Chris se preocupava com seu menino, sempre checava se este havia se alimentado direito e se hidratado. Afinal, Jisung era um garotinho muito frágil e delicado. Muito feminino também. Não que Chan se importasse com esse fato, gostava de ver seu príncipe feliz.
— Chan hyung, essas sacolas são para mim? — Han perguntou, balançando as embalagens de um plástico barulhento, recebendo em resposta um sorriso adorável de Christopher.
— Claro que sim, meu amor, todas essas sacolas têm coisas que eu comprei para você usar. Se quiser experimentar e vir me mostrar... — Sorriu de forma adorável novamente, ao ver de Han. As reais intenções dele estavam estampadas em seu rosto, mas deixaria para seu garoto descobrir na hora. E assim o mais novo sumiu pelo corredor, saltitante, as sacolas fazendo um barulho irritante batendo umas contra as outras.
Chan havia retirado seus sapatos com seus próprios pés e os jogou para longe de sua vista, apenas esperando Han chegar. Estava sentado na poltrona de couro negro, com as pernas abertas, relaxado, uma mão apoiada em sua coxa esquerda e a outra afrouxando o aperto de sua gravata vermelha.
— Chan hyung... — Ouviu seu menino murmurando atrás de si, a sala apenas estava iluminada pela luz que vinha do corredor, e sentiu mãozinhas pequenas apertarem seus ombros. Conseguia sentir os dedinhos tremendo contra seu corpo. Seu garoto estava nervoso.
— Vem aqui mostrar para o hyung como você ficou com os meus presentes, meu docinho. O hyung escolheu com tanto carinho...
E assim Jisung se colocou timidamente na frente do australiano, com as mãos delicadas juntas na frente de seu corpo, e Chan o analisou completamente. Uma camiseta apertada com a cor caramelo por dentro de uma saia de pregas branca, meias sete oitavos branca e um lencinho igualmente branco em seu pescoço. Sorriu, se inclinando apenas para arrumar a barra da saia, que se dobrava para cima na esquerda.
— Gostou, hyung? — Sua respiração estava entrecortada, falhando nas palavras também, e suas mãos delicadas tremiam. Ficou nervoso com os longos dois minutos que o acinzentado ficara o fitando da cabeça aos pés. E seu corpo tensionou ainda mais ao sentir os dedos longos e gelados contra a pele de sua coxa esquerda.
— Você ficou ainda mais lindo, meu amor. Senta aqui, senta. O hyung vai te mimar. — Bateu em sua coxa direita duas vezes. O sorriso de canto era perceptível nos lábios de Christopher, e Jisung ainda não percebera as intenções de seu amável hyung. Como foi pedido, se dirigiu ao colo do mais velho, e sentou com suas duas perninhas para a parte interna das pernas do australiano, os joelhos roçando na coxa grossa coberta pela calça social. A destra do acinzentado foi para os fios ruivos, fazendo um cafuné ali, e desceu sua mão pela lateral do rosto rechonchudo, passando a palma áspera carinhosamente pela bochecha direita. — Você é tão bom comigo, amor, quer me usar hoje?
E o ruivinho arregalou os olhos, surpreso, com a proposta inusitada do mais velho. Chan sempre comandava as coisas ali, fazendo de tudo para não machucar Jisung, conhecia os limites do garotinho manhoso e mimado. Mas não iria perder esta oportunidade por nada. Então, com isso em mente, se ajeitou na coxa direita de Chris, com suas perninhas em cada lado da perna dele, pressionando seu membro ainda flácido contra os músculos do australiano.
— E-eu posso mesmo, hyung? — Perguntou manhoso, apoiando a ponta de seus pés no chão, buscando apoio para se mover minimamente. — Você vai deixar eu te usar mesmo, hyung?
Ah... a voz sussurrada e manhosa do mais novo e os olhinhos brilhantes era como a pior arma contra Chris. O deixava com vontade de ele mesmo cuidar de seu garotinho. Apoiou sua destra na cintura fininha do coreano e a canhota foi para a bochecha gordinha, fez um leve carinho ali.