CAPÍTULO 11 LÚCIOS VOLTA AO PASSADO PARTE 1

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SEM CORREÇÃO CONTEM ERROS.

LÚCIOS CAPÍTULO 11.

SETE ANOS ATRÁS

-Seu filho da puta desgraçado, além de tomar nossas casas expulsar das nossas terras é um estuprador. Eu vou acabar com você, por sua culpa minha irmã nunca poderá gerar um filho, e eu vou fazer o mesmo com você, sua origem imunda termina hoje.

Eu juro que eu não sabia do que ele estava falando, eu nunca em toda a minha vida encostei em uma mulher intimamente. Ainda mais para cometer um ato nojento como o estupro, aquela situação era tão surreal, a única coisa que consegui dizer foi que eles estavam loucos ou drogados, que aquilo era uma sandice, loucura.

-Não finja de inocente e de que não sabe do que estou falando, ela era apaixonada por você, todos na fazenda sabia ela vivia suspirando pelos cantos, depois que tomou nossas terras fomos trabalhar na Santa Ana, e minha irmã foi chamada para fazer a limpeza na sede.

-Eu não sei do que está falando, solte me agora! Eu nem me lembro da sua cara muito menos da sua irmã, deve ser outra louca como você. Ele pegou nos poucos cabelos que eu tinha e puxou querendo arrancar na unha, aquilo não me assustava meu pai fez coisa pior e sobrevivi.

-Eu refresco sua memória, ela se chama Denise uma moça ruiva com sardas no rosto, ela tinha um sorriso lindo, mas você tirou tudo dela, seu desgraçado. Meu rosto foi cuspido quando ele terminou de falar.

Num estalar de dedos o rosto da criatura veio a minha mente, quantas vezes aquela louca tentou me seduzir, chegou ficar nua e se deitar debaixo das minhas cobertas e me agarrar dormindo. Outra vez invadiu meu banheiro, eu a despedi e proibi a entrada dela e de pessoas para o serviço da casa quando eu estivesse, ela escrevia cartas obscenas cheias de malicia e luxúria, eu queimava todas.

Era um pesadelo aquela desgraçada, eu me sentia enojado, detestava mulheres oferecidas e de olhar maliciosos de cobiça, eu tinha repulsa, ao contrário de Cezar que gostava desse tipo fácil.

Eu não o julgo nada contra quem gosta, mas no meu caso, eu não quero prefiro manter distância.

-Ela está mentindo aquela puta oferecida eu nunca a toquei, é uma mentirosa, me solte ou irá se arrepender. -Não está em posição de fazer ameaças, eu sou a ameaça aqui.

Ele pegou um canivete no bolço e passou na minha face, fazendo um risco fino de sangue pelo caminho percorrido, o cheiro se instalou na minha corrente sanguínea, meu coração começou bombear com força e rapidamente.

-Não abra sua boca para falar dela, não a ofenda seu miserável ela era pura e ingênua e você a destruiu. Eu prometi a ela que iria forçar você se casar com ela para reparar seu erro.

-Nunca, jamais me casaria com uma serpente, eu prefiro a morte.

-Eu sabia que iria recusar a proposta, ela era virgem, inocente e foi deflorada por você, ela ficou sumida por dois dias, perdida na mata nas suas terras você a usou do jeito que bem quis, eu a encontrei quase morta as roupas rasgadas sujas de sangue havia uma peça de roupa sua com ela para ser exato uma camisa.

Mentira, foi a última palavra que saiu da minha boca, meu saco escrotal foi chutado, a dor foi esmagadora eu mordia meus   dentes os rangidos iam diretos aos meus ouvidos, me debatia, mas os desgraçados não soltavam eles riam, e o infeliz não parava de me agredir, ele me sentenciou foi o juiz e o carrasco.

Socos murros e ponta pés eram dados em todas as partes do meu corpo, sem contar os insultos.  Não tive ao menos o benefício da dúvida, era tanto ódio que emanava que dava para sentir no ar. 

O Cheiro do pecado completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora