Experimento C-1

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"Reconhecimento" essa palavra lhe faz pensar que você pode chegar onde bem entender, com os olhares todos direcionados a você, estou aqui para provar o contrário e lhe dizer que isso é uma mentira. Sou Izuku Midoriya e tenho 25 anos, um jovem cientista que descobriu a cura para uma doença qualquer e até mesmo chegou a ganhar vários prêmios e entrevistas pela descoberta, isso era o que todos eles pensavam com suas pequenas mentes infantis.

Só cheguei até aqui por dormir com um de nossos sócios Todoroki Enji, nesse momento você deve achar que eu não passo de uma puta "dormir com o diretor para chegar onde quer que "clichê", mas irei lhes dizer com a grande merda em que verdadeiramente trabalhamos, experimentos com pessoas... isso soa um tanto perturbador não é mesmo?! Eu preciso de corpos, preciso de cobaias humanas e ninguém melhor que Enji para me presentear.

Toda essa porcaria está escondida a sete palmos do chão, ninguém nunca descobriu com o que a empresa UA realmente trabalha, fingimos enormes sorrisos para as pessoas lá em cima mas aqui em baixo não damos a mínima para a vida humana. Todos nós temos algo a esconder, sempre haverá uma escuridão dentro da alma humana se é que humanos possuem alma.

Mais uma vez estou nú sobre a mesa do nosso querido Enji, com um cigarro nos lábios e a costumeira cara de nojo e sono. Seria mentira se eu dissesse que não tenho nojo de transar com o homem que se veste formalmente para ver pessoas morrerem na sala de cirurgia, sem piedade alguma com seu melhor sorriso de satisfação.

- Izuku eu já lhe falei o quão lindo seu corpo é?- O ruivo falava acariciando a bunda do mais novo.

- Eu só faço isso pelo reconhecimento que você me dá lá em cima, detesto ter que fazer isso com você.- Izuku soprava a fumaça do cigarro para cima.- Além do mais, você é totalmente descartável para essa empresa.

Enji deu um forte tapa nas nádegas do menor se deliciando com o gemido que o garoto soltava, "Se não gostasse não gemia" pensou Enji após desferir outro tapa no rapaz que soltou outro gemido manhoso.

Todoroki Enji podia ser a pior pessoa que Midoriya se envolveu, era um homem velho mas o pequenino sabia que não era somente isso, sabia que o mesmo era um arrogante que só pensava em sí mesmo além de já ser acusando de estupro e violência contra as mulheres dentro da empresa.

- Você é um maldito Enji, sei bem no que está pensando. Essa é uma reação do meu corpo afinal eu nunca soltaria um gemido de prazer com você, sei bem dos teus piores pensamentos e das coisas da qual já fez.- Izuku provocou o maior com aquela frase, sabia bem que com fogo não se brinca.- Tenho que voltar ao trabalho, nos vemos depois Endeavor.

- Vai mesmo sair sem o seu presente Deku? Tenho algo fantástico que irá satisfazer seu prazer por mutilação.- Enji agarrou o menor pela a cintura.- Eu tenho um filho de 12 anos, ele tem sido um garoto malvado.

- O quão doente você consegue ser Enji? O próprio filho?- Izuku soltou uma risada com a oferta do maior.- Você é mesmo o monstro que todos dizem ser.

- Seu nome é Todoroki Shouto, nasceu tanto com a minha individualidade quanto a da minha esposa. Ele só faz aquilo que bem entender, ao invés de fazer aquilo que eu o mandar fazer. Eu não preciso de um erro como ele.

~Dois dias depois~

- O paciente B-34 surtou quando os enfermeiros tentaram aplicar a anestesia em suas veias.- Uma mulher de cabelos curtos, estrutura baixa e curvas exuberantes falava para Midoriya.

- Segurem ele Ojiro, Monoma, Mirio.- Midoriya dava ordens, e se aproximava do paciente com um sorriso sinistro.- Calma meu bolinho de morango, eu não vou te machucar a não ser que eu queira.

- Midoriya anda logo, meus braços estão sendo congelados.- Monoma falava.- Anda filha da puta, essa merda dói.

Midoriya brincava mais um pouco com o menor, passando as pontos dos dedos pelos seus lábios. Injetava a injeção na veia do braço esquerdo do menor enquanto acariciava suas bochechas rosadas.

- Caralho Midoriya, até quando você vai continuar dormindo com Enji? Cada semana é um paciente mais problemático que os outro.

- Não devemos reclamar Monoma, esqueceu que esse é o nosso trabalho? Estudar o corpo dos portadores de individualidades.

- Midoriya está certo Monoma.- Mirio se pronunciava desta vez.- Devemos fazer o nosso trabalho.

Um silêncio tomou conta da sala, ninguém mais se atreveu a falar uma única palavra depois do ocorrido. Midoriya já estava puto com toda a situação,  ninguém queria tirar nosso esverdeado do sério. Pode-se ouvir então um ruído vindo da cama do paciente, mesmo após a anestesia lá estava ele sentado prestando atenção em toda a conversa.

Shoto estava perplexo, abriu e fechou a boca algumas vezes mas nenhum som saiu de sua boca. Não queria acreditar que o pai traia a mãe com aquele brócolis podre, com aquele doente que não tinha sequer uma alma.

- Quantas pessoas Midoriya? Quantas pessoas você já matou antes de mim? Esse era o motivo de todos os meus parentes próximos terem desaparecido? Meu pai os vendeu para você em troca de sexo?- Shoto fechou a cara em uma expressão de nojo.- Vocês me enoja.

- Assim você me magoa sorvete de morango, já vi  várias pessoas saírem e morrerem aqui.- Midoriya dava uma risadinha.- Mas me lembro de alguém um garoto que se chamava Touya, depois de vários experimentos com fogo para testar sua individualidade o coitado sofreu graves queimaduras pelo  corpo.

- Não me deixe sair daqui Midoriya ou o pior acontecerá a você, eu juro que vou me vingar de você e do velhote.

...

Olá, gente a foto da capa me deu a ideia para essa fic que eu fiquei meses tentando escrever. Sou um pouco preguiçosa para escrever fanfics é isso torna tudo mais difícil, porém de várias tentativas eis aqui a fanfic é me desculpem se tiver algum erro. Me perdoem por estar tão pequena, prometo que o próximo capítulo será maior beijos de luz minhas flores ⚘⚘⚘

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⏰ Última atualização: Jan 06, 2020 ⏰

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