Acorrentados.(removido para revisão)

Capítulo XX: Pontas soltas... (continuação).

Se preparem, por que o babado é forte... Oh gente está chegando ao fim minha primeira estória para vocês. Quero agradecer desde já o carinho de todas. :D

E em janeiro estréia a estória de Mel... Não percam...

^^

-Por favor Mel, mantenha a calma!

Fazia um bom tempo que esperava a louca na minha frente se acalmar. Depois que ela me deu uma joelhada nos meus países baixos a mulher se descontrolou. Ela ficava andando de um lado para o outro e balançando as mãos e os braços ao mesmo tempo.

Cheguei perto dela e tentei acalma-la, guiando-a até o sofá. Vi que realmente Mel estava abalada.

-Por favor senhor Sá, poderia buscar um copo com água para nossa nervosinha aqui?

O senhor apenas assentiu e foi em direção a cozinha. Ele já tinha problemas emocionais demais para lhe dar, agora vinha mais essa. Eu estava usando o máximo do meu controle.

Eu não poderia de jeito nenhum perder a cabeça.

Força homem! Sua mulher precisa de você.

-Vamos Mel reaja! o senhor Sá precisa de você e sua melhor amiga também.

Algo dentro dela brilhou. Determinação.

-Certo, me perdoa pelo vexame. Foi só uma crise - ela respirou fundo e continuou. -Pois realmente estou com um péssimo pressentimento de que algo horrivelmente horrível vai acontecer.

Quando ela falou isso, um frio me subiu pela espinha.

-Sim, eu sei. Mas devemos manter a calma. Agora me conte o que aconteceu.

-Quando cheguei em casa ela estava muito triste. Isso graças a você seu inútil, bastardo, arrongante...

-Tá, tá, tá... Eu sei que você me ama. Agora dar para manter o foco? Depois você me xinga, me apedreja, me crucifixa. 

-Certo. Fui dormir com ela, pois o papi dela estava dormindo em meu quarto. Certa hora eu acordei e percebi que ela não estava na cama. Fui procurá-la pela casa. Quando cheguei ao escritório pude ver que a porta do cofre estava aberta e o dinheiro que a gente guardava em caso de emergência tinha  simplesmente sumido. Só que os documentos continuaram lá, passaporte e os demais. As roupas também estavam intactas.

-Então simplesmente ela saiu com a roupa do corpo?

-Sim...

Hummm.... Isso era muito suspeito. Algo de muito grave aconteceu para ela sair assim.

Nessa hora o pai da Valentina chegou com água e ofereceu para ela.

-Por favor senhor Sá, o senhor pode ficar com a Mel enquanto eu dou uns telefonemas.

-Pode deixar meu filho... e por favor encontre minha filha. Eu já perdi uma, não quero perder a outra -uma gota solitária desceu pelo rosto do velho homem. E eu fiz uma promessa a mim mesmo, encontraria minha mulher. Nem que para isso movesse céu e chão, eu a encontrária.

-Não se preocupa senhor! Encontrarei Valentina.

E algo simples e ao mesmo tempo tão significante aconteceu. Ele me abraçou. Era uma abraço que transmitia todo o nosso amor e preocupação por uma única pessoinha. Valentina.

Depois desse episódio, coloquei todos os meus homens para trabalharem. Já passavam das três horas da madrugada e nada dos meus homens encontrarem. Mel se recuperou e estava ajudando também. Transformamos o escritório da Tina em um verdadeiro escritório do F.B.I. quando vi cara de preocupado do meu guarda-costa.