"Nem mil almas preencheram o vazio que ele deixou"
sasuke era um bastardo do submundo, o mais forte do círculo de hades, portador do fogo que tudo consome
naruto, o filho de ouro do deus do olimpo
amantes que invocam a ira de Afrodite, o submundo...
Naquele vazio, Sasuke soube que Naruto era sua salvação, sempre fora, e os deuses iriam pagar por terem o tirado de si.
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No início Afrodite até que teve uma quedinha pela história daqueles dois, mas na primeira vez que ambos pronunciaram o tão verdadeiro " eu te amo", o céu ficou negro e os mortais se desesperam com o temor que os raios causaram. Impuro, Zeus gritou, um bastardo forjado pelo fogo do submundo se atreveu a tocar seu filho de ouro, o tão puro Naruto, de olhos tão azuis quanto o céu no dia em que ele nasceu. Então, todos souberam que um 'sem nome' dos Uchihas conseguiu escalar o olimpo e profanar com suas palavras doces o anjo criado por Minato.
Sasuke sempre soube o que era, o que queimava em seu coração. Sempre escutou de Itachi que ele, Sasuke, era o próprio mundo dos mortos. Foi engraçado ouvir aquelas palavras, Sasuke riu e chamou o irmão de dramático, mas quando Hades convocou toda sua família para estar em sua presença, ninguém riu, muito menos Fugaku. O patriarca soube naquele momento, de joelhos perante o rei do mortos, que seu filho seria a perdição de tudo e de todos.
Naruto gostava das coisas simples, sabe? Gostava de ouvir as histórias de Jiraya, um herói de Atenas que sempre foi como um pai para Minato, gostava de rezar no templo de Zeus todas as manhãs e de contar a ele algumas piadas diferentes. Nunca ouviu uma resposta, mas Naruto realmente não se importava com isso, sabia que todo solstício de primavera poderia ver 'o-grande-poderoso', Zeus desceria até o mundo dos mortais e conversava com o filho. Era isso, bom, até que no caminho da cachoeira sem fim viu o leque vermelho brilhar nas costas de um garoto.
Era o leque dos Uchihas, soldados do subsolo, portadores das chamas que a tudo consomem. O leque nas costas do garoto estava entalhado na carne da pele branca sem vida, o sangue vermelho pulsando dos cortes a cada grito de dor.
Neste dia, os deuses se reuniram em paz pela última vez.
