Entre mil faces, um teatro chamado vida.
Onde faces emaranhadas, se perde e se encontra.
Toda noite, quando todos já estão dormindo, pergunto onde foi para minha face?
Entre casos, acasos e descasos.
Surge paranoias, de um louco.
Sim, de um louco que perdeu sua face.
E vive atrás de mascaras no teatro da vida.
Inúmeras vezes a cortina se fecha após o espetáculo.
E inúmeras vezes, vivo comigo tragedias incontáveis em silêncio.
Incompreendido pelo Eu, no jogo das máscaras.
Pois existe um oposto do protagonismo do espetáculo e o Eu reprimido atrás das cortinas.
No monólogo discursivo com as varias facetas, morria toda vez que as cortinas se fechavam.
Para voltar a viver com elas se abrindo, e acorda com a sensação que ainda estou sonhando.
Que tudo é um sonho, com coisa real por dentro.