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A chuva caia lá fora, forte formando uma cortina de água sobre a cidade e pela janela do vigésimo quinto andar, Min Yoongi observava com seu copo de whisky e gelo na mão. Estava preocupado. A chuva tinha começado a cair a pouco e ele esperava alguém. Encontrava-se ansioso colocando  e tirando a mão do bolso do moletom preto. Olhando a hora a cada minuto no Rolex preso ao pulso.
Tomou mais um gole da bebida forte, que desceu queimado pela garganta. Mas ele gostava da sensação. De repente ouve a campainha tocar, deixa o copo de lado sentindo o coração começar a acelerar enquanto caminhava para atender.
E lá estava ela... Cabelos soltos, pouca maquiagem, vestindo um casaco por cima de um macacão que ele bem conhecia, a roupa marcava bem o quadril e cintura. Yoongi não teve que pedir para que entrasse, a mulher fez seu caminho para dentro do apertando aquecido. Os sapatos batendo contra o chão de carpete.
— Pensei que não viesse por causa da chuva. – ele diz fechando a porta e trancando. Se volta para ela.
— Bom, quando a chuva começou eu já estava a caminho. – deu de ombros tirando o casaco pesado. Yoongi a viu se livrar das sandálias como de costume. — Como você está? – indagou.
— Bem e você? – aproximou-se para sentar no sofá.
— Ótimo. Estou bem. – sorriu sem mostrar os dentes. O cheiro dela estava pelo ar, talvez a chuva o fizesse um pouco mais intenso. Yoongi pensou.
— Posso te oferece alguma coisa, uma bebida?
— Não, Obrigada. Quero saber por que me ligou. Disse que era importante.
Eles se olharam por instantes. Ela ergue as sobrancelhas cobrando uma resposta.
— Uh, Er... Queria te ver. – ele diz baixo procurando o copo de bebida o encontrando na mesinha de centro. O alcançou tomando um pouco.
— É sério? Foi só por isso? – ela questionou colocando a mão na cintura.
— Me pediu um motivo, não foi?
— Porra Yoongi! Sabe como eu me arrisco vindo aqui? Você disse que era importante e eu atravessei a chuva para te encontrar e me diz simplesmente que era para me ver?
Ele deu de ombros desviando o olhar.
— Por que não leva a sério? É sério!
— Qual é Tay? Até parece que nunca aconteceu antes. – rebateu — Qual foi a desculpa dessa vez, huh? Sabe que é boa nisso.
Tay o observou irritada.
— Dessa vez ele não está fora da cidade. Está em casa e eu tive que dizer que uma amiga precisa de mim porque brigou com o namorado.
— Olha só! Bem convincente e ainda te possibilita dormir fora.
— Para de debochar. Sabe que o melhor amigo dele mora aqui no seu prédio agora, huh?
— Sério? Bom, me diga o número do apartamento para que eu possa mandar um presente de boas vindas. – virou o último gole.
— Quer saber, vou voltar para casa. – pegou suas coisas na mão até mesmo o sapato. Porém antes que conseguisse chegar a porta, seu braço é pego pela mão quente, que se fecha ao redor.
— Espera.
— Não. Eu corri pensando que fosse importante, me deixou nervosa e quando chego aqui faz palhaçada. Me solta.
— Não. Espera.
— Eu preciso ir, Yoongi.
— Não precisa não... – afrouxou o aperto, ficando mais perto dela, abraçando a cintura. — Não acha que querer te ver não é motivo suficiente para te pedir para vir?
Tay sentiu-se fraca, era sempre assim. Era só ele chegar perto falando com a voz baixa que seus muros ruíam ao chão. A mulher se virou para ele tendo o rosto mais próximo, podendo sentir o cheiro gostoso e másculo. Os cabelos de ambos estava quase da mesma cor, o dele cobrindo as expressivas sobrancelhas.
— Mas você me complica e do jeito que falou nas mensagens... Sei lá, pareceu ser coisa séria. Não ri! Não tem graça, babaca.
— Eu exagerei mesmo, mas só assim para você largar ele e vir me ver. – levou uma mão até o rosto dela, afagando.
— Ele é meu marido.
— Ele é um corno.
Tay revirou os olhos.
— Ele te tem todos os dias. Dorme e acorda com você e no fim de todos os dias é para os seus braços que ele volta. E eu? Tenho um dia e outro entre uma semana ou outra, você nunca pode passar a noite.
— Ossos do ofício.
