Voltando pra casa

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_Com um chaqualhao em todo meu corpo eu acordo. Nem sei como consegui dormir. Jessy está me usando como travesseiro, ele está todo esticado em meu peito e abdômen , apesar da dor em minhas costa dou um sorriso, e me estico estralando meus membros. é a primeira viagem dele e a minha terceira, apesar das circunstâncias, estou feliz por estarmos de volta. sinto como se estivesse voltando pra casa. É, de certa maneira posso dizer que essa foi a única casa verdadeira que eu já tive. O ônibus para enfrente uma pequena Rodoviária tem apenas três lugares de estacionar. Eu arrumo minha coisas passando Jessy para o meu outro braço, ele não se abala e continua em seu sono. Pego seu manto azul e enrolo nele coloco a mochila nas costas e espero que todos saião, só então me levanto. Caminho com um pouco de dificuldade por estar com meu bebê em um braço e a mochila em outro. Assim que desço vejo a delegacia de polícia, o que me dá certas lembranças que eu queria esquecer.

Chaqualho minha cabeça. Não é hora pra pensar em coisas ruins... vejo um carro de Uber a minha esquerda.

_Oi... Comlicensa... Você faz lotação?- pergunto ele me olha, acho que está tentando me reconhecer mais não vai. Acho que ninguém vai, eu mudei muito e era só uma menina quando fui embora.

_ Sim querida, mais não tenho ninguém mais, pra onde você vai?- ele me manda um sorriso, deve ter entre 50 a 57 anos com cabelos grisalhos e rugas generosas não o reconheço também.

_Hum... Estou indo para Lá Purch, na reserva... – ele me olha e seu sorriso aumenta.

_Ho sim... Conheço todos lá. minha filha Gabi é ambientalista ela trabalha com o conselho da reserva... Venha, vamos. vou levá-la. e quem está bela moça vai visitar lá?- eu sorrio com seu modo de falar, ele é gentil e parece ser um senhor muito legal.

_ Obrigado.... Estou indo ver meu sogro...quero dizer meu ex- sogro ele ainda não conhece o neto.. e estou indo para apresenta-los - digo meias verdades, afinal não é mentira só omiti algumas coisas.

_Ha sim agora que vejo, tem um pequeno, Sim? está dormindo?... Como chama?- para minha sorte ele não perguntou quem é meu sogro.

_Este é Jessye. Ele dorme bastante, acho que puxou o pai... – ele sorri e paramos de falar por um tempo já que ele está dirigindo eu me recosto no assunto e fecho os olhos para desencoraja-lo a novas conversas. Não é por mal, mais tenho que arrumar meus pensamentos. eu tenho muita coisa para pensar, e enfrentar já faz três malditos anos que fui embora e não sei como vou me sentir ao velo de novo. Mais eu aguentarei tudo pelo meu menino Jessye. ele tem um problema congênito que o deixa com fraqueza excessiva, os médicos dizem que ele precisa de transfusões diárias de sangue e mais adiante precisará de doadores de medula. só que nem eu nem ninguém é realmente compatível com ele a não ser seu pai, ou os de sua espécie, bom assim eu acho. Já que só os Quileltes tem está peculiariedade no sangue. Quando o diagnóstico Saiu eu fiquei devastada mais então lembrei por que o sangue de Jessye e tão raro. Passado se um bom tempo eu cinto meu ombro balançar.

_ Já chegamos tem alguma casa em particular que quer que eu pari querida?...- acho que peguei no sono, enxugo o canto da boca, que está gelado de minha baba. Porra eu devo mesmo estar cansada de mais.

_ ham... sim. desculpa, eu estou muito cansada da viagem e acabei dormindo.... Hum, pode me deixar na casa de Bille Black?- digo puxando minha mochila e aconchegando Jessy. ele está acordando, eu o olho e sorrio beijando seu narizinho e pego seu ursinho favorito um lobinho de pelúcia, ele tem cheiro de frutas do meu condicionador e os pelos são bem fofos, ele o ama. ele sorri com os olhinhos meio inchados do sono, seus olhos são verdes como os meus, seu cabelos são negros como os do pai, assim como sua pele, seu nariz e sua boca são também como as de Jack. Jessy e uma mistura do melhor de mim e de Jack.

O motorista para e eu suspiro. saio do carro e lhe dou o dinheiro pela corrida, pego Jessy e minha mochila e o agradeço.

Assim que o carro sai eu caminho para a velha casa de Bille Black. Com mais um grande suspiro eu olho para Jessy e ele está sorrindo, eu bato na porta. Seja o que Deus quiser.

Alguns momentos depois alguém vem aporta, suspiro de novo meu coração está a mil. Quando aporta se abre e vejo Bille ele sorri e acho por um momento que ele me reconheceu e que tudo ficaria bem.

_ Pois não... em que posso ajudar?- Ele diz e eu souto a respiração que eu nem tinha percebido que estava prendendo. Ok ele não sabe quem eu sou.

_ hum.... Oi Bille será que eu posso entrar eu preciso conversar com você é algo serio- digo ele me olha e de repente é como se uma luz caísse em sua cabeça. ele sorri.

_ Andrea querida... É você mesma... O querida entre... O bom deus – os olhos de Bille estão cheios de lágrimas e ele me puxa pra dentro, assim que ele fecha a porta e roda sua cadeira pra frente eu retiro o manto de Jessy. Os olhos de Bille estão fixo nele como se fosse um fantasma.

_Bille esse é meu filho Jessye... E... Seu Neto!...-

Continua....

A esposa de Jacob BlackOnde histórias criam vida. Descubra agora