A Insanidade no Amor [Pausada]

Prazeres

Acordo com barulhinhos de pedras acertando o vidro, me levanto coçando meus olhos com as costas de uma das mãos. Abro as cortinas um pouco olhando para baixo, meu quarto ficava no segundo andar e a parede de frente para a rua era toda de vidro, vejo Maison virando seu rosto rapidamente e cobrindo sua boca e nariz com a mão esquerda. Suspiro de leve indo para o banheiro fazer minhas higienes matinais, visto uma camiseta cor vinho acompanhando com uma calça-moletom cinza.
Desço do quarto percebendo que minha mãe não se encontrava em casa, dou de ombros e saio. Maison estava encostado, pelo lado de dentro, no pequeno muro rosa.

T-- Isso é invasão.

Falo em tom normal simplesmente saindo para a calçada e o mesmo me segue sorrindo divertido, me abraça por frente depositando seus braços em meus ombros e sussurrando em meu ouvido

Mai-- Você conseguiu ficar mais sexy que o normal com aquela box~ seu corpo é belíssimo e a cor vinho realmente combina com você~

Maison mordisca minha orelha e lambe o lóbulo lentamente. Me afasto o olhando com a face neutra.

Mai-- Ahn~ que malvado~  - ele faz um bico fingindo estar magoado -- Bem, eu e você iremos ao parque de diversões!!

Abrindo um sorriso de orelha a orelha começa a andar e acenar para um táxi...
O silêncio dominava o carro e o mais estranho era Maison não falar nada, apenas ficar com um sorriso de uma criança de quatro anos chupando doce pela primeira vez.
Viro meu rosto vendo a cidade por detrás da janela...
Hoje sendo sábado não trabalho e nem vou para o colégio, isso significa que não poderei ver o Mikage... Não tenho notícias desde ontem e ele nunca saiu sem me avisar... Ele está bem, certo..?
Balanço minha cabeça levemente ao perceber em que linha meus pensamentos estavam se dirigindo.

Mai-- já chegamos, Tatsu.

Depois de comprar os ingressos e comer algumas besteiras, Maison fica animado ao ponto de saltitar dizendo que deveríamos ir primeiro na "Montanha russa da Morte", sim, se chama assim pois são três vagões médios (trens, chame como quiser) se cruzando, além de ficarmos mais tempo de cabeça para baixo e ser duas vezes maior que o normal... Aquilo era praticamente suicídio, mas o que causa medo em um canibal!?!

-- Fora crianças. Só pode entrar acima de 20 anos e com pelo menos 1,75 de altura.

O cara, que checa as pessoas para entrar no brinquedo, dizia com puro sarcasmo e estava claramente zombando de nós com o olhar pelo fato de não estarmos nem perto dos padrões requisitados. 
Maison puxa o colarinho do homem para o mesmo se inclinar e ficar cara a cara olhando fixamente para os olhos há sua frente. Sua aura agressiva transborda de seu corpo desejando matar, o ar ficava cada vez mais pesado e os olhos, antes debochados, agora era perceptível o horror e medo dominar.

Mai-- Se não autorizar eu corto a poha da sua garganta e arranco seus malditos olhos. Você sabe que sou capaz e eu vou fazer... Não esqueça: O Mostro Sou EU! E pode tentar escapar, eu vou te encontrar. Quero ouvir você gritar e muito mais chorar...

Maison sussurra com a voz grave sobre o rosto do homem, que tremia sem parar, o mesmo de vira rapidamente chorando e apertando suas mãos contra a boca... Parecia querer vomitar, provavelmente percebeu que a morte dele passava lentamente nos olhos de Maison.

Maison, já no estado normal, o puxa pelo ombro bruscamente fazendo o mesmo cair 

Mai-- Depois você chora! Eu quero a nossa autorização. ESTÁ SURDO?

Ele nem dá tempo para o cara pegar os papéis e já grita. Sorrio divertidamente lambendo meus lábios contemplando aquela criatura de joelhos aterrorizado... Eh...?

Eu... Estou... Sentindo prazer...?