Capítulo Cinco

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Encontro-me com Amanda, minha amiga.
- Amanda! Queria saber se o dinheiro que você disse que me emprestaria ainda está disponível?
- Claro! Está precisando dele agora?
- Sim! Preciso pagar uma pessoa.
- Eli! Não me diz que é aquele cara? Por que você só não aceita esse dinheiro de uma vez?
- Não sei! Eu só prefiro dever para você, em vez de um estranho!

# A Proposta.

Depois de pegar o dinheiro com Amanda, vou até o apartamento de John. Quando chego a seu apartamento o porteiro me avisa que o John não se encontra, então fico do lado de fora, esperando sentada na escada. Espero por uma hora, duas horas e nada. Depois de três horas esperando já era tarde o suficiente para desistir e ir embora, quando me levanto da escada me deparo com John. Ele fica me observando.
- Podemos conversar? – pergunto há John, ele pensa por um minuto e depois responde.
- Eu preciso de um café! – se vira e sai andando, vou atrás dele.
Ao virar a rua entramos em uma cafeteria.
- O que você vai querer? – pergunta John.
- Pode ser um capuchino.
Depois de pegarmos nosso pedido e nos sentamos ao lado da janela ele pergunta.
- O que você queria comigo? Ainda não disse tudo?
Tiro o envelope com dinheiro de dentro da bolsa e ofereço a ele.
- Isso se trata de dinheiro, novamente? – diz John! Ele está com um olhar triste.
- Me sentirei bem se você aceitar seu dinheiro de volta. 
- Como está a sua irmã? – Ele pergunta mudando de assunto.
- Está bem. – respondo intrigada. 
- Ela continua internada naquele hospital?
- Sim! – Uol! Ele está muito curioso sobre minha irmã, mas não creio que esteja realmente interessado em sua saúde!
- Então você precisará de mais dinheiro? Assim ela poderá ficar naquele hospital, certo?
- Onde você está querendo chegar com essas perguntas?
- Estou com uns problemas pessoais, e pode ser que você possa me ajudar!
- Eu ajudar você? Como?
- Gostaria de digamos, trabalhar para mim? Te pagarei muito bem!
- Trabalhar para você?
- Sim! Será um bom salário, o que irá te ajudar muito com as despesas de sua irmã.
- E o que eu iria fazer? – pergunto curiosa.
- Digamos que você iria representar, atuar. Você já deve ter feito alguma peça quando estava na escola, não?
- Por favor, explique-se! – estou ficando confusa.
- Quero que atue como minha namorada! Terá dinheiro rápido e fácil, posso te pagar muito bem!
- Que? Você está louco?
- Na verdade acho que sim, mas não vejo outra forma.
- Você está brincando não é? Esse é seu modo de diversão é muito estranho! – ele apenas dá um sorriso e fala;
- Acho que você precisa de tempo para pensar, esse é meu número, quando decidir me ligue! – diz colocando seu cartão de visita sobre o envelope de dinheiro que havia deixado sobre a mesa, e depois sai.
- Cara louco! Por que eu aceitaria algo assim. E por que ele precisa que alguém finja ser sua namorada? – eu não vou aceitar uma fazer uma coisa como essa!


# As Coisas Não Podem Piorar!

Quando achamos que o tempo está melhorando, vem à ventania.
Um mês depois!
- O que está fazendo em casa tão cedo? - Pergunta-me Maria a babá de Clarinha.
Vou até clarinha e apego do cercado em que estava.
- Estava com saudades de você minha pequena! – digo para Clara. – Como ela passou o dia hoje? – pergunto a Cidinha.
- Clarinha está bem! Quem não me parece bem é você, algo lhe aconteceu?
- Fui demitida! Eles disseram que precisavam eliminar gastos, que a empresa estava falindo.  – desvio minha atenção de Clara e olho para Cidinha. - E agora Cidinha o que eu faço?
- Calma menina não vai te desesperar, você consegue outro emprego rápido! Tenho certeza, não se desespere.
- Espero que esteja certa!
Duas semanas depois, estava desesperada por um emprego. Folhava jornais e entregava currículos o dia inteiro e nada. Foi quando achei o cartão de visitas do John, perdido dentro de minha bolsa. Digo para mim mesma.
- Será que consigo? – resolvo pegar o celular e disco os número do telefone de John – Eu posso fazer isso! E se isso não der certo? E se eu sair machucada? Não! O que importa não sou eu, e sim a Clarinha e a Helena. – dou um suspiro e aperto o botão de chamar.
- Alo! Quem é? – diz John na linha.
- Oi! É a Eliza! Eu... estava pensando, sobre sua proposta... eu aceito!
- Hã! Serio? Depois de tanto tempo achei que não fosse ligar! – A linha fica muda por um tempo, parece pensar se ainda precisa de minha ajuda, mas depois de uns segundos ouço sua voz novamente - Venha até minha casa, para conversarmos. Você sabe onde moro, não é? Estarei lhe esperando!
Desligo o telefone, será que o que eu estou fazendo é o certo?

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