Te Amo y Te Amo - Victoria y Heriberto (Concluído)

T❤T 01

Heriberto havia acabado de conseguir uma vaga no posto de saúde de um bairro bem humilde. Era tudo que ele queria, trabalhar sem ser com o seu pai. Escolheu a profissão literalmente por amor, amor ao próximo, vontade de mudar à forma como as coisas no mundo iam, principalmente em uma área tão precária quanto à saúde. Seu pai era dono de um dos maiores hospitais do país, eram referência em todos os quesitos. Porém tudo era particular, não abrangia os mais humildes. Ele decidiu mudar e se afastar um pouco, seu pai era muito controlador e não queria isso pra ele.

Ele não queria que seu filho fosse para o setor publico, mas foi sua escolha e não tinha questionamento. Esse seria seu primeiro dia de trabalho, após meses que havia terminado à faculdade, estava em meu consultório organizando tudo para começar o atendimento do dia.

Victoria Sandoval era uma moça humilde e órfã. Ela morava em uma casa humilde, desde que saiu do orfanato trabalhava muito para se manter, sempre foi dócil e sonhadora. Queria fazer faculdade de moda e era uma excelente costureira.

O que ganhava dava apenas para sobreviver, mas aos poucos estava crescendo. À dias estava doente, tinha febre e o corpo inteiro doía, ela foi ao posto de saúde da comunidade e foi informada pela recepcionista que o médico tinham muitos para atender. Mas que ela esperasse que ela falaria com ele depois que atendesse todos os pacientes, ela sentou em uma cadeira, já tinha esperado horas e não sabia quanto mais iria aguentar.

Recepcionista: Dr esse era o último paciente, mas tem uma moça aí fora que não tem ficha... ela está bem doente... e esperou esse tempo todo para ser atendida... o que eu faço?

Heriberto: Pode mandar ela entrar - à olhou - irei lhe atender - sorri gentilmente.

A recepcionista saiu suspirando esse Dr era de tirar o fôlego.

Recepcionista: Pode entrar, o Dr vai lhe atender.

Victoria levantou se sentindo tonta, o mundo girava.

Victoria: Obrigada - ela entrou e o viu de cabeça baixa - boa noite Dr - ela esperou tanto que já era noite.

Heriberto que estava assinando alguns documentos, ao ouvir ela falar levantou à cabeça e sorriu gentilmente lhe olhando .Ela era encantadora, tão simples e tão bonita.

Heriberto: Boa noite srta... sente-se por favor... como posso lhe ajudar?

Victoria quase caiu na frente dele, ela sentou de uma vez na cadeira.

Victoria: Sou Victoria Sandoval, Dr. não me sinto bem, vivo cansada... tenho dor na cabeça e hoje... tenho febre e tonturas... me desculpe não deu para vir mais cedo.

Heriberto se assustou com à forma como ela quase caiu na cadeira e levantou indo até ela.

Heriberto: Há quanto tempo vem assim? - ajudou ela a sentar na cama - srta creio que o melhor ir ao hospital, aqui não tenho muito o que fazer - começou a lhe examinar - precisa fazer exames e ser medicada.

Victoria: Não Dr... não tenho como ir à um hospital e não tenho dinheiro para isso... deve ser uma virose, sei lá... por favor.

Heriberto: Sinto muito srta - a olhou - isso não é uma simples virose - tirou o termômetro dela preocupado - tem alguém lhe acompanhando?

Victoria: Não... eu vivo sozinha sou órfã - ela tentou levantar - darei um jeito, não se preocupe.

Heriberto: Não! - segurou em seu braço - vou te levar ao hospital - a olhou - sei que não me conhece, mas quero que confie em mim... não irei fazer nada para te machucar... precisa de ajuda - falava calmamente.