Jeon pov.
~11 de nov de 2015~
Eu não podia acreditar naquilo tudo que estava acontecendo ao redor de mim. Meu pais, sogros e cunhados chorando a beira do caixão de Hieyoon, minha namorada... Ou ex, eu não sei. Para ser sincero, nada do que estava acontecendo fazia o mínimo de sentido em minha cabeça. Ela estáva feliz em meus braços, enquanto caminhamos e tomávamos sorvete ontem.... E hoje está aqui... Dentro de um caixão, gelada e pálida. Eu não sabia o que sentir e nem coragem de me aproximar eu tinha, estava quieto no canto da grande igreja aonde ela seria velada. Algumas pessoas me olhavam torto e outras vinham até mim me consolar, só que eu não estava sentindo nada até que a missa acaba e me chamam para ajudar a levar o caixão para o mausoléu de sua família. Assim que me aproximo da mesma, meu rosto passa de uma expressão neutra para uma completamente assustada e desacreditada. Meus olhos se enchiam de lágrimas e as mesmas escorriam por todo meu rosto, agora estava doendo. Meu coração parecia que ia explodir de tanta dor, parecia que tinha alguém o apertando com toda sua força, minhas pernas e braços estavam tremolos... Agora minha ficha tinha caído, minha querida e amada companheira já não estava mais entre nós. Sem conseguir me mecher e aos prantos, meu irmão mais velho Jonghyun me segura e me leva até fora da Igreja, onde ele me senta na calçada e me da um copo de água tirada da garrafa de sua filha.
- Não, não! Isso não é real, eu vou acordar e ela estará ao meu lado! Nua e abraçada em minha cintura, com seu rostinho delicado deitado sobre meu peitoral. - digo ainda chorando, enquanto aperto meus braços fortes na tentativa de me acordar.
- Não Jeon! Eu sinto muito, mas você precisa aceitar que isso está acontecendo. Por favor acalme-se! - Jonghyun. o mais velho diz enquanto segura em minhas mãos, tentando me acalmar. - Isso foi melhor, Jeon....
- Não, não, não!! Porfavor me diz que isso é apenas mais uma de suas brincadeiras, eu prometo não ficar bravo.... - Murmudo repetidamente, abraçado em minhas pernas e com o rosto entre elas enquanto chorava.
- Meu Deus... - Jonghyun. sussurro assustado com o estado de meu irmão. - Levante-se, vou te levar para casa!
Jonghyun pov.
- Jeon, venha!! Vamos para casa, você toma um banho e tenta descançar, okay?! - Fasso um breve carinho em seus cabelos pretos e sedosos.
Me assusto ao mais novo não responder e o balanço de vagar, o chamo baixo e apenas ouço uma baixa risada do mais novo. Ele me olha com seus olhos e nariz vermelhos de tanto chorar, o mesmo tinha um sorriso singelo em seu rosto e me olhava com esperança em seus olhos que brilhavam.
- Vamos, Hyung!! - Jungkook. Me levanto e caminho até o carro de meu pai, entro no mesmo e fico sentado no banco do passageiro.
Me assusto com a mudança repentina do mesmo, temendo pelo o que se passava na cabeça do mais jovem.
- Okay.... - acinto e aviso a nossos pais que iria levar Jeon para casa.
Entro no carro ao lado dele e pesso para o motorista ir para nossa casa.
Jeon olhava pela janela com seus olhos ainda brilhando e observava atentamente cada canto por onde passávamos. Assim que chegamos o mesmo desce rapidamente do carro e corre para dentro de casa, fasso o mesmo, o acompanhando.
- Jung-...
- Amor!! Eu cheguei, já pode aparecesser! Não precisa mais brincar, eu já caí... - Jungkook.
Sinto meus olhos marejarem e vou até o mesmo, o abraço por trás e nos sento na cama.
- Kook, sei que deve ser difícil acreditar. Mas por favor, Aceite a realidade! Isso não é nenhuma brincadeira da Hie. Ela já não está mais connosco... Está em um lugar melhor, abraçada por Deus..
- Hyung! Pare de brincadeira, isso já não tem mais graça. - Jungkook.
O mais novo se levanta e começa a procurar por sua namorada por toda a casa. Abaixo o rosto chorando baixo pois além de já está triste por ter perdido minha melhor amiga, meu irmão não estava bem. Eu não sei o que fazer...
_________
Continua.
VOCÊ ESTÁ LENDO
Eu preciso dela....//imagine Jungkook\\
FanfictionJeon Jungkook, um jovem que teve sua vida atormentada após a morte de sua namorada em um acidente de carro. O mesmo passou anos de sua vida afogado em lembranças melancólicas, até que um dia seu irmão gêmeo o levou para morar com si em sua cidade na...