— Não vem bancar a engraçadinha, não. ‘Tô com saudade... Faz dias que a gente nem sequer fala no telefone. Está sempre ocupada para mim.
— Eu tenho uma vida corrida, você bem sabe.
— É porra, eu sei. Mas agora ficou chateada comigo por ter usando de um plano para trazê-la... Não é justo. – o polegar correu pelos lábios macios dela.
Tay suspirou.
— Agora já foi. Porém, lembre-se de que não há problema em dizer que está carente, huh? – sorriu divertida. Ela o conhecia bem e sabia como lhe custava admitir seus sentimentos.
— Não é carência. Só estava pensando na gente e em como é bom ficar com você. – sussurrou roubando um selinho. — Esse apartamento tem muito espaço e com essa chuva hoje não queria ficar sozinho.
— Uh, então quer dizer que está abrindo mão da sua paz?
— Você também é minha paz. – outro selinho. Yoongi foi envolvendo a garota em seus braços a fazendo soltar tudo que segurava no chão.
— Sabia que eu tenho raiva desse seu lado sedutor?
— Você gosta. E falando em seduzir, veio com esse macacão porque sabe que fica uma delícia nele. O que estava pensando quando se vestiu?
— Em nada, peguei a primeira peça que vi.
Yoongi riu nasalado.
— Péssima mentirosa. – segurando o rosto com ambas as mãos, a beijou. Tay agarrou os ombros dele suspirando pesadamente enfiado a língua na boca quente, sentindo uma mão grande alcançar seu quadril.
Ela também sentia falta. Todos os dias. Mesmo quando estava nos braços de seu marido, que nunca havia desconfiado de nada e o pior de tudo era que Tay não conseguia se sentir culpada. Não quando Yoongi estava tão junto de si com a boca em seu pescoço e a mão lhe apertando firme.
— Ah... – ela gemeu sentindo os dentes na pele sensível. — Sem marcas.
— Pode arrumar uma desculpa para isso, Jagi. Com a saudade que eu 'tô vai sair daqui roxa.
— Eu adoraria, mas por favor... – ele chupa o mesmo local a fazendo perder o ar. — Porra! Filho da mãe, não me marca! – tentou o afastar. 
— Vem toda cheirosa, usando a roupa que eu gosto, toda gostosa. É quase um pedido pra eu te marcar todinha, sem dó. Tarde demais... – mordeu o lábio.
— Idiota. – tocou o pescoço.
— Gostosa. Agora vem – estendeu a mão — Vamos para o quarto. 
Como dizer não? Como recusar quando ele estava tão lindo todo de preto com os olhinhos brilhando de desejo? Camiseta, moletom e um relógio caro. O combo que a fez balançar a cabeça pegando a mão esticada. Passando pelo corredor eles chegam ao amplo quarto que tinha uma parede totalmente de vidro com vista para cidade e a chuva forte.
Sem perder mais tempo Yoongi colocou-se atrás dela afastando os cabelos encontrando o zíper da roupa. No tempo em que descia, espalhava beijos pela pele sendo exposta.
— Mmmm... – ela fechou os olhos aproveitando o momento.
— Amo te ouvir gemer. – ele segredou. — Me diz se está tão ansiosa quanto eu... Faz tempo desde nossa última transa.
— Senti muita falta. – disse colocando a mão para trás.
— Oh-oh-uhm... Porra, não aperta meu pau assim.
—  A gente nem fez nada e já 'tá tão duro, Yoon.
— Eu te disse que estava pensando em nós. – assim que diz a roupa dela cai aos próprios pés, Yoongi observa as curvas diante seus olhos, incrédulo por vê-la inteiramente nua. — Caralho...
— Eu te disse que vesti a primeira coisa que vi. – falou risonha se virando pra ele. — Agora é a sua vez de tirar tudo.
Aos beijos Tay se livrou da t-shirt preta ouvindo um trovão ecoar no céu. Beijou o peitoral leitoso passando as unhas sobre a pele aquecida, descendo e se ajoelhando abaixando a calça junto a cueca preta. O pênis totalmente ereto diante seu rosto.
— 'Tá’ olhando como se quisesse chupar.
— Posso?
Yoongi envolve os cabelos dela.
— É todinho seu, chupa. Coloca ele todinho na boquinha. – a viu abrir a boca colocando  o membro na cavidade. Yoongi logo tombou a cabeça para trás quando ela começou a coisa toda. — Hmmm... Que saudade dessa boca.
Era ali onde ela queria estar. De joelhos dando prazer a ele vendo o rosto se contorcendo de prazer, o biquinho que fazia quando puxava o ar entre os dentes aproveitando o boquete.
— Mmm-mhn... – Min movia o quadril para frente e para trás, percebendo quando foi permitido ir mais fundo. — Porra, que boca gostosa... Porra. Chupa a cabecinha. Isso... Baba nele, deixa bem molhado pra eu colocar fundo na sua buceta.
Ela se dedicou, chupando com vontade sentindo as veias pulsantes na língua. Permitiu que chegasse fundo onde a garganta se fechou ao redor da ponta, a fazendo engasgar.
— Ah, eu amo esse som. – sorriu safado — Adoro te ouvir engasgar no meu pau. Vai, só para quando eu mandar, Jagi.
A mão dele puxou a nuca com certa urgência para que tivesse o controle da situação. Yoongi assistia de cima a boca engolindo quase todo seu pênis com maestria. Tay fazia com tanta vontade que só por vê-la quis gozar. Então tirou da boca dela vendo um biquinho se formar, iria reclamar, porém Min logo fala.
— Não quero gozar na sua boca.
— Por que?
— Porque vou gozar dentro depois que te foder até cansar. – a puxou para um beijo afoito. Assim foram parar na cama espaçosa, a chuva ainda batendo no vidro da janela. Yoongi ficou por cima do corpo quente, pegando nas coxas fartas com desejo e saudade.
Eles se esfregavam causando uma ficção molhada por seus sexos excitados, ele espalhando beijos e chupões pelos seios sugando cada mamilo durinho os mordendo sem machucar.
— Tem ideia do quanto senti sua falta, amor? – sussurrou no pé do ouvido de Tay. — Te desejei todos os dias sabendo que não podia ligar nem para ouvir sua voz, esse seu sotaque gostoso...
— Ah... Yoongi. – ela gemia de olhos fechados enquanto os beijos suaves desciam por sua barriga.
— Sentiu minha falta, amor? Huh? Pensou em mim? – separou mais as pernas encarando a buceta encharcada. — Oh, pelo que posso observar sentiu sim. Está escorrendo de tesão... Diga-me por que, huh?
Tay abre os olhos com as pálpebra trêmulas, a respiração dele perto de sua vagina a fazia pensar com dificuldade.
— Eu quero sua boca aí, por favor Yoongi... – suspirou pesado fitando o rosto quase felino entre as próprias pernas.
— Eu sei que quer, amor. Mas antes tem de me responder.
— Porra... Sim, sim eu senti sua falta. Sempre sinto. Fico molhada pensando nas coisas que vai fazer comigo.
— Mmm... agora sim. Vou dar o que quer.
Uma lambida por toda extensão dela, parando no clitóris onde esfregou a ponta da língua a provocando.
— Filho da puta! – gemeu.
— Gostosa, essa sua bucetinha 'tá pedindo pau. Mas antes vai gozar na minha boca. – colocou as pernas por cima de seus ombros afundando a língua na vagina pulsante, chupando sem pudor.
— Ai... Hmmm... Que delícia. – se contorcia na cama agarrado os cabelos macios dele. — “Bota” sua língua amor, “bota” ela dentro! – Yoongi ergueu o olhar fazendo o que ela pediu. — Ai caralho!
Balançando o quadril, esfregando contra a face dele sem parar logo gozando. Min Yoongi sorveu cada gota feito um gatinho tomando leite.
— Muito gostosa – sussurrou mordendo a parte interna da coxa.
— Ai!
Foi espalhando beijos pela pele arrepiada de Tay até encontrar os lábios a fazendo experimentar o próprio gosto. As línguas deliciosamente juntas brincando num beijo erótico enquanto ela puxava os cabelos da nuca dele com uma mão no tempo em que a outra arranhava as costas largas com as unhas curtas.
— Se fosse minha, eu te chuparia todas as noites antes de dormir. – puxou o lábio inferior entre os dentes.
— Ah é?
— Com certeza, sua buceta é muito gostosa. O jantar perfeito, amor. – diz a fazendo sorrir.
— Onde tem camisinha? – perguntou acariciando o rosto perfeito dele.
— Pra quê?
— Como assim “pra quê”?
— Eu não quero usar, quero sentir você toda. – ela não esperava, mas ele ergue uma perna em seguida esfregando a cabecinha na entrada melada. — Vou gozar quando meu pau estiver bem fundo e seus olhos estiverem revirando de prazer.
— Não...
