Eu ergo o copo e o preencho de promessas, de conforto, de ilusão. “Que decepção!”, estão dizendo. E mais uma vez estou pelo chão, bêbado e enganado, bêbado e alucinado. A vergonha já não me põe medo; eu sou o alcoólatra que morre cedo, sem segredo. E ponto.
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Insônia: O Canto das Poesias
Poesía'... E eis que nasci, e em mim, vertigens da alma, e o coração acelerado sem entender a peça. O espetáculo era eu, e as cortinas que então se abriram, era todo o mundo em exuberante tragédia em existir, brilhando feito água do mar diante meus olhos...
O Ébrio
Eu ergo o copo e o preencho de promessas, de conforto, de ilusão. “Que decepção!”, estão dizendo. E mais uma vez estou pelo chão, bêbado e enganado, bêbado e alucinado. A vergonha já não me põe medo; eu sou o alcoólatra que morre cedo, sem segredo. E ponto.