↬Epílogo↫

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                                                                                   ⇢1

Estavam lá, pai e filha andando calmamente por Moscou, dia quente de 12℃,

Ambos passeavam alegremente, era assim quase todo dia....

A filha caminhava alegremente ao lado do pai, quando para de repente e chama o mesmo

― Papai! Papai!―disse a garotinha de cabelos claros puxando-o pela manga do casaco

― O que houve, minha filha?―diz olhando a menor

― Aquilo lá não é uma loja capitalista?―disse a garota apontando para um McDonald's que estava ali por algum motivo desconhecido

― Hm...―o maior olha para a direção em que a filha aponta, logo dizendo em tom descontente― Sim é...

―Tá, né...―diz a de cabelos claros bufando de raiva, pois não gostava de capitalismo/ odiava/ aprendeu com o pai

― Hey, filha―diz chamando a atenção da criança enquanto pegava um martelo e uma foice do além― O que acha de destruir uma loja capitalista?

― Bora―disse a menina, animada, retirando um martelo e uma foice do além, assim como o pai e dando um graaaaaande sorriso

~Um tempo depois~

Pai e filha agora olhavam vitoriosos para um estabelecimento em chamas, logo o pai vê uma oportunidade de lançar uma lição de vida foda

― Rossiya, minha filha...

― Diga papai

― Você sabe quais são os valores mais importantes que você precisa ter?

― Não, não sei.... quais?

― Força, independência, ser segura de si e jamais abaixar a cabeça para ninguém

ㅡ Tá, mas... por quê?

ㅡ Porquê você tem um dom, e esse dom precisa ser usado com sabedoria, tens um legado à honrar

ㅡда

                                                                                 ⇢2

Certo dia, um dia como qualquer outro, numa sala como qualquer outra, ocorria uma TRETA, como qualquer outra...

anão, pera-

ocorria uma briga, uma discussão terrível entre um pai e um filho

o motivo?

tirar uma criança de um demo- COF COF- do pai

― Olha só, me rexxxpeita que a filha é minha!― disse um americano putasso

― Mas a neta é minha! E você trata ela igual a um cu― disse o inglês, puto também, porém tentando argumentar usando palavras difíceis para parecer que tem argumentos bons

― Oia, e quem pariu ela?― disse o tio do hambúrguer putasso tentando argumentar contra o velho do chá

― Foi a mãe dela ― Disse o velho do chá

―...―o americano se calou por um tempo, pensando no que dizer― E quem ajudou a mãe a ter ela???

― Tu ― disse o inglês, mas logo retrucou― E quem foi que ajudou a parir a pessoa que ajudou a mãe dela a parir ela??

(pra quem não entendeu, o UK meteu na mãe do Ame, que meteu na mãe da menina)

ㅡ Aí tu me ferra, né velhote!?― disse o americano mais puto que mulher na tpm― Tomá no teu cu, bora resolver isso na porrada que é mais fácil

― Bora então, mulek mimado, metido a treteiro― o inglês parte pra porrada

~Uma porradaria depois, que foi interrompida, pois tinha chegado o carinha da pizza~

o Inglês chegou no quarto da neta, que ao vê-lo ficou horrorizada pelas marcas de soco que o véi tinha

ㅡ Vovô! O que houve com o senhor??ㅡ perguntou a ruiva preocupada, que correu para pegar uma caixinha de pronto-socoho, da onde tirou curativos de águia e tentou alcançar o véi pra colocar curativos nele

ㅡ Erikinha, vai lá pegar suas coisas, cê vai morar lá em casa comigo e com a vovó

ㅡ Aok

                                                                                    ⇢3

Dois seres em um único ambiente, o clima estava bem pesado ali...

um pai com o sentimento de culpa e tristeza

uma filha com uma mistura de ódio e chateio

A garota de olhos amarelos fitava um quadro. Seu olhar sério escondia uma mágoa profunda, e um ódio que crescia cada vez mais

no quadro havia uma pintura, que retratava três crianças... sorrindo... felizes, felicidade falsa porém.

― Engraçado.. né!?―disse a garota com tom de rancor e mágoa, fitando o quadro

o português, pai da garota, logo dirige seu olhar à ela

― Como você... fez merda, sabe? E agiu como se nada tivesse acontecido, como se tudo fosse... uma grande peça teatral― disse a garota ainda fitando o quadro

― Eh... err. eu... olha.. me desculpa, tá― disse o português, não sabia o que dizer

Jamais.― disse a de cabelos escuros, sem nem olhar na cara do pai― Qualé! Você acha que é fácil assim perder as pessoas que você ama e ainda ter que agir como se nada tivesse acontecido? E ainda ser obrigada a passar pelas mesmas coisas e ir pro mesmo abismo sem fim!?

― . . . ― o português abaixou a cabeça, não tinha como argumentar a respeito disso, sentia aquelas palavras o perfurarem seu coração como agulhas perfuram a pele... Ele se arrependia amargamente daquilo que fez antes, mas passado é passado, não poderia mudar o que já aconteceu. E não poderia dizer nada sobre aquilo pois, no final, sua filha estava certa, ela sempre esteve certa em relação a isso...

― Um dia, você pagará pelos seus pecados, por tudo aquilo que você fez à elas, por tudo que você fez à mim― disse a garota, finalmente dirigindo seu olhar ao português, o olhando nos olhos friamente. Seu olhar já estava cheio de lágrimas, porém jamais se rebaixaria ao ponto de chorar em frente à ele, ela consideraria humilhação fazer isso― Eu quero ver você queimar no fogo do inferno. E, para mim, você está morto, apenas como um demônio me assombrando, pra me lembrar todos os dias daquilo que tanto me entristece, e que mais acaba me alimentando o ódio que tenho por ti

A brasileira saiu do local, sem falar mais uma palavra sequer

O o português pôs-se a chorar,

ele não poderia argumentar sobre isso, não poderia exigir o respeito da filha

não poderia mais nada

Porquê, no final, ela estava certa

seus pecados eram imperdoáveis

E agora, sua filha, Brah, nem o considera mais seu pai, apenas um conhecido que ela preferia não conhecer

Mas quem se importa?

No final, ela estava certa sobre isso desde o início, não havia mais volta.

Continua

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deixando claro que eu não fiz sozinha minha amiga a Batata que escreveu e eu ajudei claro 

Nossa vida é uma bagunça- as manas da quebradaWhere stories live. Discover now