Não é açaí,mas é bom.

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Boa leitura C;

Na biblioteca, começamos a estudar história como sempre, e sinceramente para mim, esse negócio de história parece uma coisa presa na sola do meu sapato. As vezes não sei o que é. Mas encomoda. Faz sentido para mim, dizem que história nem sempre é interessante.

- Ei, você preferia lutar com Cem zumbis do tamanho de galinhas ou Cem galinhas do tamanho de zumbis? - Perguntei pegando um livro do chão, e virando uma página.

- Cem galinhas do tamanho de zumbis. - Direto ao ponto

- Por que? - Perguntei

- Porque estou morto de fome. - Olhou para mim

- Ha-ha, interessante. - Dei um sorriso de lado para ele.

- E você?

- Com certeza, cem zumbis do tamanho de galinhas. - Virei outra página

- Por que? - Perguntou

- Sei lá, acho que séria mais fácil - Faz careta.

- Então seriam filhinhos? - Colocou a mão no queixo.

- Seus pensamentos são tão... Interessante, queria saber o que mais passa na sua cabeça e sobre você.

Ele arquea a sombrancelha e fixa seus olhos em mim, corei ao perceber no que disse.

- N-nao desse jeito. - Balancei as mãos

- Que pena, achei que teria chance - Disse sorrindo brincalhão. - Realmente não tenho chance? - Ele se levantou, e chegou ao meu lado, e cochichou no meu ouvido. - Brincadeirinha.

Me arrepiei.

- Merda... - Trampei a boca, e virei meu rosto para o outro lado.

- Relaxa, eu não sou assim. - Se sentou na mesa - A não ser que...

- Cala a boquinha, hum?

- Vem calar. - Ele está me desafiando, sério?

Dei um selinho demorado nele, não sei da onde tirei essa coragem.

- Nunca... Subestime uma garota. - Cutuquei seu nariz sorrindo, e sai da Biblioteca.

🍷[[//. Lá fora

Lambi meus lábios, os lábios dele é tão diferente... Um lado quente e o outro frio, até que faz sentido.
Sorri de lado ao perceber no que fiz.

- Finalmente, meu sonho se realizou. - caminhei para frente como se nada tivesse acontecido.

Cheguei em casa com o grande sorriso no rosto, normalmente, eu chego com a cara totalmente fechada, aliás, quem gosta de ir para a escola? Mas se você gosta, nada a dizer.

- Quem foi que você beijou? - Harumi perguntou sem olhar para mim.

- Como você sabe? - Perguntei incrédula - Estava me seguindo?

- Eu estava brincando - Ela fez cara de malícia. - Então quer dizer que você realmente beijou alguém, Mizumi-san?

- A Mizumi fez o que? - Akumy brota do meu lado junto do Bakugou, Kirishima e Kaminari.

- Então a zangada beija? - Kaminari falou brincalhão.

- Falou o que nunca beijou ainda. - Kirishima disse entre risadas.

- Chega de papo né? O que vocês pirralhos estão fazendo aqui? - Harumi perguntou olhando para eles.

- Viemos te matar. - Bakugou tirou uma faca da mochila.

- HEEEEEEE?! - Harumi pulou do sofá.

- Porque raios você trouxe uma faca? - Perguntei.

- Vamos fazer churrasco - Ele olha para a Harumi, morde os lábios e pisca para ela, deixando-a totalmente vermelha .

- Ta o que ta rolando? - Akumy deu uma pausa. - Finalmente estão namorando?

- Eu não iria namorar uma babaca que nem ela. - Ele saiu da porta e se sentou ao lado da Harumi que estava hipnotizada pelos encantos do garoto. - Hã? O que foi.

- N-nada. - Ela virou o rosto para o outro lado.

- Ok, ok chega de melação certo? - Kirishima coçou a cabeça. - Ei, Mizumi, tem algum problema nos colocarmos a churrasqueira aqui?

- Não, vocês até vieram na hora certa, estou morta de fome. - Abaixei minha cabeça, e olhei minha barriga que roncava alto.

- Podemos chamar mais gente? - Kaminari perguntou.

- Por mim tudo bem. - Disse Akumy

- Tanto faz. - Toda vez que a Harumi diz isso, da vontade de cortar ela em pedacinhos, depois colocar ela no liquidificador e dar o "suco" Para as ratazanas.

- Ta, beleza, vou aproveitar e dar uns beijinhos. Se é que me entende. - Dei uma piscada para Kirishima e lambi os lábios que nem um cachorro.

- Ai fui atingido. - Fingiu morte.

🍯[[//. No churrasco.

Não era muita gente, mas o tanto o suficiente para encher quase metade do quintal, e só ficava dentro de casa os casais ou ficantes. E lá dava 'pra ver Bakugou e a Harumi só nos 'beijo.
Vou ser sincera, depois de ter visto aquilo, imaginei eu e Todoroki ali.

Solto um sorriso.

- Ei, onde você tem uma garrafa de água? - Olhei para onde veio a voz, e vi Todoroki e Kirishima com os tanquinhos amostra. - Hum? Mizumi, s-seu nariz está sangrando.

- Mas o que... - Passo meus dedos no nariz e os olho assustada, é a primeira vez que tenho uma hemorragia nasal só de olhar tanquinhos. - Merda.

- Já sei o que é. - Disse Kirishima com um sorrisinho de lado. - Por acaso são os nossos queridos tanquinhos Mizu-san - Disse tentando me seduzir.

- Vai criar vergonha na cara, sua praga. - Falei rindo da cara dele. - Tem piscina na parte de trás do quintal.

- Muito obrigado Mizumi. - Ele agradeceu.

- A sem problemas. Aliás, cuidado com as Maria Oppas. - Limpei um pouco do meu nariz ainda sangrando um pouco.

- Marias... O que? - Todoroki perguntou confuso. Quem olha até pensa que não tentou me seduzir na biblioteca.

- Não queira saber, vamos logo. - Kirishima disse o empurrando.

- Olha para aquilo. - Murmurei.

- Para de olhar o tanquinho dos outros. - Não sei da onde Harumi brotou, mas sua boca estava um pouco ferida.

- Falou a que estava dando vários beijos no Bakugou. - Eu disse imitando eles. - Mas eai, gostou?

- Então você viu. - Ela ficou Vermelha. - De fato, eu gostei.

- Eiei, o que você acha dessa cantada? - Me preparei para atuar - Você não é açaí, mas é muito bom.

- Credo, parece até atora.

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🎃[[//. Eae seus ratos com fome, como vai? Espero que a resposta seja totalmente positiva, senão, soca alguém aleatório.
Yesyes, eu sei que não tem açaí no Japão (ou tem), mas a Akumy, é brasileira e descendente de japonês, então toda vez que ela vai visitar sua família no Brasil, ela sempre volta com algo novo.

👻[[//. Foi isso, espero que tenham gostado. Desculpa qualquer erro ortográfico ou de pontuação.

Clica na estrelinha. ;)

A Flor Daquele Jardim.Onde histórias criam vida. Descubra agora