Acordei com a maldita quatro olhos pulando em cima de mim.
-vamos Raviolli. Acorda pra cuspir.
- sai de cima seu embuste. Disse a empurando da cama, fazendo com qie ela vá de encontro ao chão.
- Nossa é assim que você trata a sua madrinha de casamento?! Disse ela se lenvantando, um pouco torta.
- é sim, por que você me acordou tão cedo? Perguntei vendo o horario no meu celular.Tsk, 7:30 da manhã.
- porque hoje é o grande dia!!! Seu casamento. Disse ela pulando de um lado pro outro.
- eu sei, mas é só as 3 da tarde. Disse me vencendo e indo pra banheiro. Sabia que ela não me deixaria dormir mais um pouco.
- sim, mas você tem muita coisa pra fazer, afinal tem o dia da noiva... Ou melhor dia do noivo. Disse ela na porta do banheiro trancado.
Tsk, por que eu fui aceitar me casar logo, com o Erwin. Sorri com a lembrança dele me pedindo em casamento.
Nós estavamos no refeitório da central de policia em que trabalhamos, e ele simplesmente subiu em cima da mesa e começou a fazer um grande discurso.
Todos no momento ficaram assustados, o grande Erwin Smith, tenente da divisão de narcóticos, sendo sentimental, e se declarando para mim o Capitão da mesma divisão conhecido como sendo o homem de gelo em pessoa.
- Vamos Levi,você vai virar uma uva passa. Disse a Hanji me tirando dos meus devaneios. Ela é a medica legista da divisão, sua personalidade sempre é um lembrete para que ninguém pergunte sobre a sua profissão, a não ser que a pessoa queira ficar com náuseas por uma semana.Finalmente estava na frente desse bendito cartório, a Hanji sismou que poderiamos pegar um atalho. Já que estavamos atrasados, por causa exclusivamente dela.
E lá estava eu na frente da pessoa que, me prometeu o mundo.
- Senhor Levi Arckeman, você aceita se unir perante a Lei com Erwin Smith? Perguntou o juiz de paz.
- aceito. Disse soltando uns dos meus raros sorrisos.Acordo assustado, com o despertador tocando. Droga,foi só um sonho.
Faz 1 mês que o Erwin morreu em uma operação, ainda penso que foi culpa minha,estavamos dentro de um galpão que depois de uma grande investigação,foi descoberto que era um local que os traficantes mantinham a maioria das drogas que eram para serem revendidas pela cidade.
Fomos emboscados, estávamos no meio do fogo cruzado, e o idiota loiro se meteu na minha frente para impedir que uma bala me pega-se.
Ainda me lembro do que ele disse, quando estava sendo socorrido dentro da ambulância, que chegou logo depois do reforço polical.
- Levi, você está bem? Perguntou ele, enquanto os médicos tentavam estancar o sangramento na região do abdômen-local que a bala o atingiu.
- estou, agora não se mecha. Disse com lagrimas nos olhos, foi a primeira vez que eu me permiti chorar na frente das pessoas.
- eu te amo. Disse ele perdendo a consciência.
- Erwin... Ei não durma, Erwin!?. Disse desesperando, quando o medidor de batimentos cardíacos, começou a fazer aquele barulho agudo e caracteristico.
A única coisa que eu consegui fazer, foi ficar olhando em choque, dentro daquela ambulância, a vida do homem que eu mais amava se esvaziar do seu corpo.Eu fiquei, e ainda estou de licença, desde do momento que espanquei, os traficantes sobreviventes.
No velório os meus subordinados e os do Erwin vinham prestar condolências, mas para mim não se servia de nada, afinal o homem que eu planejava ter uma vida junto estava dentro daquele caixão.Pensando nisso me levantei, e fui em direção ao banheiro, era pra ser hoje o nosso casamento.
Pensando nisso me despi, entrei no chuveiro e me permiti chorar, como faço todos os dias à 1 mês.
- Erwin, eu também te amo...