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Bom dia amores... aqui acaba a maratona... espero que tenham gostado ❤️😘


Helena: Pretende ir? Alice... não quero que vá... por favor minha filha, eu nunca lhe pedi nada... mas agora peço... fique aqui, por favor - ela pegou a caixa e guardou outra vez no bolso.

Alice: Para quê mãe? Para te ver sofrendo... sendo empregada do homem que a Sra ama?... não mãe... eu não sou masoquista... me desculpe... se a Sra gosta de sofrer, eu não... vem comigo... vamos sair daqui... o que eu ganho, dá para vivermos bem.

Helena: Está bem... eu irei com você... mas quero que fique aqui... até que ele melhore, que se restabeleça... entenda que não posso deixá-lo dessa forma... se você ficar esse tempo... eu vou com você - ela engoliu em seco.

Alice: Não posso me dar o luxo de abandonar o emprego que eu tenho - a olhou - está me pedindo isso, porque sabe que não ficarei... sua sina é sofrer presa ao lado dele - tinha lágrimas nos olhos - vir aqui... foi um grande erro... nunca irá dar preferência a sua filha... não enquanto se iludir com uma vida feliz ao lado dele - falou e saiu correndo para o jardim.

Nesse momento Heriberto havia acabado de chegar e caminhava para entrar na casa. Ele sentiu aquele frágil corpo se chocar com o seu e a segurou, sem deixar de lhe olhar.

Alice: Me desculpe - ela falou se afastando e enxugando as lágrimas - eu não quis - ela o reconheceu assim que levantou a cabeça.

Helena: Alice volte aqui minha filha... sabe que não é isso - ela viu os dois juntos e respirou fundo - olá Heriberto... teve alguma notícia? Essa é Alice, minha filha e sua meio irmã.

Heriberto olhava aquela jovem e logo viu Helena.

Heriberto: Está tudo bem - olhava para sua irmã - Alice muito prazer - ofertou a mão - já deve saber quem sou - sorriu - soube à pouco que tinha uma irmã... seja bem-vinda à família - olhou Helena - acabei de passar lá... graças à Deus ele está se recuperando... a pressão já baixou, não o quanto eu quero... mas já está evoluindo.

Helena colocou a mão no peito.

Helena: Que bom...

Alice: É um prazer te conhecer Heriberto, mas diferente do que pensa, eu não vim aqui para fazer parte da família... e sim para buscar a minha mãe... sou cardiologista e como médica, posso ver o caso do seu pai - ela enxugou as lágrimas - mas pelo que vi, minha mãe não quer ir comigo, não sei porque ainda deixo isso me afetar.

Heriberto: Pode me acompanhar para conversarmos um pouco? - à olhava.

Alice balançou a cabeça concordando e saiu com ele.

Helena rezou, para que Heriberto pudesse mudar um pouco do gênio da irmã.

Heriberto: Fique à vontade - abriu a porta do escritório, ela entrou e ele em seguida - eu sei perfeitamente como é crescer sem os pais - foi direto - não é porque levo o nome dele em meus documentos, que tive o meu pai... sei toda a raiva e ao mesmo tempo a tristeza que sente... ele afastou todos... depois que minha mãe faleceu, ficou frio... ele não sabia que você é filha dele... descobriu ontem... e acredite Alice... se ele soubesse, você teria ficado ao seu lado... pode confiar em mim... falar tudo que sente... creio que seja tudo semelhante, ao que enfrentei durante toda minha vida.

Alice: Não sabe de nada... olha não quero discutir com você, mas até os seis anos de idade, eu achei que era filha da minha tia e idolatrava ela, porque ela era tão carinhosa, me dava tudo que eu precisava... aí descobri que não, que a mulher que eu acreditei ser minha mãe, era na verdade minha tia... olha é tudo muito confuso, mas você sempre o teve, bom ou não ele estava aqui... desculpa pela forma que lhe falei, não quis ser grosseira.

Te Amo y Te Amo - Victoria y Heriberto (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora