blowjob ୨ ִ ۫ ⋆ . two-shot bughead.

parte 01: apelido escroto, boatos e banheiro feminino.

– Bro, pare de observá-la assim! – Archie, meu melhor amigo, diz estourando a bolha pessoal que eu havia criado sobre mim.

Apenas reviro meus olhos, impacientemente. Archie repetia a mesma frase pela vigésima vez.

Estava a observar, Elizabeth Cooper, mais conhecida como a sapatão ou a nerd lésbica do colégio de Riverdale High, pois nenhum aluno daqui há viu se pegando com um garoto. O que é meio escroto esse "apelido", porque também nunca viram ela ficar com uma garota.

Elizabeth tem um estilo, vamos dizer, meio diferenciado. Ela sempre gosta de usar saias um palmo acima dos joelhos, com blusas sem nenhum decote. O que acendia mais meu desejo de vê-la nua sobre minha cama.

A própria lê um livro, não sei informar qual o nome, e parecia estar muito concentrada no que fazia. Não entendia muito seu comportamento. A loira vivia sozinha, costumava sempre ficar lendo livros grossos e gigantescos e nunca ia em festas. Na minha visão nunca conseguiria ler todas as páginas de livro que ela lê há cada dia que se passa.

Elizabeth sempre ficava debaixo de uma árvore, com fones de ouvido no último volume sem se importar com quem está ao seu redor.

Bom, eu sou Jughead Jones, o galã de Riverdale High, mais conhecido como o galinha. Mas estou pouco me fodendo para a opinião desses minions dessa merda de colégio.

– Não ferra, Archie – mordo a pontinha do lábio, balançando a cabeça para nada nem ninguém em particular.

– Cara, tá na cara que ela não gosta de pau – deu de ombros, mascando seu chiclete de um jeito barulhento.

– Sei que atrás daquela carinha inocente, tem uma garota totalmente safada – aponto para a mesma sentada na grama que ajeitava seus óculos sobre o rosto.

– Qual é, Jughead? Ninguém nunca viu a sapatão pegar um garoto sequer nesse colégio.

– Você não sabe se ela gosta de homem – respondo, a voz alguns tons mais baixos.

– E você não sabe se ela gosta de mulher – argumenta, abrindo um sorriso pequeno.

O mesmo tira o chiclete da boca colocando debaixo da mesa. Bufei, sabendo que ele ignorava todas as vezes que eu lhe dizia para parar com essa merda. Depois pegou a sua mochila tirando de lá um pacotinho de cheetos assado.

– Vou te mostrar – digo, confiante. O garoto apenas me olha com um ar de deboche e um brilho divertido nos olhos.

– Você não vai conseguir ficar com ela. Todos que tentaram beijá-la, levaram um belo toco.

– Está duvidando de mim?

– Ainda tem dúvidas disso? – umedeço os lábios, oferecendo-o um repuxar no canto da boca.

Balanço a cabeça confiante, levantando de cima da mesa, antes de lhe dar um tapa forte na nuca e ouvir seu praguejar. Logo corro atrás da loira que acabara de sair de baixo da árvore onde estava, caminhando para dentro do grande colégio de Riverdale.

– Essa eu quero ver! – grita rindo e eu mando-lhe o dedo do meio.

Saio correndo pelos corredores a procura de Elizabeth, a mesma tinha sumido do meu campo de vista. Olho para meu relógio sobre meu pulso vendo o horário, ainda era 10:36 am.