O Protótipo Perfeito

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Era apenas um teste?


Era o que pensava diante de todas as coisas que aconteceram e a minha mente continuava a martelar naquela questão, por mais que tenha sido dito a mim para não se estressar e duvidar daquilo, eu fazia fazia exatamente o contrário, pensando naquilo com certa frequência e ainda fazendo lhe uma outra questão, "Será que existe pessoas além dele a fora no mundo?" Era isso que mais me assombrava por quê a cada dia que se passava as minhas desconfianças sobre as pessoas que cuidavam e organizavam os meus testes para saber se eu estava "Bem" estavam ficando cada vez maiores e mais difíceis de não notar.

Após tanto tempo calado só obedecendo cegamente a eles, reuni a coragem e decidi confrontar sobre tudo isso que fazem comigo e por que isso é necessário, e eles desviaram da assunto e falaram que era importante por que era algo que poderia afetar diretamente a minha saúde.

Após algum tempo depois desses acontecimentos, me veria mais uma vez sendo acordado para realizar um teste idiota e logo me levantaria com certa preguiça de meu colchão simples e olharia o quarto ao redor que seria extremamente vazio e de cor branca além de só ter como único móvel a porcaria daquele colchão, mas simplesmente suspiraria de frustação, pois não daria em nada tentar argumentar com os seus cuidadores.

O meu pensamento seria logo interrompido quando a porta do seu quarto seria aberta e poderia se ver um homem de jaleco branco e estatura mediana que ele já conhecia e o chamava de "John" devido a ter ouvido algumas vezes a partir da porta uma conversa entre os seus cuidadores o chamando assim mais ninguém além dele mesmo saberia desse fato já que ele só estava ali para fazer mais uma série de exercícios.

logo ele indicaria com cabeça em um movimento para seguir ele que seria logo entendido por mim que me levantaria e seguiria o cuidador em silêncio enquanto nos moviamos por um corredor mal iluminado e mal cuidado junto com um cheiro de putridão, que logo me incomodaria muito ao ponto que eu tentaria parar o cheiro cobrindo as mãos no nariz.

O médico olhava com os olhos em cada movimentos que ele fazia tendo uma certeza de que eu não poderia fugir da experimentação, assim ele daria um suspiro enquanto parava de andar na frente uma porta enferrujada que já estaria aberta e se viraria para mim falando o seguinte:

- Olha Lonny, o teste de hoje será um tanto quanto diferente das outras vezes mais se você sobreviver rapaz ganhará uma ótima recompensa...

Após a fala John lamberia os seus lábios com a língua de uma forma maliciosa e tudo aconteceria de forma tão repentina que só fui pensar nisso depois que fui pego pela gola da minha camisa pelo doutor e arremessado para dentro da sala da porta enferrujada que se fecharia em alguns segundos após a minha entrada que acabei caindo exatamente com o rosto no chão, logo me recomponho enquanto me levantava resmungando sobre o por quê do doutor ter feito isso:

- Seu merda, se eu conseguir sair vivo daqui e lhe encontrar pode ter certeza que eu vou te matar seu desgraçado!

Gritaria com fúria evidente na fala, logo bufaria enquanto olhava ao redor e via pilhas de lixo extensas na sala que digamos que era a definição de extensão, a sala parecia um imenso lixão, assim por curiosidade começaria a vagar pelo local, já deduzindo que algo ali seria importante para John ter o jogado ali naquela pilha de lixo. Enquanto andava ele se perguntava o por que dali cheirar tão mal e suas perguntas seriam respondidas ao pisar com seu tênis em algo molhado e frio, seguido de um cheiro de putridão:

[P r o t ó t i p o  B l a c k L i g h t  D X - 1 1 1 8 - L]Onde histórias criam vida. Descubra agora