Prólogo

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A cor maldita que marca a minha alma, a minha mente e a minha pele.

Negra como a escuridão, me trás o vazio e o silêncio.

O carmim que suja minhas vestes alvas, tais como o homem que me pisoteia, me anestesiam por segundos.

O vazio, o silêncio.

Não sentir é tão desesperador quanto satisfatório, que fora isso, apenas dor é o que resta. Meu torpor é o refúgio para evitar a realidade que me encontro.

A exaustão me consome.

Só me resta o vazio, tão escuro quanto minha pele.

O motivo de estar aqui.

O motivo de me fazer sentir.

E sentir apenas dor.

ORAI POR NÓS, SANTO CRISTOOnde histórias criam vida. Descubra agora