Cap. 28 - A obscura revelação

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Ola amores, chegou mais um Cap frasquinho pra vocês, onde muitas revelações irão acontecer, não esqueçam de votar e também dos meu comentários.. okay?
Agradeço hoje elas: Lily Caroline, Tallita Kemilli e Jooana Turino.. obrigada queridas.....

Bjinhos D.L
Boa leitura :)
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Estava tão escuro e minha cabeça doía tanto, como se tivesse levado uma grande pancada. Por sorte conseguir abrir aos poucos os olhos.

Havia um cheiro insuportável, parecia que estava no próprio esgosto. Se bem que acho que até o esgoto cheirava melhor que aquilo.

As infiltrações, deixavam o ar ainda mais tenebroso, além de fazer um frio desgraçado. Consegui avistar um fiozinho de luz que brilhava de uma pequena janela no topo da parede.

Tudo aquilo parecia tão real, que não podia ser mais um de meus pesadelos. Eu simplesmente conseguia sentir tudo, o frio, a dor, o medo, tudo!

Espera aí... onde estou?

Após segundos tentando descobrir o que me levara a pensar que não se tratava somente de um sonho ruim, me veio a cabeça que aquilo tudo podia ser real, e não coisas fictícias de minha imaginação.

Ao pensar assim, um calafrio passou por minha espinha que subiu com rapidez até o topo da minha nuca, aquilo não era bom, aliás não era nada bom.

O desespero tomou conta do meu ser, e já nem sabia o que mais me incomodava.

Levantei desesperada daquilo que a poucos segundos chamara de cama (um colchão sujo, mau cheiroso, e já bastante gasto), em pé, senti que não demoraria muito para colocar pra fora tudo o que havia comido, o enjoou e mau-estar se fizeram presente em meu estômago,  junto ao odor do lugar, que também colaborou.

- Meu Deus, como vim parar aqui? Que inferno é esse?  Perguntei-me.

Não lembrava exatamente de nada que havia acontecido, de repente estava em casa, depois lembro apenas que recebi a ligação, e aí não lembro de mais nada, e agora estou aqui.

Como será que vim parar aqui? Será que estou sendo manipulada novamente pela minha imaginação? Mas isso parece ser tão real, como pode? De todas as maneiras encontradas, o meu maior medo seria que tudo isso fosse real mesmo.

Vi que tudo aquilo podia piorar, e que realmente não estava sonhando, o que pra mim era assustador, percebo minha real situação, quando avisto a chuva caindo lá fora, e respingos dela entrando pela janela e  derramando sobre minha pele.

O pavor se tornava cada vez palpável, e eu sentia desde o princípio dos meus pesadelos, que algo ruim estava pra acontecer, será que era esse meu destino? Mas como posso descobrir, se mal sei onde estou?

Saí tentando encontrar algum alugar onde pudesse fugir desse inferno, porém, o que encontrei foram apenas entulhos espalhados ao chão, e também uma escada que me mostrava, que eu podia estar no porão de alguma casa.

- Hã? Porão? - fui juntando as peças do quebra-cabeça. O que me levaria a entrar em um porão? Não lembro de ter... - Oh não! Oh não! Será? Será q-que fui se-sequestrada? Mas não tenho nada de valioso a levar, como isso pod.. antes mesmo de terminar a frase, lembrei - eu não tenho, mas Dniel tem, esta aí, era disso que ele tanto queria me livrar, era isso que ele tanto temia, agora as coisas se encaixavam perfeitamente, esse era o motivo dele ter nos levado para fora do Brasil, tudo se encaixa, como não pensei nisso antes. Mas quem será que poderia ser capaz de tanta crueldade? Quem? E Nick? Meu Deus, onde está? Foi raptado também? Os pensamentos se embolavam em minha mente e já nem mais conseguia pensar, a cada pensamento, minha frustação e pavor aumentavam. O medo de morrer era visível e maior que qualquer situação já vivida.

Sei que poderia não ter o amor de Daniel, ou das pessoas que amava, mais não podia morrer, não ainda, havia construído muitos planos pro meu futuro, não podia perde-los assim.

Queria ao menos poder realiza-los.

Tentei de todas as formas possíveis encontrar algo que me levasse para fora daquela prisão, mas não obtive sucesso.

O frio se tornava cada vez mais forte, e já estava a ponto de me tornar uma própria pedra de gelo, tirando o odor que me trazia ânsia de vômito a cada 2 segundos.

Estava sendo a pior sensação da minha vida. Aquele escuro, que a qualquer momento me trazia sensações estranhas, e o terrível medo de  insetos, que haviam milhares deles por lá. E sem falar na fome que estava sentindo. Minha barriga estava praticamente enconstando na costa.

Por horas fiquei na mesma posição, sentada abraçando os próprios joelhos, na tentativa de encobrir o frio. Mesmo com calça e blusa comprida, o ar era insuportável.

Ao tentar levantar novamente, para buscar uma saída, um barulho saiu da fechadura da porta.

Estava em pé, quando ouvi uma voz rouca, bastante conhecida .

- Ora, ora, ora, vejo que a Sra adormecida acabou de acordar de seu sono profundo - após pronunciar a frase, soltou uma gargalhada pavorosa, que novamente me trouxe calafrios.

- O-o que você quer comigo? - perguntei com a voz trêmula.

- O que quero com você gracinha? Tudo! Quero que faça tudo, quero amarrar você, e fazer tudo o que eu quiser, e claro, sem ouvir uma so palavra sua. Irá ficar tão calada que so vai sentir a pressão, de eu estar dentro de você.

Aquilo poderia ser bem mais que um pesadelo, estava mais assustada que nunca, aquelas palavras foram ainda piores, do que qualquer coisa que já presenciei.

- Mas claro, sei que ainda está cansada e com fome, primeiro lhe darei de comer e beber, e o mais rápido possível, sairemos do Brasil, e assim, você será minha, somente minha, e fará tudo o que eu pedir - sua voz rouca me fazia tremer as pernas, era tão horrenda, que ali mesmo teria morrido, se não houvesse motivos maiores para ter esperança.

- Nunca serei sua, nunca! - berrei mais alto que pude.

- Você é minha, e de mais ninguém, sua vadia desgraçada - deu-me um tapa que me fez cair ao chão.

- Não sou, nunca serei - disse com a ira pulsante em meu peito.
- Olha sua imbecil, não ouse, nem por brincadeira, me desafiar, posso ser muito pior do que estou sendo agora, posso até matar você, e esquecer de ainda ter piedade, e também como posso matar aquele franguinho do seu irmão, e aliás, ficará com fome, depois dessa afronta - disse a apontando o dedo em minha direção.

Ao dizer isso, saiu, deixando-me caída, na esperança de ser salva das mãos daquele que um dia foi meu namorado, Brad, era ele.

Tudo faz sentido agora, meus pais o odiavam e assim fizeram de tudo para deixá-lo no fundo do poço, e ele os matou, e agora quer fazer o mesmo a mim e ao Nick, ou pior.

A pancada, isso, a pancada na cabeça, realmente recebi uma, agora tudo faz sentido, ele deveria estar em casa na hora da ligação, é so o que lembro, devo ter desmaiado, e assim me trouxe até aqui, isso!

Preciso fugir daqui, preciso muito!

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E aí meus amores o que acharam? :D estão gostando?
Obrigada pelo carinho de todos.. até a próxima.. bjinhos..  não esqueçam de ler, comentar e votar em "Virou Amor", minha nova estória e "Tre Love", obra da minha amiga LeeCarvalho.. beijos

D.L

De Repente AmorOnde histórias criam vida. Descubra agora