Prólogo

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Seis da manhã, alarme tocando, mal humor na certa. Foi assim que Louis Tomlinson acordou, seu cabelo castanho claro numa completa bagunça e sua expressão não é das melhores já que suas olheiras estam mais aparentes do que nunca. Seu mal humor fica mais notável no momento que ele desliga o alarme com socos e, não podia faltar, com xingamentos murmurrados.

Seu andar até o banheiro minúsculo do outro lado do corredor é preguiçoso, tanto que seus pés se arrastam; suas necessidades matinais são efetuadas com sucesso mas sua raiva contínua não diminui. É capaz de ter aumentado quando ele teve que escolher entre a gravata azul capri ou azul oscuro, mas por fim ele optou por azul bondi, sem questionamentos, ele vestiu sua melhor roupa social, a qual é uma branca de linho; quem o observa de longe até se assusta com seu perfeccionismo com as cores, mas ele nem sempre foi assim, sua família o criticava por ser desajeitado. As críticas o transformou nessa máquina que tenta ser perfeita vinte quatro horas por dia.

[...]

Seu caminho até seu detestável emprego foi tranquilo, ele havia comprado a nova edição de caça palavras, a qual tinha que completar os espaços com a palavra ‘caça palavras’ em vários idiomas. A inteligência de Louis estava sendo testada naquele momento. Ao adentrar o prédio cheio de andares do centro da cidade, ele cumprimenta o recepcionista careca — que estranhamente sempre está vendo algum documentário com uma carranca —, ele entra no elevador, que sempre está lotado, e aperta no botão para o décimo andar e até aproveitou para olhar os botões já apertados e viu que ele iria descer os andares e subir umas três vezes até chegar no seu andar. De novo atrasado. Seu dia começou muito bem.

[...]

— Atrasado, Tomlinson. — diz seu chefe quando ele sai do elevador com os ombros curvados em demonstração de cansaço, e ainda era oito horas da manhã, ele viu o assistente do seu chefe deixar uma papelada na sua mesa e seus olhos se arregalaram e ele correu até sua mesa, a qual tinha uma divisória.

— Charles, o que é isso aqui? — diz Louis se apoiando na sua mesa olhando indignado para o rapaz baixo à sua frente.—  Eu já assinei essa mesma papelada ontem.

— O chefe acabou destruindo aquela outra papelada, ele quer que assine tudo de novo.

— Mas que-

Ele conteve o xingamento enquanto observa Charles dando as costas e se dirigindo para sua sala. Louis puxa seu cabelo para trás enquanto direciona uns quatro xingamentos para seu chefe imprestável, ele ainda se pergunta como esse homem alcançou seu cargo com tamanha estupidez. Tomlinson senta na cadeira, a qual grunge um pouco, ele se aproxima da mesa e passa a assinar aqueles papéis novamente, um suspiro escapa de seus lábios finos — e secos, afinal, a última vez que bebeu um copo de água foi em casa após escovar seus dentes.

Um pergaminho cai em sua casa, é possível ver umas faíscas em volta do papel, Louis franze o cenho e olhe em sua volta esperando alguém rir e lhe dizer que é alguma brincadeira, mas, bem, ninguém fez isso. Ele pega o papel com cuidado para não se queimar, quando ele lê o que tem escrito, revira os olhos.

“De novo essa palhaçada”, pensa ele.

Fazia duas semanas que ele estava recebendo umas mensagens desse tipo, primeiro foi na cafeteria, depois em casa, até no cocô do gato dele apareceu, e agora no trabalho. Que diabos, da onde está vindo isso? Ele amassa o pergaminho e joga no lixo, mas em questão de segundos, um rapaz negro alto, com um porte de jogador de basquete, aparece ao seu lado, ele está vestido como se fosse um carteiro, — tanto que Tomlinson percebeu até os shorts curtos de carteiro que com certeza não caíram bem nesse cara.

— Você é Louis William Tomlinson? — pergunta ele olhando para um papel e uma caneta na sua mão direita assinando algo, sua expressão era impaciente enquanto esperava a resposta do outro.

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⏰ Última atualização: Jan 07, 2020 ⏰

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2080 - Fanfic Larry StylinsonOnde histórias criam vida. Descubra agora