Capítulo XII – Vampiros
- Kate...
- Não se aproxime de mim, nunca mais. – Dei as costas e corri para a porta da frente, disposta a ir embora e sem carona desta vez.
- Kate? – Will estava ali no exato momento em que eu abrira a porta.
- Will?
- Que bom te ver! – Ele abraçou-me fortemente e eu me libertei de seus braços quentes.
- Não toque em mim!
- Kate, o que houve?
- Você sabe, não se faça de desentendido. – Eu saí.
- Eu não entendo.
- Will, Kate descobriu tudo!
- Ela sabe que nós...
- Sim.
- Podemos usar o pó vermelho...
- Não. Uma hora ela iria descobrir.
- E se ela contar a alguém?
- Não vai.
- E como você tem certeza?
- Eu confio nela. – Adrian lembrou-se de quando beijou Kate.
Depois que eu saí, não escutei o que Adrian e Will conversavam. Eu estava andando pensativamente disposta a ir para casa. Como eles puderam esconder isso de mim? Por que não contaram-me? Vampiros? Vampiros existem! Eu estava certa disso e não conseguia acreditar, não pode ser.
Repentinamente começou chover. Meu coque desfizera-se e voltara para o meu cabelo grande e normal. Totalmente molhada, eu precisava andar mais rápido, então segurei duas pontas do longo vestido com as minhas duas mãos e comecei a correr. Enquanto corria somente uma coisa vinha em minha mente: a música do exato momento que Adrian beijou-me calorosamente, profundamente e apaixonadamente bem.
“There’s no earthly way of knowing
What was in your heart
When it stopped going
The whole world shook
A storm was blowing through you
[…]
“There’s no dignity in death
To sell the world your last breath
They’re still fighting over
Everything you left over
“I saw you standing at the gates
When Marlon Brandon passed away
You had that look upon your face
Advertising space”.
[Não tem jeito humanamente possível de saber
O que tinha no seu coração
Quando parou de funcionar