De todas as mortes, uma me assombraria
a morte destinada aos desgraçados suicidas
que a vida perdera antes de fenecer
escrevi minha carta
de sangue encharcada
meu corpo morto
pálido, pendurado
em meu telhado
numa viga de madeira
e aquela casa fui condenado
meu espirito faz daqui sua morada
para fazer ninguém em minha casa ousar a entrada
encontrei-me no chão
meu corpo sem vida, no telhado pendurado
tentei voltar mas tudo foi em vão
não tenho família, não tenho à ninguém
agora eu fui condenado
a minha morte ser trancado
até o dia que eu for arrematado
ao inferno, onde o tormento é eterno
como um demônio que assombra
a família que a malita casa compra
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O demônio que assombra
Horrorum suicida, uma casa assombrada, uma condenação esse poema retrata a solidão humana até suas ultimas consequências com um desfecho sobrenatural