Apresentação

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Dia 28 de janeiro de 2078,

- Olá, eu me chamo Flynn Fergunson, tenho 29 anos e não faço a mínima ideia de se isso algum dia vai ser encontrado ou se ainda existe algum ser humano existente nesse planeta além de mim. Sinceramente eu estou escrevendo esta espécie de diário pra tentar não enlouquecer. Pelas minhas contas, hoje fazem 4 anos desde que tudo começou a acontecer e eu gostaria de deixar tudo relatado, para que após a minha morte, se caso algum dia isso for encontrado por alguém esta pessoa saber de tudo o que a geração passada passou, ou eu passei, mais especificamente.
Agora chega de enrola, e vamos começar.
- Eu acho que não existe mais ninguém além de mim vivo, e eu vou te contar o por quê. A quatro anos atrás a usina elétrica que ficava situada em entre o centro de Nova York e o Brooklyn, explodiu e liberou grande quantidade de radiação e de outros gases extremamente tóxicos, tão grande que foi capaz de matar mais da metade da população dos estados unidos em apenas um mês. Não se sabe ao certo o que realmente aconteceu para ter havido a tal explosão e ter causado o desastre que foi capaz de extinguir toda a humanidade e me deixar sozinho aqui.
Eu tinha filhos, tinha uma esposa, meus pais ainda eram vivos e cheios de saúde. Mas eu os perdi.
Após a explosão, cerca de uma semana depois, começou a ser noticiado grande número de pessoas doentes, com náuseas e vômito por estarem precisando de ser internadas por não estarem conseguindo manter-se de pé por imensa fraqueza provocada pelos vômitos.
Alguns dias depois, foi noticiado que essas pessoas tinham tido crescimento de tumores sob a pele repentinos, coisa de noite para o dia. E com isso também foi noticiado o grande número de pessoas que haviam dormido e que havia falecido durante o sono, algo de se deixar pessoas aterrorizadas e descrentes com saúde pública, mesmo com os nossos hospitais e nossa saúde sendo uns dos melhores do mundo. E com isso, pessoas começaram a abandonar os Estados Unidos, achando que era algo do nosso país que estava matando as pessoas. Logo depois de algumas semanas o números de mortos só subia, sendo por pessoas que morriam durante o sono ou por estarem internadas, desenvolverem tumores e feridas na pele em que podia se ouvir os gritos apavorados e doloridos dos atingidos quando se passava do lado de fora de qualquer hospital.
Eu comecei a perder minha família dois meses após o início de tudo, meu pai foi o primeiro e um dos que mais sofreu. Desculpe por não ter conseguido te ajudar pai, antes eu não entendia tudo o que havia acontecido e não sabia como agir ante toda aquela situação em que estávamos passando com meu irmão Julian, desculpe por não ter te salvado. Eu queria ter te salvado, mas acho que não adiantaria de muita coisa.
- Depois eu te conto mais sobre tudo o que aconteceu, agora eu queria te contar um pouco sobre como andam as coisas aqui na biblioteca, a escadaria enorme da entrada continua bonita, cinza e livre, com o mesmo ar de prédio de negócios que a faxada sempre me arremetia quando a alguns anos eu passava por aqui antes de ir ao trabalho e ficava observando toda a arquitetura incrível que esse lugar possui, não é atoa que agora eu moro aqui é engraçado que eu achava esse lugar bem maior hahaha. Preciso ir procurar algo para comer, amanhã eu te conto um pouco mais.

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