— Não? Você não quer? – começou a penetrar apertando a cintura alheia. — Huh?
— Porra...
— Só a pontinha pra você sentir, Jagi. Quer mais?
Tay se contorceu toda agarrando as costas dele, fechando as pernas ao redor do quadril tentando trazê-lo perto, no entanto Yoongi a deteve sorrindo cafajeste vendo o biquinho de reprovação nos lábios macios dela.
— Pede. Quero ouvir. – encostou a testa na dela.
— Gosta de me torturar... – mordeu os lábios arfando quando ele tirou para voltar a se esfregar.  — Filho da puta! Ah... me fode vai, me fode sem camisinha. – praticamente implorou.
Ele a beijou no mesmo tempo em que afundou-se no calor apertado molhado, ouvindo sua melodia favorita que eram os gemidinhos arrastados que só ela tinha. Yoongi iniciou os movimentos num ritmo médio porque ainda precisava ter mais espaço.
— Merda Tay! – disse de dentes trincados — Sua buceta 'tá tão apertada... Acho que vou ter que te foder mais forte. Seu maridinho não está fazendo um bom trabalho, jagiya.
Dito isso a reação da garota foi morder o ombro dele.
— Oh! – reclamou soltando um riso sádico. — Gosta de morder cadelinha? – acertou um tapa forte na coxa dela, acelerando os movimentos do quadril. — Muito gostosa, caralho... Que buceta mais encharcada. Olha nos meus olhos, não os feche. Diz pra mim o quanto você adora foder comigo, uh? Diga como sentiu falta do meu pau tocando bem lá no fundo.
As palavras ditas entre os arfares, a pressão que o pênis fazia entre suas paredes internas e olhar de desejo dele, a fizeram rolar os olhos pedindo mais.
— E-eu amo quando me fode assim, cheio de saudade. Adoro transar com você Yoon... Porra, eu amo seu pau!
Fora a vez dele fechar os olhos ouvindo a voz manhosa se misturando ao som de sexo no quarto. Ambos estavam extremamente excitados, os fluídos misturando-se mais a cada movimento de encontro. Abrindo mais as pernas dela, teve o espaço que precisava. 
A boca faminta devorou os seios durinhos de tesão, sem deixar marcas. Sugou os biquinhos arrancando gritinhos da boca que permanecia aberta.
— Fica ainda mais bonita assim, toda suada chamando meu nome. Quer saber... Vamos fazer diferente agora, Jagi. – parou as estocadas — Fica de ladinho pra mim.
O casal se deitou de conchinha no colchão, Yoongi puxou o quadril largo dela para si.
— Empina essa bunda linda pra mim, jagi. – sussurrou com a voz mais baixa e preguiçosa. A nuca dela se arrepiou, ele voltou a penetrar.
— Ohhh... Tão quente...
— Ai que delícia, gosto dessa sensação.
— Qual ?
— Você entrando em mim. – olhou sobre o ombro o rosto suadinho dele e sorriu.
— Já disse que é a coisa mais linda? Quando sorri assim faz meu coração bater ainda mais forte. – tocou os lábios dela, mas não ficou por isso pois adentrou com dois dedos — Chupa eles pra mim, deixe bem molhado.
A cena o deixou mais duro; os lindos lábios que ele costumava sonhar quase todas as noites, estavam ao redor de seus dedos junto a língua aveludada. Yoongi retirou os dedos, os levando para baixo entre as pernas, encontrando a área sensível. Esfregando no tempo em que tornou-se a estocar.
Tão forte que ela jogou a cabeça para trás deitando no ombro dele, abrindo a boca soltando um gemido esganiçado.
— Aperta esses peitos pra mim, vai. – lambeu e mordiscou o pescoço de Tay. Ela fez o que lhe fora pedido sentindo o prazer aumentar. — Isso, geme gostoso pra quem puder ouvir. Eu queria que ele pudesse te escutar agora gemendo meu nome. Na verdade seria ótimo se fosse possível eu te foder na frente dele!
— N-não Yoongi!
— Não?! – riu brevemente — Eu sei gosta de me ouvir falar essas coisas. Oh! Sabe que sou louco por você e mesmo assim me faz esperar. – circulava o clitóris durinho fazendo as pernas dela tremerem.
— Vou gozar! Porra... Ah, sim vai m-me-
— Vem, molha esse pau todinho. Fica ainda mais gostoso depois que goza pra mim... Assim mesmo. – segurou o corpo dela encontrado a boca para um beijo desajeitado. Ela se contorcia gemendo na boca dele, apertando o pau pulsante. — Mmmm... Que delícia te sentir gozando.
