Os ombros largos, da postura largada na cadeira e mãos pairadas no colo, o faziam mais imprudente na hora de olha-lo de relance entre uma explicação e outra do professor de literatura. As aulas arrastavam-se longamente quando o amigo faltava, o que raro, mas inexplicavelmente memorável em seus dias letivos. havia mais outros dois, não podiam saber da existência de sua paixão por ele, seria uma lastima em seu grupo considerado heteronormativos por quaisquer que sejam as circunstancias daquele colégio.
A aula prosseguia no silencio tedioso de uma sexta-feira, um dia depois de ter tido um dos seus piores dias. Ontem brigara com sua namorada por conta de vídeos pornôs gays achados em seu celular. Lembra-se de chegar vagamente no quarto, após ir ao banheiro. Ela estava sentada na cama, olhando a tela do aparelho, boquiaberta, em seguida, olhou para ele. Foi meramente paciente, apenas disse que precisava imediatamente ir embora e bloqueou seu número. Ele realmente não tinha palavras a serem expressadas. Foi para casa e chorou o resto da noite, pensando nele e os motivos da vida ser cruel. Caiu no sono e acordou minutos depois, com o despertador tocando.
Sua imaginação corria alegremente em sua cabeça agora, imaginava seu amigo nu, parado em sua frente. O peitoral cor de neve e os mamilos soados. Já o vira de cueca e sem camisa um dia.
Nesse dia os dois estavam em uma festa na piscina, na casa de amigos em comum. Riram muito, já tinham suas próprias intrigas e não dependiam mais de amizades terceiras para criar suas próprias piadas internas. Foram para o quarto trocar a roupa molhada da piscina vazia. Virou-se para a parede, com intuito de pegar sua toalha na mochila e ao se virar novamente, o viu com sua cueca preta, secando os cabelos escuros e depois passando a toalha em seu peitoral molhado, como em câmera lenta, ela passando circularmente em seus mamilos, lentamente endurecendo-os.
Imagina quase todos os dias o pau dele, latejando de prazer e melado de sua própria porra. Salivava ao pensar nas formas que o beijaria e o chuparia.
Em sua cama, todas as noites, colocava seu pau para fora e deitado por inteiro sem sua cama, sem camisa e nem cueca. Enfiava o primeiro dedo vagarosamente dentro de seu cu, depois outro, ia fundo, pois gostaria que ele fosse. As cenas percorriam sua mente de forma abrupta, mas delicada de certa forma. Podia sentir a respiração ofegante dele em seu ouvido direito e o barulho de suas bolas batendo maciamente em sua bunda. Começava a masturbação com sua outra mão somente depois de algum tempo, pois sabia que seria rápido e gostava muito de se perder na amargura de sua paixão platônica gay.
A aula acaba e sorrateiramente, ele o dá um soco no ombro. Com isso, um convite: ir para uma festa e no fim, dormir na casa dele, os pais haviam viajado. Mil e uma coisas surgiram em questão de segundos. Pensava na saliva escorrendo no pau macio dele, na forma que iriam seguir o ritmo lento e depois frenético, em seus rostos suados, juntos aos seus lábios macios, no final de tudo.
Aceitou.
Encontram-se atrasados alguns minutos em um beco quase que escuro, perto da balada na qual iriam, esbarram com alguns amigos dele e beberam algumas bebidas fracas, ao contrario do que precisavam.
Sentou cansado no canto e a multidão abria-se lentamente para que pudesse ver sua paixão, seu homem, dançando desengonçadamente ao ritmo da musica ecoada por todo o estabelecimento. Minutos depois ele parecia ter pego o jeito e enfim soube o conquistar pela milésima vez. Seus olhos encontraram-se, mesmo de tão longe. Ele o olhava, enquanto levava sua bebida, desta vez mais forte, aos lábios. Ele puxou, no começo de outra musica, uma menina que dançava com outras amigas, deu-lhe um beijo. Suas línguas entrelaçavam-se lentamente, seus lábios ignoravam as conversas alheias e prosseguiam na ferocidade da batida.
Foram para a casa, no caminho, dentro do uber, recebeu uma mensagem de sua namorada dizendo poderem esquecer o ocorrido, pois estava com saudades, ele também. Gostava de penetra-la com um rebolada para poder sentir seu anel vaginal lubrificado por completo. Ignorou por agora.
