My Angel - acaso do destino [EM HIATO]

🍀 Cap. 09 🍀

O caminho até a casa de Felicity foi calma e regada de conversas e música agradável, tornando o cLima agradável para ambos. Estavam em um clima bastante agradável. 
Como Felicity sempre morou em Londres, era um lugar que ela conhecia como a palma de sua mão. 

Ela lhe disse que ele iria gostar de lá, com uma vizinhança sossegada, ótimos pontos turísticos e comerciais importantes, além de uma das mais belas vistas de toda a inglaterra. Era um lugar incrível de se morar.
E o prometeu de o levar a um passeio para ele conhecer cada ponto turístico daquela cidade. Não sabia dizer se ele morava ali antes, mas como ele não se lembrava de nada, seria como sua primeira vez. Com ela, com certeza seria sua primeira vez.

Depois de algumas poucas horas de estrada, finalmente chegaram em frente a casa dela, que mais parecia uma mansão de um filme americano. Era um casarão de dimensões incalculáveis e com uma bela fachada, que chamava a atenção de qualquer um passasse em frente a ela.
Além de ficar em um bairro bastante nobre da cidade. 
Aquele lugar era repleto de casas chiques e muito bem localizadas. Em um dos pontos mais importantes da cidade. 

Assim como ela descreveu antes, ele estava impressionado com tudo o que sua vista alcançava. Não tinha como não se impressionar. Mesmo ainda dentro do carro, Tyler olhava para tudo maravilhado. 
Não lembrava de algum dia ter estado em um lugar daqueles, mas desconfiava que não. 

Felicity nunca foi alguém que ostentasse a riqueza que possuía. Nem mesmo chegou a lhe dizer ser alguém bem sucedida na vida. Ele mal sabia sobre ela, já que ela não costumava falar muito sobre si, sempre fora muito discreta. Se ele não estivesse vendo sua casa nada modesta com seus próprios olhos, nunca poderia dizer que ela era alguém cheia da grana. 

Mas isso pouco importava para ele. 
Não ligava para luxos ou se ligava a alguém simplesmente pelo que a pessoa carregava no bolso e sim, se apaixonava pela essência da pessoa. Pelo que ela demonstrava com ações, atitudes. E Felicity era uma dessas pessoas.
Sua essência era tão encantadora e cristalina, que ressalta aos olhos de qualquer um que pudesse a conhecer a fundo.
Não tinha certeza se o velho Tyler pensava da mesma forma, mas sabia que este Tyler de agora, jamais teria algum tipo de interesse em seu dinheiro ou no que ela poderia lhe proporcionar.
Isso jamais faria.

Felicity abriu sua garagem, por um controle remoto que tinha em mãos e entrou com o carro para dentro dela. Fechando-a logo em seguida.
Já dentro, ela saiu do carro acompanhada por ele, que trazia consigo, a mesma mochila que ele trouxe do hospital.Era tudo o que possuía naquele momento. 
E era o suficiente para ele.

Ela passou a chave na porta de entrada e deu passagem para ele entrar antes que ela e assim, ele o fez, com ela entrando logo após e fechando a porta atrás de si.
Por dentro da casa, era tudo tão chique e bem decorado, que ele não sabia para onde olhar primeiro. 
No teto, na sala de estar, via-se um lindo lustre em cristal, que enfeitava ainda mais aquele lugar. 

No centro da sala, havia dois sofás enormes em tom pastel com um enorme tapete felpudo em cor neutra no chão. Mas à frente, uma tv que parecia mais uma tela de cinema de tão grande, pendurada na parede em um painel. 
E em cima do mesmo, algumas fotos de Felicity ao qual, ele não quis olhar de perto. Seria muita falta de educação fazer isso, sem a devida permissão dela.
Era um lugar bem espaçoso e sofisticado.
Que ele presumiu, que se afastasse aqueles sofás para o canto, ela poderia dar uma festa ali tranquilamente, apesar dela não parecer ser uma pessoa baladeira. Pelo menos não parecia.

― Bem vindo a minha casa, Taylor. E espero que se sinta em casa. Você é muito bem vindo aqui. ― ela disse interrompendo seus pensamentos e fazendo ele a olhar e sorrir logo em seguida.

― Obrigado, Felicity. Por tudo o que está fazendo por mim. Nunca poderei lhe pagar por isso. ― agradeceu sincero. 

Felicity era mesmo uma raridade. Quem em sã consciência, traria um desconhecido para dentro de sua casa? E ainda mais, alguém sem memória alguma de seu passado, do que foi um dia.