Yoongi não parou, a enlouquecendo.
— Vai, não para por favor. Mete, fode sua putinha.
— Ah, é minha putinha?
— Sim! Ah, eu sou sua putinha.
— Caralho, assim não vai dar... Vou ter que te pegar de quatro.
— Me pega, me bate.
— Porra amor, desse jeito vai me matar de tesão! Vem aqui, porra. Coloca essa bunda pra cima, os cotovelos no colchão.
Se ajeitou.
— Assim? – indagou se posicionando.
— Uh, boa garota. – colocou-se atrás do corpo, alisando a pele do bumbum arrebitado. — É perfeita pra mim... – sussurrou encaixando o pênis na abertura, esfregando por todos os cantos.
— Para de me torturar, filho da puta! Me come logo, vai.
— Pede com carinho.
— Por favor... Mete, tava tão gostoso quando parou.
— Nossa, não dá pra recusar. – penetrou de uma vez — Toda manhosinha! – acerta um tapa forte empurrando o quadril no ritmo mais acelerado que anteriormente.
— Ahhh... – Tay agarrou os lençóis sentindo um choque percorrer o corpo. — Que delícia, que gostoso. Estou tão perto, amor! – gemia feito louca.
— Eu sei. ‘Tá me apertando tanto, assim não vou durar muito. – trincou os dentes sentindo o suor escorrer pela face, enquanto observava as próprias mãos apertando firme o quadril alheio. Sabia que podia machucar, porém não conseguiu se importar. Tudo que queria era fazê-la gozar.
— Mmmm... – ele ronronou apertando a bunda dela a fazendo soltar um risinho safado. — Goza pra mim, amorzinho. Espreme meu pau nessa bucetinha até eu gozar pra você.
Estavam a ponto de enlouquecer.
— Min Yoongi! – seus cotovelos cederam e seu rosto foi parar contra o colchão. — Tô go- ARGHH!
Os corpos entraram em choque no mesmo instante, quentes, suados e exaustos. Yoongi se retirou de dentro extremamente sensível, ainda ereto. Coisa que não acontecia frequentemente. Com o resto de suas forças puxou Tay para junto de si, a mulher ofegava com seus cabelos quase totalmente molhados e lábios inchados. Se deitaram de conchinha e permaneceram até serem capaz de respirar normalmente. Só então pode-se notar o fim da chuva.
— Dormiu? – ela sussurrou olhando sobre o ombro.
— Não... – respondeu rouco. — Mas estou quebrado porque você me deu muito trabalho. Acho que nunca gozei tão gostoso antes. Aish...
— Pois é, estou sentindo escorrer.
— Mmmm... Me deixe ganhar mais fôlego, daí vou te foder outra vez com minha porra dentro de você.
— Minha nossa, isso foi sujo.
— Vou te lambuzar toda. – riu. — Mas falando sério agora, olha aqui pra mim.
Virou-se totalmente para ele admirando o rosto levemente corado.
— O que foi?
Yoongi umedeceu os lábios, nervoso. Só ela o fazia sentir isso, o frio na boca do estômago e borboletas por todo canto dentro da barriga. Os olhos grandes curiosos para saber o que veria a seguir.
— V-você vai ficar essa noite? – indagou vacilante.
Tay observou o rosto diante de si, não parecia o cara que havia transado de forma selvagem momentos atrás.
— Quer que eu fique?
— Muito, quero muito. Acho que é o que eu mais quero. Sabe, toda vez que você vem cada momento que temos nos tocando trepando como dois coelhos no cio, é muito especial. Adoro cada segundo, porém quando me deixa... Sinto-me um nada, quase vazio. E as vezes me pego imaginando como seria se pudesse ficar para sempre.
— Yoon...
— Eu sei que é um sonho impossível. – sorriu tristonho — É apaixonada por mim, mas é ele quem você ama. É eu sei. Esse cara tem tanta sorte... – tocou o alto da bochecha com os dedos, traçando a pele aquecida — Te tem por perto sempre. No frio, no calor. Quando tudo está bem e quando não está. Nos dias em que a vida é só um pedaço de merda, ele pode encontrar esperança no seu sorriso e no calor dos seus braços.
— Pare de d-dizer essas coisas, por favor... – a voz dela embargada.