Ele parecia ter ingerido o mesmo tanto de álcool. Pagou o motorista e abriu a porta de casa. Entrou em seu quarto, deu algumas cambaleadas e sentou-se em sua cama, no fundo dela, sentando-se recostado na parede. Defronte dele, havia um espelho grande. Pediu para sair da frente e ficou encarando seu próprio reflexo, tirou a camisa. Ficou olhando seu tronco no espelho, riu um pouco e depois tirou a calca, com um pouco de dificuldade. Ele perguntou se estava tudo bem, ele respondeu que sim e seguiu olhando seu reflexo.
O outro sentou-se ao seu lado e também tirou a camisa e a calça. Os dois olhavam-se através do espelho.
Ele o puxou junto ao colo, beijaram-se violentamente, dentre os barulhos do beijo, ele puxou sua samba-canção para baixo e pode sentir seu pau lentamente endurecendo, latejando de prazer e repousando sua língua na dele de forma delicada desta vez.
Pegou-o pelo braço com força e o pôs de quatro na cama, puxou sua cueca e encostou sua cintura. Cuspiu rigorosamente na palma de sua mão e esfregou na cabeça rosa de seu pau circuncidado e grosso. Estendeu o braço para pegar na gaveta de sua escrivaninha uma camisinha lubrificada e vestiu-a com uma mão, sem nenhuma dificuldade, enquanto os dedos da outra, entravam dentro do cu, revezando seus dedos grossos.
Pensava na dor misturada de prazer que sentiria em poucos segundos, quando com cuidado, ele introduziu a cabeça, sentindo deslizar o resto, quase que até o talo de seu cu, ele deu uma rebolada e removeu o pau, colocou de novo. Desta vez ele não tirou, apenas ameaçava, mas não chegava a fazer. Caiu por cima das costas, sentindo o prazer e mordiscando a orelha do outro, metia seguindo um ritmo criado. O outro empinou a bunda para cima e agora ele enfiava fundo, em cima e com certa força. O pau dele deslizava facilmente, como que um sabonete escorregando em uma mão molhada.
Com suas duas mãos segurava as pernas dele, mas as vezes a punha em seus ombros e usava as mãos para abrir mais o cu piscando do outro, que respirava ofegante e soltava gemidos repentinos de prazer.
Ele repousou horizontalmente na cama e o outro montou em seu pau, subindo e descendo. Tirou o preservativo, podendo ver a baba de seu pau esticando a cada subida.
Aproveitava o momento para passar suas mãos em seu peito e barriga, da forma que sempre quis, fechava os olhos e semi abria a boca em sinal de puro prazer. Ele soltava gemidos com sua voz grossa, o outro puxava a corrente de prata em seu pescoço. A cama balançava conforme os movimentos.
Mudaram de posição, ele ficou por cima, dando tapas, socos e enforcando o garoto que tanto suplicara por aquilo em seus sonhos mais banais. Pedia por mais fundo e fundo e também por mais daquela doce violência. Puxava mais a corrente, para ele ficar mais próximo e mais fundo. Olhos profundos um no outro.
Mudaram, agora na beirada da cama, punha seu pé grande na cara do passivo e metia em diagonal direto e fundo no cu aberto e rosinha.
Ele dera uns passos para tras, pediu para o garoto se ajoelhar e abrir bem a boca. Enfiou o pau grande na boca dele, pondo juntamente suas mãos para tras das costas, o fazendo engolir tudo, sua saliva escorria pela rola rosada. O olhava lá de baixo para cima, seus lábios contraídos de prazer. Era alto e possuia um corpo nos padrões da perfeição.
Tirou o pau melado de baba da boca, o outro colocou a língua para fora. Bateu alguns segundos de punheta e jorrou a porra espessa na língua do garoto que suplicava por aquilo, enquanto ele, soltava o sentimento de êxtase em forma de urro.
Os dias seguintes passaram normalmente. Saciara a vontade que havia dentro de si.
Agora voltara com a namorada.
Coisas especiais tendem a não se repetir.
Mas quando se trata de dois jovens selvagens e impuros, a regra tem exceção.
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Brotheragem.
Short StoryDois amigos heteronormativos são os mesmos quando sozinhos?