A Nossa História {M}

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Bruna Lima, 17 anos.
Apelido: Bru.

Bom minha vida nada foi fácil pra mim, para começar, quando minha mãe descobriu que estava gravida meu pai não quis assumir, mesmo assim minha mãe resistiu e continuou a gestação. Minha mãe só tinha minha tia que sempre apoiava-a em tudo, e que ajudou até o dia do parto. Depois do parto minha mãe teve Hemorragia pós-parto e acabou falecendo, com isso quem fica comigo até hoje é minha tia, ela me deu todo amor, carinho e bens materiais, tudo que está ao alcance dela ela faz por mim. Desde que me entendo por gente moro no morro do Vidigal em RJ com minha tia, mora so eu e ela mais sempre tem a intrusa da minhas melhores amigas (isadora e Lívia) que vem encher meu saco pra sair mais tenho que aguentar né.

...

Acordo com o despertador do celular tocando, pra mais um dia de aula, mais ja me lembro hoje é sexta ufaa. Me levanto vou no banheiro, tomo um banho faço tudo que tenho que fazer e vou colocar meu uniforme.
Mando mensagem no grupo que tem a isa e a Lívi, pra ver c elas ja acordo, e desço pra comer alguma coisa e encontro minha tia.

Luciene: bom dia bruxinha. - fala mordendo uma maça.

Bru: bom dia veia - falei pegando uma maça também.

Luciene: veia é tua vó menina, me respeita sou gostosa isso sim. Cadê as doidas?

Bru: sei lá mandei mensagem pra essas fedidas e elas nem respondeu - falei vendo meu celular, fui pra sala e fiquei sentada no sofa esperando as lindezas chegarem.

Isadora Caldas, 18 anos.
Apelido: isa.

Um certo dia perdi meu pai num confronto com a polícia, ali o meu mundo desabou ele era meu porto seguro, eu era a princesinha dele, ele morreu nos meus braços, lembro como se fosse hoje ele ali com os olhos cheio de lágrimas olhando pra mim, e falando que vai fica tudo bem, dês de então mora eu, minha mãe(karina), e o meu irmão(victor), ele que comanda todo esse morro dês de que o meu pai morreu, ele sofreu muito como a minha mãe também, mais conforme os anos fomos nós acustumando, com a perda do meu pai, e com o fato do meu irmão entra pro tráfico, no começo foi bem difícil pra minha mãe, eu já era acostumada porque até então o nosso pai era o dono daqui, mais sinto que minha mãe se arrepende muito por causa da escolha do meu irmão, porém ela não pode muda nada porque ele é cabeça dura e não ouve ninguém, além de mim, eu amo com todas as minhas forças ele, ele é um pedaço meu, e sinto tanto medo de ele morre como o meu pai, mais acho que isso vai ser bem difícil por que o Victor é bem esperto.

...

Acordo com a Bruna enchendo o meu celular de mensagem, nem visualizo, já vou direto pro banho por que estou mega atrasada, e ela deve tá puta comigo como sempre, se troco no rápido nem passo uma makezinha, já ouço minha mãe grita, desço as escadas e vejo ela preparando o café.

Isa: bom dia mãe - desejo a ela.

Karina: bom dia filha, tu sabe que tá atrasada daqui a pouco a doida da Bruna já vem te grita - ela diz e eu começo a rir. tomo meu café da manhã correndo, e já vou pra casa da louca da Bruna.

Lívia Almeida, 17 anos.
Apelido: livi.

Até que a minha vida era no possível normal, não tinha tanto envolvimento com tráfico na minha família, minha vida era quase perfeita mais eu sentia que faltava algo em mim, pra me completa sabe?! Minha família não apoia tanto esse negócio de namora, lembro como se fosse hoje em dia eu pedindo pra minha mãe namora um menino da minha antiga escola, quase morro naquele dia então eu evito o máximo sobre esse negócio de namoro, bom eu vim pro Rj por conta do trabalho do meu pai, escolhemos fica no morro mesmo pois já tinha uma tia no morro. Então acabei fazendo amizade com duas pessoas mais louca do mundo (isa e bru)

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Acordei atrasada de novo puta que pariu, peguei meu celular e ja tinha varias mensagens das meninas. Entrei no banheiro pique flash e ja fiz tudo, desci pra cozinha e nao tinha ninguém, acho que ja saíram e ninguém me acorda, vida difícil a minha viu. Pego uma fruta e ja saio voando pra casa da bruna.

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