Eu fiquei sem palavras, não com toda a situação de Connor estar com alguém, com ela.
Os olhos dela, os olhos dela são realmente azuis claros, como a porra do oceano, eles são enormes e puxam a gente, ri comigo mesmo, eu já devia estar muito bêbado. Ela passou por mim com um sorriso e colocou o cabelo atrás da orelha, eu juro que vi a cena em câmera lenta, o vestido não era mais de saia rodada, seria mais fácil se fosse, era colado e tudo que eu queria era arrancá-lo com o dente.
Mas eles passaram, diante do meu queixo boquiaberto. Dei uns tapinhas na minha cara, precisava focar na minha missão.
Até que não foi tão difícil, depois das onze todos estão bebados e quando percebi já estava me agarrando com uma garota qualquer, escorado na lacuna em frente a sala de estar, ela já ia subir comigo. Os beijos começaram descer pelo meu pescoço, e... nada, eu não sentia nada, tenho o tesão de um garoto de 14 anos na puberdade, mas não sentia nada, revirei os olhos, era triste porque a garota parecia estar se esforçando, quando os desci, eles foram parar diretamente, nela.
Sentada no braço do sofá, passando os dedos entre uma das mechas do cabelo, olhando pra o chão. Não pude contar a risada, aquele definitivamente não era seu lugar. Me afastei da menina, sem nem me explicar, era inevitável não ir até ela.
- Você não deve se lembrar de mim!
- Jamais me esqueço o rosto de assediadores. - ela me olhou com um sorriso sarcástico.
- Eu descobri o que é isso aí! - fiz que sim com a cabeça.
- Ah sim... - ela riu.
- E não me lembro mas o que era, mas eu não sou isso não. - Agora ela riu mais, me fazer de bobo nunca compensou tanto - Quer que eu pegue um copo pra você? - Apotei pro barril.
- Muito obrigada Tristan, mas eu não bebo.
- Pra uma menina tão educada, acho feio você saber meu nome, e não me dizer o seu...
- Elizabeth, mas todos me chama de Lizzie.
- Vou te chamar de Liz. - retruquei
- Eu disse Lizzie!
- Não ligo, vou te chamar de Liz. - Achei que a arrogância me garantiria tapas na cara, mas ela riu, com a risada de novo mais gostosa do mundo.
Conversamos horas a fio, ela era muito inteligente, eram poucas as coisas que ela dizia que eu entendia, tentei prestar atenção (pela primeira vez na vida), mas ela era linda e não fazia ideia disso, era mais difícil do que parece.
Resumo da conversa, ela fazia inglês em Oxford, não conhecia a cidade direito mas adorava os cafés daqui, e o nome dela tinha vindo de algum livro, orgulho e..., orgulho e..., fodase eu não consigo me lembrar.
E teria ficado simplesmente conversando com ela a noite inteira se pudesse, o que nunca tinha feito com ninguém, mas James me chamou, surto do Brad.
Como o menino educado que eu nunca fui, pedi licença e falei pra ela esperar, não sou louco de demorar a voltar.- Bradley Simpson é bom você estar morrendo de câncer pra ter me trazido aqui, porque eu acabo de conhecer a mãe dos meus filhos. - Abro a porta do quarto dele, o único cômodo que deixamos intactos.
- Levando em consideração que você deposita seu esperma em todas as mulheres da cidade, são muitas as suas opções... - James brinca e eu o soco no braço, enquanto os outros riem, e volto minha atenção a Connor, tomando um choque de realidade, era a garota dele...
- E se ela não vier? E se ela vier com outro cara? - Brad faz com que eu volte para a Terra.
- Você precisa confiar mais em si, e passar confiança pra ela, ser atencioso mais não impertinente - James sempre faz o mesmo discurso que termina em... - Foi assim que eu comecei a namorar a Anne.
- JAMES MCVEY, VOCÊ TEM UM RELACIONAMENTO JUDAICO DESDE OS DEZ ANOS, ONDE NUNCA SIQUER VIU PEITINHOS - grito me focando na realidade - não é apto para concelhos. - tenho que me lembrar de como as coisas funcionam - Sinceramente eu não aguento mais cinco minutos de você falando dessa garota, se isso não te der coragem irmão, eu não sei o que vai - Entreguei pra ele minha Skol beats e depois de ter tomados quinta, ele gritou:
- VAMOS TOCAR!
Jogou a garrafa em sua mão no chão, e nós finalmente descemos as escadas. Com os instrumentos postos na garagem.
- PESSOAL, PESSOAL, PESSOAL - estava com a famigerada voz de bebado, que não engana a ninguém, e quando conseguiu a atenção de todos e viu a garota, ele travou.
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|| {Can we dance?} ||
FanfictionEu falo um monte de merda quando eu estou bebendo E sou conhecido por ir rápido demais Não ligue para meus amigos, eu sei que eles são loucos Mas eles são os únicos amigos que eu tenho Eu não te conheço Mas eu gostaria de pular a conversa fiada E i...