as pernas de mark foram se abrindo conforme o calor do beijo aumentava. com aquela mão boba, renjun se aproveitou para segurar na parte interna da coxa de mark, subindo lentamente com os dedos até senti-lo duro por cima da calça. apertou o membro deste, sentindo o mesmo gemer trêmulo entre o beijo. então continuou apertando.

renjun estava sem camisa e mark já estava ficando impaciente. o tesão acumulado apertava os dois e a consequência disso eram sons roucos e arrastados por todo o cômodo, nos quais se misturavam com a música erótica e abafada da festa.

o mais novo segurou no pulso de mark, rapidamente o puxando para cama. o canadense tirou a própria camiseta preta e depois a jeans, já excitado. enquanto isso, o chinês observava o garoto aflito a sua frente.

— os seus amigos sabem a vadia desesperada que você é? — arqueeou a sobrancelha esperando alguma resposta de mark, que se ajoelhava na cama sem quebrar o contato visual. o silêncio foi rompido por um tapa estalado no rosto do mais velho. — me responde. — a voz grossa e seca deste foi ouvida.

mark grunhiu. — só você... renjun. — o mais novo sorriu calmamente com a resposta e abriu a calça, abaixando a barra da cueca e puxando seu membro para fora. lee se aproximou naquela mesma posição e se abaixou um pouco, passando a língua por toda glande de renjun. os gemidos contidos faziam com que este firmasse os dedos entre os fios finos de cabelo do mais velho empurrando a cabeça deste para frente, assim ele logo estava abocanhando aquele membro rijo.

engasgou algumas vezes depois de lamber e chupar o pau já gotejando. e a mão pesada de huang ainda se prendia ao mark. renjun gostava de ver o rosto suado de mark, com os olhos cheios d'água e as bochechas avermelhadas, montavam uma feição manhosa de quem queria mais e mais. a boca rosada subia e descia, delicadamente.

renjun puxou os fios de mark vendo o estado deste, abaixou a cabeça delicadamente ficando próximo ao ouvido dele, sussurrando com aquela voz já falha. — agora.. hm. de quatro. — o mais velho sentiu o corpo se estremecer na mesma hora e mudou a posição na cama. ele se arrepiava só de pensar em renjun. todas aquelas vezes juntos... ninguém fodia mark como huang.

logo, o chinês levou as mãos frias até a cintura fina deste, as firmando ali. ele deixou outro tapa na bunda empinada a sua frente só porque podia. as mãos do mais novo se agarraram no lençol e logo após enterrou o rosto rosado em um dos travesseiros. os gemidos quentes dos dois foram claramente ouvidos quando só a glande entrou no mais novo, renjun o provocava mais uma vez antes de entrar por completo.

— porra.. huang. — a respiração sôfrega de mark falhou. — v-vai logo. — disse inquieto. no mesmo instante sentiu aquele garoto entrando completamente em si, e gemeu intensamente deixando a boca meia aberta. renjun fez o mesmo e tombou a cabeça os movimentos penosos se aumentavam conforme o calor do quarto.

era incrível para o mais novo ter o poder sobre um cara mais velho. principalmente sobre mark lee, o cara tão desejado por todo campus que estava completamente à sua disposição, com as pernas abertas e gemendo seu nome.

depois de inúmeras estocadas fortes e gemidos incontroláveis. os dois haviam gozado e até tremido o bastante para o ambiente ficar mais quieto. deitaram-se ao lado um do outro e naquele momento eles sabiam.

aquilo tudo era uma bagunça bonita pra caralho, que sempre aproveitavam, mesmo nas escondidas, do jeito que gostavam.

ERODE | MARKREN Onde histórias criam vida. Descubra agora