— Preciso desabafar, Jagi. Nunca faço isso, nunca me abro pra você. Só quero que saiba... Se eu pudesse trocar tudo o que tenho pelo seu amor, nunca hesitaria.
— Pelo amor de Deus, Min Yoongi! – ele capturou uma lágrima que escapou pelo rosto de Tay.
— Shhh... Não chora. – colocou-se delicadamente por cima dela, entre suas pernas a penetrando lentamente, enquanto espalhava beijos por onde alcançava. — Me abraça, faz amor comigo.
Aconteceu como ninguém planejava, um momento inteiramente íntimo de olhos nos olhos e encontro de essências. Estavam tão perdidos, abraçados fazendo os corpos se encontrarem com calma e suavidade. Os gemidos manhosos misturando-se aos sussurros secretos, palavras que talvez nunca deixariam aquelas paredes.
— Sou louca por você. – ela choramingou rebolando o quadril — Eu quero ficar aqui essa noite toda coladinha em você, Yoongi... Te adoro.
— Diz outra vez.
— Mmm... Eu adoro você. – segurou o rosto entre as mãos colando as testas. Min acelerou estocando mais forte e fundo segurando a cintura suada. Tay gemeu gostoso prendendo as pernas em torno do quadril dele sentindo a boca percorrer a área entre os seios.
Sem desviar os olhos eles chegaram lá novamente.
(...)

— Tinha me esquecido como é bom tomar banho e depois deitar juntinho com você. Gosto do cheiro do meu sabonete na sua pele. – afagava a base das costas de Tay por cima da larga camiseta de basquete que vestia. Estavam preguiçosamente deitados na sala no sofá.
— Sim... Yoongi, eu preciso ligar para casa.
— Okay.
Ela se levantou e pegou seu celular discando o número.
— Alô, amor. Tudo bem sim. Não. Não. Eu liguei para avisar que vou passar a noite aqui na casa d-da minha amiga. Por que? Bom, a briga com o namorado foi feia e ela precisa de apoio... Sim, sim. Não fique preocupado amor, estarei em casa amanhã. Certo. Também te amo. – desligou encontrando Yoongi sentado.
— Ele confia tanto em você. É incrível!
— Vai ficar debochando? Menti por você.
— Não só por mim, Jagi. Você gostou da minha oferta de te comer a noite toda por isso quer ficar. E claro, depois da conversa melodramática e sexo lento te fiz sentir pena de mim.
— Vai arruinar o clima agora? Olha, eu sinto muito se não posso largar minha vida e ficar com você como acontece nos romances de novela. Nossa realidade é totalmente diferente! Sim, sou apaixonada por você e se quer sabe já pensei várias vezes em deixar meu maridinho e ficar de vez na sua vida. Mas não dá e o que me ferra é saber que não se importa se recebe migalhas de mim... Por que não me odeia? Por que não me manda desaparecer da tua frente?!
Ele a fitou com a expressão em branco.
— RESPONDE!
— POR QUE EU TENHO ESPERANÇAS! – berrou de volta deixado a mulher boquiaberta.
— Quê?
— Me ouviu.
Ela se aproximou sentando no tapete perto das pernas dele.
— 'Tá ficando louco? Esperança comigo?
— Vai dizer que não é capaz? Já pensou que um dia ele pode te deixar? Nada dura pra sempre, jagiya. Nada.
— Inclusive nós dois. – rebateu.
— Foda-se! Essa discussão não vai nos levar a nada. – se levanta caminhando até o mini bar servindo um copo de whisky para si.
— É só você dizer... E eu sumo.
— Eu não quero isso, Tay. Quero ter você, migalhas ou não ainda quero poder te tocar. Pode me chamar de masoquista, sou mesmo um pé no rabo idiota e apaixonado. – virou a bebida pura fazendo careta em seguida — Aliás, odeio sua aliança. É brega.
Tay soltou uma gargalhada indo até ele.
— Somos loucos. – Tay se serviu de whisky também, colocando mais no copo dele — Um brinde.
— Um brinde. – bateram os copos bebendo logo depois.
— Argh! Isso é muito forte. Porra. – fez careta e Yoongi riu pegando a cintura dela. — Sempre bebe como se fosse refrigerante.
— Seu paladar é mais doce que o meu, talvez licor funcione para você. – selou os lábios demoradamente. — Não importa o que vamos beber, mas seria ótimo acabar bêbado pelado no tapete da sala com você.
— É um convite Sr. Min?
— É. Vem.







unfair | min yoongiOnde histórias criam vida. Descubra agora