O único som que ressoava no ambiente era o tic-tac do relógio. O momento era de pura tensão; qualquer movimento em falso e pagaríamos as consequências.
Estávamos jogando. O último que ficasse de pé seria o vencedor. Cruel? Talvez. Insano? Totalmente. A cada rodada, deveríamos jogar as cartas. Quem tivesse as de menor valor seria obrigado a escolher um dos copos para beber o líquido que continha dentro. Um deles teria vodca e o outro... bem, o outro seria um veneno no qual só daria o antídoto no final do jogo.
— Vocês entenderam as regras? — Amélia perguntou, sua voz carregada de um tom desafiador.
— Perfeitamente. — Ethan respondeu, lançando um olhar provocador para Amélia. — Agora é a hora da verdade... vamos descobrir se o ditado é mesmo verdadeiro: sorte no amor e no jogo. — Ele piscou sutilmente para Amélia, que sorriu de lado, como se o desafio apenas a divertisse.
— É, vamos ver... — Amélia respondeu com um tom humorado, mexendo as cartas com uma destreza que evidenciava sua experiência.
— Argh... dá pra deixar essas segundas intenções fora do jogo? Eu tenho planos de sair pra jantar hoje, mas esse papo tá me enjoando. — Diane resmungou, seus olhos afiando-se com irritação enquanto analisava suas cartas várias vezes, como se esperasse que elas mudassem de valor.
A tensão era palpável. O jogo não era apenas um passatempo; era uma prova de resistência e coragem. Cada copo se tornava um símbolo de destino, e o medo do veneno começava a tomar conta dos participantes.
— Diane, é tudo parte da diversão — Amélia disse, ainda sorridente, sua expressão era uma mistura de diversão e provocação. — Se você não conseguir lidar com isso, talvez seja melhor reconsiderar suas prioridades.
— Olha, eu só não quero estar aqui quando o veneno começar a fazer efeito — Diane retrucou, com um tom que misturava frustração e uma leve desesperança.
A cada rodada, as apostas aumentavam. As risadas e os comentários provocativos diminuíam à medida que o jogo se tornava mais sério. A última rodada estava se aproximando, e os copos começavam a parecer mais ameaçadores.
— Vamos lá, quem será o próximo? — Amélia provocou, sua voz carregada de um misto de expectativa e um certo prazer sádico.
A mesa estava repleta de olhares ansiosos e faces tensas. Eu observava a cena com uma mistura de divertimento e nervosismo. Estava claro que o jogo estava prestes a atingir seu clímax, e a atmosfera carregada de antecipação fazia com que o ambiente se tornasse quase insuportável.
Foi então que Ethan recebeu uma mensagem criptografada em seu celular. Seu rosto ficou pálido ao ler as palavras, e a diversão do jogo foi instantaneamente substituída pela urgência.
— Precisamos ir. — Ethan disse, sua voz grave e imponente. — Algo grande está acontecendo, e não temos tempo a perder.
Amélia olhou para ele, a expressão de diversão substituída por preocupação. — O que aconteceu?
— Colin está envolvido em algo muito mais perigoso do que imaginávamos. — Ethan respondeu, seu tom de voz indicando a gravidade da situação. — E não podemos perder mais tempo aqui.
A atmosfera mudou drasticamente. A diversão foi substituída pela urgência, e o grupo rapidamente se preparou para deixar o local. As palavras de Ethan ecoavam na mente de todos, e a situação estava prestes a se intensificar de maneiras que não poderíamos prever.
Com o jogo interrompido, o foco estava agora na nova ameaça que se apresentava. As perguntas sobre Colin e suas verdadeiras intenções estavam prestes a ser respondidas, e a tensão crescente indicava que os próximos momentos seriam cruciais.
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We come. We rave. We love. (NOVA VERSÃO)
ChickLitAtenção : Em revisão ( os capítulos voltarão gradativamente conforme revisados) O destino costuma estar ao virar da esquina. Como se fosse um gatuno, uma rameira ou um vendedor de loteria: as suas três encarnações mais batidas. Mas o que não faz é v...